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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Mais da metade dos brasileiros está satisfeita com local em que vive

De acordo com a Ipsos, 61% dos entrevistados afirmaram morar em lugares satisfatórios


Rio de Janeiro - Mais da metade dos brasileiros está satisfeita com os locais onde vivem. Pelo menos é o que indica um estudo da Ipsos, que mede o grau de satisfação dos residentes de 23 países do mundo em relação à região em que moram. De acordo com a pesquisa, 61% dos entrevistados brasileiros julgaram o local onde habitam satisfatório. O levantamento também destaca quais as três principais prioridades desejadas para desenvolver suas comunidades.

No caso dos brasileiros, aparecem com destaque serviços de saúde (62%), oportunidades de trabalho (56%) e nível de criminalidade (56%). A Holanda é o país com residentes mais satisfeitos (85%), seguida por Canadá (83%), Austrália (82%), Índia (76%), Alemanha (74%) e Estados Unidos (73%). Os menos satisfeitos com as áreas em que vivem são os sul-coreanos (34%), os húngaros (45%), os japoneses (46%), os chineses (48%) e os russos (49%).


Ronaldo será executivo do grupo WPP

Holding lançará empresa ainda neste ano com jogador do Corinthians como presidente. Estratégia busca atender demandas da Copa do Mundo de 2014

São Paulo - O futuro de Ronaldo "Fenômeno", após o jogador abandonar as chuteiras, terá escritórios e negociações como pano de fundo. Isso porque o jogador será o presidente executivo de uma nova empresa do Grupo WPP, com foco no esporte e entretenimento e missão de preparar o "terreno" para a Copa do Mundo de 2014, que acontecerá no Brasil.

A sede da empresa, que deve ter o número "9" (o da camisa de Ronaldo) no nome, será em São Paulo, mas a atuação terá alcance internacional, oferecendo suporte a todas as empresas da holding mundo a fora. O lançamento deve ocorrer entre o final de agosto e início de setembro deste ano.

Os detalhes foram passados por Sérgio Amado, presidente do Grupo Ogilvy no Brasil (de onde surgiu a ideia), que está à frente das negociações. Segundo o executivo, a proximidade da agência com o jogador, conquistada principalmente após o lançamento da página no Twitter "ClaroRonaldo", facilitou o início das conversas, no final de 2009. Depois disso, o jogador foi apresentado, em maio deste ano, a Martin Sorrell, presidente do WPP, em evento sobre as oportunidades do esporte, no Rio de Janeiro.

Amado explica que até o final do contrato de Ronaldo com o Corinthians, que termina em 2011, o jogador será presidente da empresa, mas não exercerá cargo executivo. Nomes para essa ocupação ainda estão sendo estudados. "Ronaldo passará a ser um executivo assim como eu, oferecendo seu expertise para a criação de projetos para as marcas do grupo. Não haverá nenhuma relação com a utilização do jogador como garoto-propaganda das ações", afirma, dizendo ainda que essas transações continuarão a ser negociadas pelos empresários do Grupo R9, de Ronaldo.

Mesmo que o jogador tenha somente uma relação empresarial com a nova empresa, é inegável que ele emprestará o prestígio internacional de sua imagem para o negócio, afinal, o nome Ronaldo vende, e muito. Até hoje, seus principais contratos de patrocínio pessoal - como Ambev e Nike (que está com o jogador desde que ele tinha 18 anos) - mantêm os valores praticados quando ainda ele jogava na Europa. Além disso, ele é um dos garotos-propaganda mais queridos do País, realizando trabalhos para Claro, Brahma e Bozzano. Nem o caso polêmico com travestis, ocorrido em meados de 2008, chegou a abalar significadamente sua imagem.

Maior goleador da história das Copas do Mundo, três vezes eleito o melhor jogador do planeta pela FIFA, o jogador também apareceu em episódio da famosa série "Os Simpsons", mais um exemplo de sua popularidade na mídia.

COI e Procter & Gamble firmam acordo de patrocínio

Empresa americana decidiu se tornar a 12ª patrocinadora da entidade após experiência bem sucedida nos Jogos Olímpicos de Inverno este ano

Londres - A multinacional americana Procter & Gamble (P&G) assinou hoje em Londres um acordo de patrocínio com o Comitê Olímpico Internacional (COI) que se estenderá durante os próximos cinco Jogos Olímpicos, até 2020, incluindo as disputas de inverno.

O acordo aconteceu após a experiência da empresa como patrocinadora dos Jogos Olímpicos de Inverno de Vancouver (Canadá), que foram realizados em fevereiro deste ano, segundo disse o representante de marketing da P&G, Marc Pritchard, durante o evento de apresentação da parceria.

De acordo com Pritchard, a companhia aumentou suas receitas em US$ 100 milhões graças ao trabalho de patrocínio na competição deste ano.

O presidente do COI, Jacques Rogge, por sua vez, indicou que 90% do dinheiro investido pela P&G será destinado aos Comitês Olímpicos nacionais.

Rogge expressou sua "felicidade" e "orgulho" por ter conseguido que a companhia americana se una a uma relação de 11 grandes patrocinadores dos Jogos Olímpicos, entre os quais figuram empresas como Coca-Cola, McDonalds, General Electric, Samsung e Panasonic.

"Tenho certeza de que a P&G se beneficiará da colaboração, já que os Jogos indicam que a empresa vai chegar a uma audiência em massa, de milhões de espectadores no mundo todo", acrescentou o presidente do COI.

Além disso, a multinacional continuará um programa que começou em Vancouver com o qual a empresa contribuirá para que familiares dos atletas possam se deslocar até as cidades onde é realizada a Olimpíada para "apoiar e estar ao seu lado nesses momentos tão importantes".

Através do programa, a empresa se encarregará das despesas de viagem e de manutenção dos familiares nas sedes dos Jogos.

Omo coloca GPS em embalagem para apresentar nova versão

Unilever investe R$ 40 milhões para fortalecer a marca líder de mercado

São Paulo - A necessidade e a criatividade da Unilever de chamar a atenção da consumidora para uma nova versão de Omo foi, e vai, longe. Ao custo de R$ 15 milhões, a marca coloca na rua a partir da semana que vem uma campanha de mídia, ações no ponto-de-venda, na internet e uma promoção com uma mecânica inovadora. Caixas de Omo terão, além do sabão em pó, um GPS que apitará quando chegar à casa do consumidor, que ganhará uma máquina de filmar digital para gravar momentos de aventura que a marca proporcionará em um fim de semana.

A ação faz parte do investimento de R$ 40 milhões em marketing neste ano que tem como objetivo criar valor para a marca e fazer com que a sua participação de mercado continue alta. Em 2009, Omo detinha 49,4%. Até junho de 2010, o número já chegou a 50,8%, segundo dados da Nielsen fornecidos pela empresa. Para isso, a aposta é o novo Omo Multiação Partículas de Extra-Limpeza, resultado de dois anos de pesquisas para atuar na remoção de manchas.

Criada pela agência Bullet, a mesma que colocou 10 mil iPods no palito da Kibon, a promoção "Experimente Algo Novo com Omo" é uma operação de guerra. O projeto nasceu depois de quatro meses de planejamento e testes envolvendo 60 pessoas. Trinta e cinco pontos de monitoramento espalhados pelo Brasil acompanharão o trajeto de 50 embalagens com um dispositivo de GPS dentro, sem alterar o peso ou causar a percepção de que há algum objeto, além do sabão em pó, ao balançar o produto.

Inovação na caixa

Ao perceber a saída da embalagem do ponto-de-venda, uma equipe vai até a casa do ganhador para promover uma grande surpresa. "O consumidor precisa ser impactado de uma forma diferente", destaca Fernando Figueiredo, Presidente da Bullet. "É um vale-brinde ao contrário, pois vamos atrás do ganhador", completa. "Nosso objetivo é ser uma marca que puxa a inovação", afirma Regina Camargo, gerente de marketing de Omo.

Liderar a categoria é uma das missões de Omo, que está presente em 80% das casas dos brasileiros e é responsável por 1/4 das vendas da Unilever no Brasil. A campanha de ativação do novo produto é resultado de uma pesquisa global realizada em quatro países, incluindo o Brasil, que revela que os pais daqui são mais receosos em dar liberdade aos filhos e, pela primeira vez, expõe o olhar das crianças sobre novas experiências.

Cerca de 82% dos entrevistados alegam que a preocupação com que as crianças não se achuquem é um impedimento na hora de deixá-las experimentar coisas novas, frente a 69% dos pais entrevistados na Argentina, França e Reino Unido. Em contrapartida, as crianças anseiam cada vez mais por novas experiências e brincadeiras fora de casa - 31% das entrevistadas citaram: "estar ao ar livre" e "viajar a terras distantes" como atividades que sonhavam em fazer. No Brasil, "viajar a lugares distantes", como Disney World, e fazer coisas simples, como "ir à praia", lideram as preferências segundo o estudo "Tente Algo Novo", encomendado por Omo, com 800 crianças, de 8 a 13 anos, acompanhadas dos pais.

Pesquisa, web e concorrência

"Uma das razões pelas quais, muitas vezes, os pais não dão liberdade para as crianças experimentarem algo novo e diferente está no receio de ter trabalho dobrado para lavar as roupas que certamente ficam sujas durante essas atividades. Com base nessas pesquisas, podemos desenvolver produtos que facilitem este importante processo de lavagem de roupas, dando mais segurança e liberdade às mães", explica Regina Camargo.

Por isso, o novo Omo Multiação Partículas de Extra-Limpeza é um convite às mães para que incentivem suas crianças a experimentar algo novo. É uma extensão do conceito "Se sujar faz bem". Merchandising em programas de variedades, comerciais na TV e anúncios em revista tentarão convencer as mães disso. No meio digital, o hotsite interativo da promoção acompanhará as premiações por meio de um mapa virtual, que indicará onde foram localizados os ganhadores, assim como a foto de cada premiado.

O novo produto de Omo e as ações para ativá-lo coincidem com uma campanha da Procter & Gamble para promover o Ariel Líquido. Protagonizado pelas atrizes Fernanda Montenegro e Fernanda Torres, o comercial mostra que o Ariel Líquido penetra melhor nos tecidos e tira mais manchas. "Queremos aproximar a marca da consumidora com credibilidade, comparando ao sabão em pó", afirma Silvia Andrade, gerente de marketing de Ariel.

De acordo com a P&G, dados da Nielsen mostram que a marca Ariel tem 3,4% de participação de mercado, sendo que a versão líquida conta com 1,1% deste percentual. Com foco em ações no ponto-de-venda, e até então comparativas, Ariel busca agora, assim como Omo, tocar a consumidora pelo lado emocional, mas sem deixar de alardear seus atributos funcionais e de utilizar celebridades.

Na Unilever, estas ações não chegam a incomodar. "Respeitamos muito a concorrência e temos humildade", ressalta Regina Camargo. "Mas Omo tem uma trajetória sólida que privilegia o planejamento estratégico, com foco no produto e no consumidor, e não em ações táticas, olhando para a concorrência", completa a gerente de marketing da marca líder de mercado.

Dolce & Gabbana vestirá jogadores do Chelsea



Milão - Os estilistas italianos Domenico Dolce e Stefano Gabbana assinaram um contrato de três anos para vestir os jogadores do clube inglês Chelsea, fortalecendo sua grife no mercado do futebol.

Eles irão desenhar os trajes sociais oficiais e novas áreas do estádio do Chelsea, atual campeão inglês. A grife já veste atletas do Milan e da seleção italiana.

"Somos grandes fãs do futebol, para nós significa competição sadia, paixão intensa e muito boa disciplina", disse a dupla em nota.

Dolce torce para o Milan e é frequentador assíduo do estádio San Siro. Não foram divulgados detalhes financeiros do contrato.

O clube exige que os jogadores e a comissão técnica usem ternos azuis, a cor do time, com paletós de dois botões e gravatas da mesma cor.

Seleção de Mano Menezes dá visibilidade a novas marcas

Equipe convocada para amistoso contra os Estados Unidos inclui jogadores patrocinados por marcas pouco conhecidas do universo esportivo

São Paulo - Escalado ontem pelo novo técnico da Seleção Brasileira Mano Menezes, o time de jogadores que disputará o amistoso contra os Estados Unidos no dia 10 de agosto revela que nem só de Nike e Adidas vive o futebol. Alguns dos jogadores convocados são patrocinados por marcas pouco conhecidas até então no cenário esportivo brasileiro.

Pouco vista por aqui, a marca italiana Slam patrocina atualmente o time espanhol Racing Santander, do qual o zagueiro Henrique faz parte. O jogador é patrocinado pela Nike. A brasileira Champs, que hoje também patrocina times como o Bragantino (Brasil) e o Ibiza (Espanha), fornece material esportivo para o goleiro Renan. No ano passado, a Champs teve o contrato rescindido pelo Vasco, time que patrocinava na época, por querer andar mais do que as pernas permitem. Cansado de esperar pelo pagamento das parcelas do acordo assinado, além de ter problemas com o atraso na entrega de uniformes, o Vasco notificou judicialmente a marca.

A Topper é outra que aparece no time de Mano. Apesar de ser bastante conhecida no mercado nacional, a marca não emplacava jogadores patrocinados nas escalações da seleção há alguns anos. Há ainda a Puma, que patrocina atualmente o Grêmio, time de Victor, escalado para o jogo de agosto. Mas a briga maior fica entre Adidas e Nike.

A alemã e a americana continuam dominantes no futebol. A Nike é representada por 17 jogadores, sendo que Rafael (Manchester United), Jucilei (Corinthians) e Daniel Alves (Barcelona), pertencem também a times patrocinados pela americana. A Adidas emplaca sua marca nas chuteiras de três jogadores: Ederson (Lyon), Hernanes (São Paulo) e Sandro (Internacional). Os três jogadores vêm de times também patrocinados pela companhia ou pela Reebok, pertencente à mesma rede.

Quando se fala no patrocínio de jogadores, portanto - em que o atleta usa as chuteiras e o restante do material esportivo da marca, com exceção da camisa, - Nike sai na frente. A situação inverte-se se o ângulo for o patrocínio aos times aos quais os jogadores convocados pertencem. Nesse caso, Adidas fica com a maioria, com dez times - sendo dois da Reebok -, contra três patrocinados pela Nike.

A renovação de equipe proposta pela CBF e por Mano Menezes abre também espaço para jogadores que estavam até então distantes da oportunidade de assinar contratos publicitários exclusivos - e milionários - com marcas de renome mundial. Dos convocados, Jeferson, do Botafogo, é o único que está na vitrine. Ainda não é patrocinado por nenhuma marca.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Olympikus fecha patrocínio de time argentino

Projeto dá continuidade ao projeto de internacionalização da marca

Em linha com o processo de internacionalização, a marca Olympikus está expandindo sua presença na Argentina. A empresa fechou contrato de três anos com o Argentino Juniors, atual campeão do Clausura, um dos torneios nacionais daquele país.

A Olympikus está ainda na Argentina como parceira dos times Racing e Lanús. Nos esportes coletivos, a marca também está presente na seleção argentina de vôlei e no time masculino Bolívar, além do time de rugby Liceo Naval.

Café Pilão faz sampling em estradas do Rio

Marca distribuiu 52 mil amostras em pedágios




O Café Pilão distribuiu 52 mil amostras de 40g do Café Pilão Intenso em duas estradas da região serrana do Rio de Janeiro. A marca calcula que a ação tenha atingido mais de 100 mil pessoas nos dois últimos finais de semana. A iniciativa foi criada e planejada pela agência NewStyle e executada pela Mídia em Foco – Inteligência Indoor.

Monange Dream Fashion Tour chega a São Paulo

Evento já passou por outras 10 cidades brasileiras

O Monange Dream Fashion Tour será realizado em São Paulo no dia 7 de agosto. A 10ª etapa do evento, que é realizado pela Mega Models , patrocinado pela Monange e promovido pela TV Globo, reunirá mais de 20 modelos durante o show da banda Jota Quest. A ação será apresentada por Xuxa, garota propaganda da marca há 12 anos. O Dream Fashion Tour já passou por Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Belo Horizonte, Campinas e Vitória e encerra sua turnê no dia 13 de agosto em Recife.

Grendene Kids licencia sandálias de Moranguinho e Homem Aranha

Produtos também oferecem brinquedos para meninos e meninas

A Grendene Kids lança produtos licenciados para atrair os pequenos. A companhia desenvolveu linhas de sandálias para Moranguinho e Homem Aranha que também oferecem brinquedos. Para as meninas, a marca dá o Pula Bolhas, um pula corda com bolhas de sabão. Já a sandália do Homem Aranha vem com um óculos 3D e uma cartela de adesivos em terceira dimensão. Para completar a brincadeira dos meninos, a Grendene Kids criou um hotsite todo em 3D.

Abril Digital e Volkswagen lançam canais em sites sobre viagens

Portais tem como foco turistas que passearão de carro nessas férias

A Abril Digital e a Volkswagen lançam dois canais sobre viagens nos sites Quatro Rodas e Viaje Aqui. No primeiro, o “Tudo para sua Viagem de Carro” traz dicas sobre a revisão do automóvel, cuidados com a bagagem e sugestões de objetos para serem levados no passeio. Já o Viaje Aqui ganhou o “Viajar de Carro”. O canal tem uma seleção de dez roteiros especiais em que a estrada é o ponto alto da viagem, entre as sugeridas estão, Graciosa (PR), Itacaré-Canavieiras (BA), Petrópolis-Sana (RJ) e Porto Alegre-São José dos Ausentes (RS).

Novos notebooks HP fazem download legal de músicas

Parceria com Universal Music permite que usuários tenham acesso gratuito a um milhão de músicas

São Paulo - A HP lançou nesta manhã (21) os novos notebooks Pavilion e Envy que permitem download ilimitado de músicas durante um ano. Isso é possível devido a parceria feita com a Universal Music, na qual o usuário, por meio do site HP Music, pode baixar legalmente as músicas da gravadora.

Além disso, quem adquirir esses novos modelos também terá direito, por um ano, a fazer download de 10 músicas por mês em versão MP3. O HP Music também oferece programa de TV e rádio online, e notícias dos artistas da gravadora. Qualquer pessoa pode acessar ao site, mas só os novos computadores Pavilion e Envy poderão fazer o download das músicas.

O novo portfolio é composto por 17 produtos, incluindo atualizações nas linhas HP Envy, HP Pavilion dv5 e dv6, HP G42 e Compaq CQ42.Os aparelhos já estão disponíveis para venda e custam entre R$ 1,499 mil e R$ 7,999 mil.

Moda e comunicação

Para este lançamento, a HP convidou a estilista Simone Nunes representar em uma coleção de roupas o design da nova linha de notebooks. Foram oito peças inspiradas no desenho dos computadores. As peças ficarão expostas durante a festa que será nesta noite (21), no Club A, em São Paulo.

Para divulgar os novos notebooks, a HP está com um filme de 30 segundos na TV fechada, além de anúncios na mídia impressa e internet. "Também faremos uma forte ação nas redes sociais, que tem tudo a ver com a proposta de notebook, que é algo bem pessoal", falou Renata Gaspar, diretor de marketing da HP.

A agência mundial da HP é a McCann e para o Brasil a campanha foi adaptada pela WMcCann e ficará no ar por 10 meses. Além da campanha, a HP também lança uma promoção do Dia dos Pais, que na compra de qualquer produto HP até o dia 30 de julho concorre a cinco carros Cinquecento, da Fiat.


Antarctica leva "A Boa da Diretoria" para o Rio de Janeiro

Novidade conta com campanha que traz a assinatura "Boa é Antarctica. A cerveja da Diretoria". Centro-oeste e nordeste também terão ação

São Paulo - A Antarctica terá um novo posicionamento no mercado carioca. A partir do dia 22 de julho, a marca passará a ser a cerveja da Diretoria no Rio de Janeiro, aproveitando o comportamento peculiar dos consumidores de Antarctica e um jargão conhecido do carioca. Comerciais divulgando o novo posicionamento começam a ser veiculados esta semana no Rio de Janeiro.

Além disso, a cerveja da Diretoria será apresentada aos consumidores com peças publicitárias que vão traduzir aprendizados de pesquisas realizadas pela marca. Toda a comunicação é assinada pela AlmapBBDO.

Pesquisas desenvolvidas com os consumidores de Antarctica Pilsen mostraram que eles valorizam relações pessoais estáveis baseadas em confiança e reciprocidade, gostam de saborear a bebida com a família e os amigos de longa data, tanto em bares como em outras ocasiões. "Quem bebe cerveja Antarctica sabe o que é bom na vida, reconhece uma boa cerveja e valoriza suas origens, a família e o vínculo com as pessoas mais próximas, como os amigos de infância e os vizinhos, por exemplo. O objetivo da nova campanha é reconhecer o relacionamento deste consumidor com seus amigos próximos, que são a sua Diretoria", explica Thiago Zanettini, gerente de marketing de Antarctica.

Com a assinatura "Boa é Antarctica. A cerveja da Diretoria", a marca líder no Rio de Janeiro quer valorizar e fortalecer o vínculo com seu consumidor. Segundo dados do Nielsen, a Antarctica detém 30% de share no mercado carioca. A mudança apresentada agora é a primeira de conceito desde que a marca estreou em 2006 o slogan "BOA só se for Antarctica".

O filme Privilégios, que lança o novo conceito, estreia no Rio de Janeiro e traz o humorista Sérgio Loroza apresentando a Diretoria. Ele explica que ela é formada por uma turma gente boa e que sabe aproveitar o melhor do bar. A câmera mostra, então, os Diretores em uma mesa escolhida estrategicamente próxima a uma escada e de onde é possível perceber a mulher que está subindo. Loroza continua, em off, narrando que a Diretoria também sabe onde fica a mesa mais refrescante. O plano se abre e vê-se que estão ao lado de uma geladeira de Antarctica e sempre que o garçom pega uma cerveja da marca, a Diretoria recebe o ventinho refrescante da geladeira. A Diretoria também sabe qual o garçom que abre a cerveja mais rápido, neste momento surge o joelho, apelido do garçom, com seu abridor turbinado, abrindo uma fileira de Antarcticas. Loroza então encerra: "Diretoria é isso: amigos em torno de uma boa gelada". O filme termina com a assinatura "Boa é Antarctica. A cerveja da Diretoria". O comercial 'Privilégios' também será veiculado na região centro-oeste.

Já nos mercados do Nordeste, a Antarctica veiculará o filme Bar, que mostra uma mesa de bar animada, enquanto o locutor, em off, explica que a diretoria é o mais alto escalão do bar e ela só discute assuntos sérios. Neste momento, um dos diretores solta uma piada sobre o cabelo do amigo e outro fala do apelido de um companheiro que chega. Neste momento, um dos integrantes da mesa pede a Antarctica que está no fundo da geladeira, trincando. Quando a cerveja é servida, o locutor completa: "Diretoria é isso: reunião de gente boa em torno de uma Antarctica". A assinatura é "Boa é Antarctica. A cerveja da diretoria".

Em um segundo momento, a campanha se desdobrará para a mídia impressa, rádio e web, além de ações especiais e diferenciadas. Novos comerciais também serão produzidos durante os próximos meses. A criação da campanha é de Andre Kassu, Renato Simões, Bruno Prosperi e Marcos Medeiros, com direção de criação de Marcello Serpa, Dulcídio Caldeira e Luiz Sanches. A direção dos filmes é de Clovis Mello, da Cine.


Governadores terão R$ 1,46 bi para campanhas

Geraldo Alckmin, em São Paulo, planeja gastar R$ 58 milhões


São Paulo - Os partidos políticos já encaminharam ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a estimativa dos valores que serão gastos nas campanhas à presidência, governadores, senadores, deputados (federais e estaduais). As estratégias dos 27 candidatos a governador, incluindo o Distrito Federal, vão exigir dotação financeira de R$ 1,46 bilhão.

A campanha de Geraldo Alckmin (PSDB/SP) é a que tem o maior empenho: R$ 58 milhões. O rival Paulo Skaf (PSB/SP), que não poderá exceder sem justificativa aos R$ 50 milhões declarados, é a segunda com maior volume de recursos. Depois aparece Ana Júlia Carepa (PT/PA), com R$ 47 milhões, que disputa a reeeleição no Pará, um crescimento de 370% sobre a campanha de 2006. Com R$ 46 milhões, aparece em 4º lugar Aloizio Mercadante (PT/SP), canditado ao governo paulista após oito anos como senador.

O TSE já recebera na primeira semana deste mês os valores das campanhas à presidência. José Serra (PSDB/SP) declarou que tem intenção de investir R$ 180 milhões. Dilma Rouseff (PT/RS) estimou gastos de R$ 157 milhões. Marina Silva (PV/AC) planeja um mínimo de R$ 90 milhões. Os partidos nanicos declararam um total de R$ 37 milhões, o maior deles do PSDC (Partido Social Democrata Cristão) com R$ 25 milhões.

O conjunto de investimentos em comunicação nas eleições 2010, dos deputados estaduais à presidência, segundo especialistas, deve chegar a R$ 4 bilhões. A campanhas envolvem pessoal de telemarketing, criação, gráficas, produção de programas de televisão, assessoria de imprensa, logística, redatores, fotógrafos etc. Desde o dia 6 de julho as campanhas estão liberadas. Nas TVs os horário eleitoral gratuito começa na segunda semana de agosto.

Bombril divulga filme em resposta à suspensão do Conar

Até a noite do dia 20, comercial estava sendo veiculado no CineBombril, no Conjunto Nacional, em São Paulo

São Paulo - Em resposta à suspensão do Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) para a campanha de Bom Bril Eco, criada pela WMcCann, a Bombril veiculou filme com o mesmo mote de destacar os atributos ecológicos do produto, porém, não faz menção às esponjas sintéticas, principal concorrente da lã de aço.

Até a noite do dia 20, o comercial estava sendo veiculado no CineBombril, no Conjunto Nacional, em São Paulo.

Na última semana o Conar acolheu o argumento das empresas concorrentes 3M e Bettanin, que entraram com representação alegando que estavam tendo suas imagens afetadas pela campanha. A decisão do Conar está ligada ao fato de o filme em questão não ter embasamento para dizer que a esponja de aço é mais ecológica que as esponjas sintéticas. Segundo a Bombril, a campanha já estava fora do ar desde o início de junho.

Em comunicado, a empresa 3M afirma que recorreu ao Conar "por entender que a campanha em questão poderia suscitar ao consumidor e à sociedade a incorreta interpretação de um tema relevante relacionado ao meio ambiente".

A campanha "Bombril dá de 1001 a zero nos inimigos da natureza" é a primeira criada pela WMcCann. A campanha veiculou os filmes nas principais emissoras do país, como Globo, Record, SBT, Rede TV, Band, Gazeta e também durante a programação de canais fechado como Sony, Universal, Globo News, GNT, Multishow e Warner. Todos são protagonizados pelo ator Carlos Moreno. Em um dos filmes, o garoto Bombril contracena com o ator Paulo Silvino.

Santander investe em universitários para construir marca

Santander Universidades promove projetos de estudantes em parceria com instituições de ensino superior

Rio de Janeiro - O Santander está de olho no futuro. O banco investe em ações voltadas para universitários com o objetivo de oferecer alternativas para que os jovens possam se desenvolver profissionalmente. O investimento não é só no Brasil. O Santander promove a integração dos jovens universitários com o mercado de trabalho em outros 13 países com o objetivo de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e equilibrada e, claro, para ter clientes cada vez mais envolvidos com a instituição.

O projeto Santander Universidades engloba professores e funcionários de Instituições de Ensino Superior. Já o perfil dos que participam segue características que o banco prefere dar prioridade, como os alunos que têm alta performance acadêmica com limitações de recursos financeiros.

Para reforçar sua presença no meio acadêmico, o Santander investirá € 600 milhões em projetos de apoio ao ensino superior nos países em que atua até 2015. Em entrevista, Jamil Hannouch, Vice-presidente do Santander Universitário, explica que o objetivo do banco é construir a marca de forma que seja a mais reconhecida e atrativa do mercado financeiro e se tornar referência na sociedade atuando em sintonia com públicos estratégicos como os estudantes.

Qual é a representação dos universitários para o banco?

Jamil Hannouche - O nosso compromisso com a educação começa por dedicar uma atenção especial para o público que contribui com o futuro do país. Os universitários são um dos principais pontos de atenção do Santander Universidades. Nessa fase da vida, uma das grandes tarefas é conseguir administrar trabalho, estudo e lazer. Devido a isto, eles tentam harmonizar suas vontades e desejos com seus deveres e responsabilidades, demonstrando um maior interesse por aquilo que lhe dê base para sua formação futura e que, ao mesmo tempo, lhe proporcione prazer. Por isso, temos um papel fundamental na vida dos universitários: o de orientador financeiro.

Que tipo de estratégia de relacionamento o banco desenvolve para eles?

Jamil Hannouche - O Santander acredita que o investimento no ensino superior é a forma mais direta e eficaz de apostar no desenvolvimento dos países em que o banco está presente. Por meio da Divisão Global Santander Universidades, o banco reforça seu compromisso com a comunidade acadêmica a partir de uma rede de relacionamentos que reúne mais de 360 instituições superiores de ensino conveniadas no Brasil e mais de 850 universidades conveniadas no mundo.

Criado em 1996, o Santander Universitário é um programa de colaboração com as universidades que firma uma aliança entre a comunidade acadêmica e o banco. Desde sua criação, investimos R$ 2 bilhões com a concessão de mais de 70 mil bolsas de estudos. Por acreditar no potencial destes universitários, criamos o Plano de Apoio à Educação Superior (PAES). Assim, o Santander investe em projetos universitários como bolsas, intercâmbio cultural, ciência, inovação, empreendedorismo, incentivo à pesquisa e à mobilidade de alunos.

Quais são as características e adequações de ações para este público?

Jamil Hannouche - Nos relacionamos com os universitários com uma linguagem direta e diferenciada. Oferecemos produtos e serviços com condições adequadas ao momento de vida deles, oferecendo orientação financeira, informações institucionais e iniciativas de apoio à educação, como programas de bolsas de estudo, cátedras e espaços digitais, além de produtos e serviços disponíveis para toda a comunidade acadêmica. O Portal Santander Universidades disponibiliza a seção "Alunos" com notícias, promoções especiais e outras novidades.

Em que ano foi criado o Prêmio Santander Universidades?

Jamil Hannouche - Os Prêmios Santander Universidades foram lançados em 2005 com o objetivo de estimular a atitude empreendedora, a pesquisa científica e apoiar a extensão universitária. Este ano, reformulamos os Prêmios para impactar toda a cadeia de valor da educação: alunos, jovens profissionais, professores e Instituições de Ensino Superior com a premiação total de R$ 1 milhão. Nesta edição, todos os participantes serão contemplados com um curso on-line de empreendedorismo certificado pela Babson College.

Como esta iniciativa pode melhorar a imagem da marca?

Jamil Hannouche - Nosso objetivo com os Prêmios Santander é promover o empreendedorismo, a pesquisa científica e as práticas sustentáveis. Isto reforça os atributos da marca Santander no que se refere à própria sustentabilidade, uma vez que iniciativas como esta projetam nossa visão de futuro, que vê a educação como um pilar estratégico capaz de transformar este país e de acelerar ainda mais o nosso crescimento. Contribuir e trabalhar junto com a sociedade está no nosso DNA e acreditamos que só dessa maneira nossos resultados financeiros se tornarão sustentáveis. Nossa causa pode ser resumida em uma equação social que busca o equilíbrio entre os aspectos econômico, humano e ambiental, gerando retornos positivos para toda a sociedade.

Como você acha que os jovens veem esta iniciativa do Santander?

Jamil Hannouche - A iniciativa é muito bem recebida e admirada. A cada ano nos surpreendemos com o crescimento do número de inscrições e com a criatividade e a capacidade empreendedora dos nossos universitários. Temos um caso bem emblemático, que é o de Américo Amorim. O pernambucano foi um dos vencedores dos Prêmios Santander de Empreendedorismo em 2006 com o programa "iChords", um dicionário on-line e gratuito de acordes musicais. A empresa já chegou a 105 países e assumiu a liderança em downloads de games musicais para iPad pela MusiGames Studio, braço da D'Accord no setor de games. Como o caso dele, temos diversos outros estudantes que montaram suas empresas e aliaram o conhecimento acadêmico à iniciativa empresarial.

Qual a importância para a marca Santander ao estar ligada a toda a cadeia de valor das instituições de ensino superior?

Jamil Hannouche - A aposta em iniciativas de apoio ao ensino superior sempre fez parte da trajetória do Santander e do Real. No ano passado, como parte da integração dos bancos, definimos quatro aspirações para a instituição no Brasil. No tocante à construção da marca, queremos ser a mais reconhecida e atrativa dentre os bancos brasileiros e referência na sociedade. Isso implica em atuarmos em sintonia com públicos estratégicos, entre os quais, os do universo acadêmico.

Com o Talentos da Maturidade e o Prêmio Santander Universidades, resta ao banco investir em ações para o público intermediário. Existe algum projeto para este público?

Jamil Hannouche - O Plano de Apoio à Educação Superior (PAES) foi criado justamente para apoiar toda a cadeia de valor formada pelas Instituições de Ensino Superior: alunos, jovens profissionais, professores e funcionários administrativos. Este Plano fortalece a relação do Santander com o mundo das universidades, estreitando os elos e ampliando as conexões entre uma rede formada pelas instituições de ensino superior parceiras nos cinco continentes.

Esta iniciativa para os jovens é fundamental para a construção de bons profissionais. Como o banco entende a percepção deles no futuro com relação à marca Santander?

Jamil Hannouche - Acredito que consolidaremos cada vez mais a nossa marca junto a este público uma vez que pessoas e conhecimento são os ativos mais valiosos de uma sociedade e, por isto, é prioridade de investimento para o Santander. Queremos construir e fortalecer a cada dia a nossa relação de parceria com nossos clientes. Prova disso é que os clientes que estão com a gente desde a época de universitário, passam a contar com os benefícios do Programa Jovem Profissional, que possui vantagens para apoiá-lo durante três anos a partir da data de sua formatura. Outro projeto é o Santander Caminhos & Escolhas, uma plataforma interativa com ferramentas para o usuário se conhecer melhor e entender o que está reservado para seu futuro. Já o portal Santander Empreendedor é um canal gratuito voltado para a educação financeira que reúne diversas funcionalidades, ferramentas e serviços para a capacitação e orientação.

Que outras ações o Santander realiza para os estudantes brasileiros?

Jamil Hannouche - Com 14 anos de existência do Programa, foram identificados os temas comuns e os mais relevantes para a comunidade acadêmica mundial sempre compartilhando a decisão com os Reitores. Com isso, o Santander Universidades elaborou políticas globais para direcionar seus investimentos em educação de forma estratégica, ampliando sua contribuição ao progresso econômico e social dos países em que está presente.

O Plano de Apoio à Educação Superior (PAES) foi estruturado em quatro eixos estratégicos: Mobilidade, Inovação e Empreendedorismo, Transferência Tecnológica e Apoios acadêmicos. Os projetos realizados para cada uma destas vertentes são Programa Santander Universidades Mobilidade Nacional e Internacional; Prêmios Santander Universidades; Cartão Universidade - TUI e Espaço Digital Santander Universidades; e Digitalização de acervos, Apoio a empresas juniores, Programas de cátedras e Programa de pré-iniciação científica.

Qual o retorno destas ações para a companhia?

Jamil Hannouche - É muito gratificante ter clientes que, de fato, contribuem para a construção de uma sociedade mais justa e equilibrada. A realização e implementação destes projetos é a confirmação de que a cada dia investiremos ainda mais em iniciativas de apoio à educação, pois as universidades têm um grande potencial de crescimento e papel estratégico no desenvolvimento do país.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Gol e Delta fazem parceria para planos de relacionamento

A partir de hoje, dia 7, consumidores poderão acumular milhas em todos os voos operados pelas duas empresas

Rio de Janeiro - A Gol e a Delta Air Lines firmaram uma parceria para oferecer vantagens aos membros de seus programas de relacionamento. A partir de hoje, dia 7, os consumidores cadastrados nos programas Smiles e SkyMiles poderão acumular milhas em todos os voos operados pelas duas empresas. Com o acordo, o programa da Gol torna-se mais atrativo entre os passageiros que voam para destinos operados pela Delta, como a América do Norte e a Ásia.

Por outro lado, os cadastrados no SkyMiles, da Delta, poderão acumular milhas viajando para 62 lugares do Brasil, da América do Sul e do Caribe. Atualmente, o Smiles tem mais de 6,9 milhões de participantes e oferece vantagens como serviço diferenciado no check-in, permissão para bagagem extra, acesso às salas VIPs e centro de serviço exclusivo.

Já o SkyMiles tem mais de 140 parceiros e conta com cerca de 81 milhões de membros em todo o mundo. Quem participa do programa pode acumular milhagens ao voar Delta e todas as companhias aéreas membros do SkyTeam. Em 2009 foram mais de 230 bilhões de milhas resgatadas no SkyMiles, em mais de 11 milhões de premiações. No período, 8,5% da receita de milhas voadas pela Delta foram de viagens-prêmio.

Reality ucraniano quer pôr políticos na casa de pessoas pobres

Kiev - Um canal de televisão ucraniano anunciou hoje que colocará em prática um novo reality show no qual conhecidos políticos renunciarão aos privilégios e viverão em casa de famílias de baixa renda para conhecer os verdadeiros problemas enfrentados pelo povo.

"Nosso objetivo é mostrar a política real na vida real, como ela realmente é", informou o diretor-geral do canal "1+1", que prepara o projeto, Aleksandr Tkachenko.

A produtora do canal, Oksana Kucherenko, explicou que, segundo as condições do projeto, os políticos que aceitarem o convite e as famílias que se oferecerem para acolhê-los não deverão se conhecer pessoalmente.

Durante vários dias, os políticos não contarão com as regalias a que estão acostumados, como carros oficiais, contas pessoais e contatos com amigos e parentes, para compartilharem o dia a dia das pessoas mais pobres, conhecerem as filas, o estado dos centros médicos públicos e a habitual indiferença dos funcionários para seus problemas.

Depois que passar essa imersão na vida real, os políticos retornarão aos escritórios para tentar resolver os problemas de seus anfitriões e "demonstrar de verdade o que podem fazer por seus compatriotas", de acordo com a produtora.

O diretor-geral do canal detalhou que várias famílias e pelo menos três políticos conhecidos já se candidataram a participar do projeto, que começará a ser gravado na próxima semana. O "1+1" prevê que o programa seja veiculado a partir de setembro.

Tkachenko acrescentou que outros políticos recusaram o convite, enquanto ainda se espera a resposta da ex-primeira-ministra e atual líder opositora Yulia Timoshenko e do ex-presidente do Parlamento e ex-ministro de Exteriores, Arseni Yatseniuk.

O canal de televisão obteve, além disso, o sinal verde do atual presidente do Legislativo, Volodymyr Lytvyn, para distribuir no plenário, na próxima sexta-feira, convites do reality show entre os 450 deputados ucranianos.

Mercado se une contra regras da Anvisa

Manisfesto assinado por 13 entidades dos setores publicitário e produtor critica normas para publicidade de alimentos e bebidas


São Paulo - Uma semana depois de a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicar no Diário Oficial da União a regulamentação para publicidade de alimentos e bebidas, 13 entidades do mercado publicitário e produtor divulgaram manifesto contrário ao projeto.

Assinam o texto protesto: ABA (Associação Brasileira de Anunciantes); Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade); Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão); Abia (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação); Abir (Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas); ABTA (Associação Brasileira de TV por Assinatura); Aner (Associação Nacional de Editores de Revistas); ANJ (Associação Nacional de Jornais); Central de Outdoor; Feneec (Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas); Fenapro (Federação Nacional das Agências de Propaganda); IAB (Interactive Advertising Bureau, Brasil) e Instituto Palavra Aberta.

Em resumo, as associações alegam que a Anvisa ultrapassa suas competências ao criar tais regras, que obrigam que as campanhas contenham alertas sobre os riscos à saúde que a ingestão de alimentos e bebidas com alto teor de gorduras, sal e açúcar podem causar.

Na última semana, o Instituto Alana e a Abia já haviam manifestado posição contrária à regulamentação, sendo que a segunda entidade prometeu mover ação na Justiça contra o projeto.

Leia o manifesto na íntegra:

"Em defesa do estado de direito

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de exorbitar da sua competência mais uma vez, ao tentar agora impor regras para a publicidade de alimentos e bebidas não alcoólicas. Em medida administrativa, na Resolução no 24/2010, a agência cria regras para a propaganda comercial de alimentos e bebidas.

Não é a primeira investida dessa agência. Em outras oportunidades, já tentou se substituir ao Congresso Nacional criando regras para a propaganda de outros produtos, como bebidas alcoólicas, em 2007, e medicamentos populares, em 2009.

Em ambas, a Anvisa foi desautorizada pela Advocacia-Geral da União e, na última delas, também pela Justiça. Sempre que perdeu, foi porque ficou claro que não tinha competência para legislar sobre propaganda comercial. (continua)

Novamente a agência reincide ao legislar em seara que não lhe compete. O artigo 22, inciso 29 da Constituição Federal, diz que é competência privativa da União (Congresso Nacional e Presidência da República) legislar sobre propaganda comercial. O artigo 22 é claro ao dizer que compete à lei federal dispor sobre propaganda de produtos, práticas e serviços que possam ser nocivos à saúde.

A propaganda brasileira é submetida a um sistema misto de controle que funciona muito bem. Fazem parte dele o severo arcabouço legal no qual avulta o Código de Defesa do Consumidor e, do lado da sociedade civil, o Conar. Este já julgou mais de 7 mil casos em seus trinta anos de existência.

Estabelece um sistema considerado dos mais evoluídos do mundo para regular eticamente mensagens comerciais e é respeitado por anunciantes, agências de propaganda e veículos de comunicação.

As entidades abaixo-assinadas reiteram a sua confiança no Estado democrático de Direito, na primazia da Constituição Federal e confiam que o Congresso Nacional saberá fazer uso da competência constitucional que lhe foi atribuída pela Carta Magna de 1988. Temos certeza, portanto, de que a usurpação de poder ora em curso não há de prosperar."

Expansão de O Boticário agrega ruas e shoppings

Rede de cosméticos investe nos dois modelos para atingir três mil lojas em 2010

Rio de Janeiro - O dilema loja de rua x shopping não cabe para O Boticário. A rede investe nos dois modelos e pretende fechar o ano de 2010 com três mil pontos-de-venda, mostrando que as duas opções de varejo são complementares para a estratégia de crescimento da marca de cosméticos. O projeto foi iniciado em 2007 com um novo modelo de ponto-de-venda para as novas lojas, enquanto outras foram relocalizadas, reformadas e padronizadas com a arquitetura.

A expansão da rede atingiu o número de 915 franqueados e cerca de 870 produtos. O resultado do investimento é de R$ 3,5 bilhões em faturamento no ano passado. Das 2.840 lojas, 68% estão localizadas em ruas. Só elas correspondem a 55% do faturamento do grupo. Os shoppings são os endereços de 15% dos pontos-de-venda, que representam 30% da receita da marca que abre, em média, 200 lojas abertas por ano.

As diferenças regionais fizeram o projeto de expansão da empresa dividir o Brasil em três grupos. Os municípios onde não havia lojas, os que possuem poucos pontos-de-venda e as grandes cidades. Para cada modelo, a companhia dispõe de 40 consultores que avaliam os espaços e dão o aval para o início do projeto. Depois de verificar o potencial destas regiões, a rede se baseia em um sistema de filtros estatísticos que avalia a renda média dos habitantes da região, o seu potencial de mercado para novas lojas, o custo por metro quadrado e o retorno para o franqueado.

Expansão em dois modelos

Apesar de parecer mais fácil, dos grandes municípios brasileiros avaliados no processo de expansão, apenas 60% deles ofereceram reais condições de efetivar a expansão da rede. "Abrir novas lojas, relocalizar, ampliar os pontos-de-venda e padronizar a arquitetura são movimentos feitos ao mesmo tempo. Demanda ferramentas de gestão. Por isso criamos o Sistema de Gerenciamento de Processos Construtivos", aponta Osvaldo Braga Moscon, Gerente Executivo de Canais de Vendas de O Boticário.

O planejamento de expansão das lojas teve forte crescimento no faturamento das lojas de rua. Em algumas delas, a movimentação de consumidores é maior do que qualquer shopping poderia ter. "O número de pessoas que entram nas lojas de rua O Boticário é menor do que nos shoppings. As lojas de rua têm menor capacidade de captar, mas tem um índice de conversão maior do que o dos shoppings", diz Moscon.

O comércio de rua atrai principalmente os consumidores que residem próximos a ele. O tempo máximo de deslocamento que o cliente suporta para chegar ao local de compras é de até 15 minutos, segundo um estudo interno da companhia. A diferença dos shoppings é que a população flutuante não mora perto, mas trabalha próxima destes centros ou estão de passagem pela região por um motivo qualquer. Para fazer disso uma oportunidade, O Boticário investe em Geomarketing, fazendo o cruzamento de dados como a renda média dos consumidores da região e o número da população flutuante do pólo.

Estudo caso a caso

Para escolher os locais ideais para abertura ou reforma das lojas, a empresa estuda a densidade do comércio daquela região, o número de pontos comerciais e até a correlação dos segmentos de outras lojas com os produtos O Boticário. A origem e o destino dos consumidores que entram nas lojas de rua também fizeram parte do estudo que validou a expansão da marca de cosméticos. "Uns saíram de casa para comprar, outros estavam voltando do trabalho. Ao compararmos as lojas de rua com as de shopping, de supermercados e as de galerias verificamos que 50% dos que passavam por ela efetuaram uma compra", conta o Gerente Executivo de Canais de Vendas do Boticário.

Em um processo de relocalização, O Boticário transferiu uma loja de rua para outro logradouro na mesma região, já que a fachada era obstruída por uma árvore. No novo endereço, o número de pessoas dobrou e, consequentemente, aumentou a receita da loja. Em uma outra ocasião, uma simples mudança de uma rua para outra fez com que o trânsito de consumidores passasse de 200 para 600 pessoas a cada hora.

O espaço interno tem custo mais baixo do que os shoppings, está mais próximo do consumidor, é imune à gestão do shopping e possui mais liberdade para realizar ações de marketing. Já os shoppings oferecem estacionamento, são ambientes planejados e não sofrem interferência de decisões políticas sobre o tráfego de uma região. Além disso, estão alheios ao projeto "Cidade Limpa" e às influências climáticas, como enchentes e poluição sonora, por exemplo. "A atuação nos dois modelos de varejo faz com que se perceba vantagens em ambas", completa Osvaldo Braga Moscon, Gerente executivo de Canais de Vendas de O Boticário.

* com reportagem de Bruno Mello

Marketing direto também está na web

Daniel Morel, ceo da Wunderman, analisa o conceito "Digital is direct"

São Paulo - Sem grandes conquistas em Leões, a Wunderman teve uma importante marca para comemorar durante o 57º Festival de Cannes. Foi na semana do evento, mais precisamente em 22 de junho, que Lester Wunderman, um dos pais do marketing direto e fundador da agência global que leva seu nome desde 1958, completou sua nona década de vida. Hoje a operação mundial é comandada por Daniel Morel, CEO e chairman da Wunderman, mas o próprio garante: "Lester continua firme e ativo na empresa. Há semanas em que ele aparece todos os dias no escritório", contou.

Morel é um dos responsáveis por colocar em prática o conceito mundial da empresa, "Digital is direct", e por garanti-la como agência global de marketing de relacionamento da Microsoft, um de seus principais clientes - ao lado de contas como Ford, Nokia, Dell, Burger King, Diageo, Citibank e Telefônica. "Atualmente nossos clientes são, na maioria, digitais. Mas hoje o digital e o marketing direto se confundem. Toda a web é sobre coletar dados e relacionamento. Web interactive também é marketing direto", explicou.

Integrante do WPP, a Wunderman se beneficia da parceria com algumas das principais agências mundiais, como Y&R, JWT e Ogilvy, no atendimento de grandes contas. Porém, garante que mantém um ótimo relacionamento com agências externas - como no caso de Burger King, atendido pela Crispin Porter + Bogusky - e que, assim como no Brasil, a principal prática para a conquista de clientes ainda é a concorrência. "Temos um sistema integrado no WPP que facilita o atendimento de diferentes disciplinas e agências para o mesmo cliente, como em nosso trabalho com a JWT para Nokia, por exemplo. Outro ponto positivo é que muitos clientes entregam suas contas para as redes, não exatamente para agências específicas, o que nos habilita como agência digital e de marketing direto para grandes anunciantes. Mas na maioria dos casos ainda conquistamos novas contas por meio de concorrência".

Analisando o resultado brasileiro em Direct, onde dos seis Leões conquistados, cinco foram para as chamadas "full agencys" (dois para Ogilvy, dois para a DM9DDB e um para a Loducca.MPM) e apenas um para uma especializada, a Sun/MRM, Morel destacou que a prática é comum, mas não preocupante para seu negócio. "Grandes agências têm hoje pessoal capacitado para a realização de qualquer tipo de trabalho, mas os grandes clientes ainda procuram agências especializadas".

Mas se há anunciantes que procuram as multidisciplinares, a crise ajudou a mostrar, segundo o executivo, que a recíproca também é verdadeira. O problema europeu, que afetou o mercado globalmente, acabou sendo benéfico para a Wunderman. "O que os clientes não querem é desorganização e, em tempo de crise, também procuram focar suas verbas em um único parceiro ou projeto. Durante o último ano, muitos de nossos clientes deixaram toda sua comunicação nas nossas mãos", disse. Os bons resultados se estendem também para 2010, na previsão do ceo. "De acordo com o Advertising Age's Agency Report, nossa rede teve rendimento de US$ 828 milhões ano passado. Este ano estamos investindo mais e trabalhando mais, o que pode nos levar para perto de US$ 1 bilhão", apontou.

O Brasil aparece, na opinião de Morel, como referência entre os mais de 130 escritórios da Wunderman em 55 países, que empregam aproximadamente sete mil profissionais. "Acredito que a operação brasileira está entre o top 5, atrás apenas de mercados-chave como Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha. Ela é uma inspiração global em muitos pontos, especialmente na parte criativa", concluiu.

Mais uma alternativa publicitária para o Twitter

Site não confirma, mas perfil @earlybird pode ser a terceira forma de gerar receita com tuíte

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São Paulo - O Twitter criou recentemente, e sem fazer alarde, uma conta que pode dar pistas sobre a terceira forma de gerar renda para o site: é o perfil @earlybird

Segundo especulações de veículos internacionais como The Guardian e ReadWriteWeb, a conta mostraria ofertas e promoções diárias de diversas empresas e marcas para seus seguidores. O novo formato sugere uma lista opt-in, em que só receberiam mensagens publicitárias os perfis que seguem o @earlybird.

Os dois modelos já lançados pelo Twitter - "promoted tweets" e "sponsored trends" - têm gerado boas respostas. Na última ação feita no microblog, a Coca-Cola integrou os dois formatos e alcançou 86 milhões de impressões nas primeiras 24 horas. Isso significa uma média de 3,6 milhões de impressões por hora, com uma taxa de interação de 6%, o que excede a média atingida pela publicidade tradicional na web, que é de 0,02%.

Sobre o @earlybird, o site não se pronuncia, mas o perfil já causa curiosidade antes mesmo de divulgar qualquer informação mais precisa.

Derrota da Seleção não prejudica marcas

Desclassificação na Copa não se reflete nos patrocinadores, dizem especialistas

São Paulo - O Brasil despediu-se da Copa do Mundo de 2010 na última sexta-feira (2), mas, apesar da derrota, o resultado negativo não chega aos patrocinadores. É o que defendem alguns especialistas em marketing e especificamente em marketing esportivo. A Seleção Brasileira volta para a casa sem a taça e o título do hexacampeonato e até em meio a críticas pelo desempenho. Mesmo assim, os patrocinadores colhem, de qualquer forma, louros pelo apoio ao time e ao futebol brasileiro.

"Na vitória, se explora o apoio e a vitória junto com o time, mas na derrota não se perde junto", apontou Marcelo Boschi, especialista em marketing da ESPM RJ. Ele lembrou que as empresas estão preparadas para esta perda. "E entendem que suas estratégias de patrocínio não serão afetadas, pelo contrário, vão explorar a ideia de que estão juntas do time e da torcida, tanto na vitória quanto na derrota. É parte da lógica do investimento no esporte: só um ganha e os perdedores não se prejudicam", falou. Boschi apontou as ações de comunicação que são lançadas em casos como este. "Vemos estratégias específicas mostrando que o patrocínio vai além da vitória, que os patrocinadores são Brasil e apostaram no Brasil", colocou, destacando que o sentimento vira o mote das ações publicitárias.

Mas, para realmente reverter o insucesso da seleção em um saldo positivo, entram em campo as estratégias de marketing. "Durante várias Copas, com vitória da seleção ou o desempenho negativo, os patrocinadores, quando bem orientados e com planejamento adequado prevendo a vitória ou a derrota, sempre têm saldo positivo. Um pouco maior ou um pouco menor. A percepção do patrocinador pelo torcedor ou consumidor é de parceria. O patrocinador é encarado como benfeitor", avaliou José Estevão Cocco, diretor-presidente da J.Cocco Sportainment e presidente da Abraesporte. Ele acrescentou que o recall não fica ligado à performance da equipe. "O torcedor, na sua grande maioria, está ligado no futebol e não exclusivamente na Copa. Dois ou três dias após o término da Copa ou da desclassificação, começam os jogos entre os times locais e nacionais. E aí está o torcedor e toda a mídia acompanhando, vibrando e discutindo mais um campeonato. Depois vem outro, mais outros, até chegar a próxima Copa", destacou.

Fernando Trevisan, diretor geral da Trevisan Escola de Negócios, reforçou que, com a eliminação, a hora é para vincular a marca a uma atitude, mais do que a um resultado. "Por isso, o impacto do desempenho dentro de campo da seleção brasileira na marca patrocinadora depende mais da forma como a seleção se comportou ao longo do torneio e como os valores inerentes ao esporte foram demonstrados, do que do placar final", destacou.

Já Randes Enes, especialista em marketing da FGV Management, frisou que os patrocinadores vêm ganhando há algum tempo. "O grande sucesso da marca em se associar à Seleção é mais como reforço de imagem do que somente de posicionamento estratégico. Patrocinar o Brasil, com toda visibilidade que isso dá, mostra que o papel já foi cumprido", avaliou. Para ele, nesta Copa foi feito um trabalho agressivo de exposição de marca, indo muito além dos banners. "Houve um trabalho fantástico, muito vantajoso, com resultados e objetivos que com certeza foram atingidos. As marcas exploraram não só o esporte, mas a gestão do negócio, que hoje é o futebol", ressaltou, citando como exemplo de estratégia vitoriosa o patrocínio da TAM, que decorou o avião que transportou a Seleção Brasileira. "As marcas pisaram na África antes da Seleção. Houve um alinhamento fantástico entre os patrocinadores e a CBF", finalizou.

Nesta Copa, a Seleção Brasileira foi patrocinada pelas seguintes empresas: Nike, Itaú, Vivo, Guaraná Antarctica, Nestlé, Volkswagen, TAM, Seara, Gillette e Extra.

Nike é processada por ex-jogador da Seleção

Marca usou sem autorização fotos de Gylmar dos Santos Neves, ex-goleiro da Seleção Brasileira


São Paulo - A Nike do Brasil perdeu judicialmente uma ação movida pelo ex-goleiro da Seleção Brasileira Gylmar dos Santos Neves, que jogou nos mundiais de 1958 e 1962. A marca utilizou indevidamente fotos do ex-jogador para lançar uma coleção de roupas com a temática "campeões mundiais", em 2006, chamada "Nike Brasil 5 estrelas"

De acordo com Flavia Mansur Murad Schaal, advogada do escritório responsável pela defesa de Gylmar no processo, a Nike divulgou a campanha sem nenhum tipo de autorização do ex-atleta, que teve sua imagem estampada em painéis publicitários dentro da loja recém inaugurada na época, em São Paulo, e sua imagem e atributos pessoais e profissionais associados à marca. As imagens foram vistas por conhecidos do ex-jogador, que o alertaram.

Após ser notificada, a Nike recusou-se a remunerar Gylmar pelo uso das imagens, não aceitando nenhum tipo de acordo, motivo pelo qual o ex-jogador entrou na justiça. A marca argumentou ter direito sobre as imagens por meio de um acordo fechado com a CBF.

No processo, a Nike defendeu que estaria fazendo uso do "direito de arena", pelo qual as imagens de um espetáculo pertenceriam à instituição que o patrocina, no caso, a CBF. Segundo Flávia Mansur, esse argumento foi derrubado ao longo da ação.

Procurada, a Nike não quis se pronunciar sobre o caso, mas disse que a sentença ainda não é final. A marca ainda pode recorrer da decisão judicial. Se perder, deverá pagar um valor estimado em 100 mil reais ao ex-jogador.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Embalagens ajudam a promover o consumo consciente

Natura, Do Bem e Goóc divulgam práticas sustentáveis em seus produtos

Rio de Janeiro - Os rótulos aparecem como um canal eficaz para as empresas que desejam promover o consumo consciente. Prática comum em mercados mais maduros, onde a questão ambiental está inserida há pelo menos uma década, por aqui, a inclusão de selos e certificados que comuniquem práticas sustentáveis, além de informações a respeito de toda a cadeia produtiva, ainda é rara.

A iniciativa, no entanto, tende a se integrar ao dia a dia das companhias, desde que empresas e consumidores façam a sua parte. Natura, Goóc e Do Bem são algumas das poucas marcas brasileiras que já perceberam a importância de serem transparentes em suas embalagens. Esses são exemplos de companhias que se anteciparam em relação a uma tendência que caminha para tornar-se realidade no país.

Segundo o Monitor de Responsabilidade Social Corporativa 2010, realizado pela Market Analysis, 36% dos brasileiros acreditam que uma etiqueta na embalagem é a melhor forma de uma empresa comunicar práticas ambientais. Em 2007, este número era de 27%. No entanto, ainda há um longo caminho a ser percorrido. Apenas dois em cada 10 consumidores brasileiros estão bem informados sobre o comportamento socioambiental de produtos e empresas. Em países da Europa e nos Estados Unidos, por exemplo, são cerca de seis a oito consumidores sensíveis ao assunto a cada 10.

Mais de 400 rótulos internacionais

Enquanto no mundo existem mais de 400 selos, como indica o Dossiê Unomarketing, lançado em parceria com a Revista Ideia Socioambiental, no Brasil, são poucos os produtos certificados. "As pesquisas indicam uma predisposição do consumidor para comprar produtos verdes, mas como poucas empresas usam certificados e falta informação, a compra efetiva não acontece, o que complica a prática do consumo consciente", explica Paula Faria, Sócio-Diretor da Sator, agência idealizadora do Unomarketing.

Apesar do estudo realizado pelo jornalista Ricardo Voltolini e pelo especialista em mapeamento Luiz Bouabci apontar a existência de mais de 400 selos, na prática, esse número chega a 600. São certificações preocupadas com a questão sócio-ambiental e com o aspecto econômico. Mas há também uma parcela de selos que não é considerada fonte segura.

Como o excesso de símbolos e informações pode acabar sendo mais confuso do que esclarecedor, a International Organization for Standadization criou a ISO 14001, uma certificação voltada para a gestão ambiental nas empresas, com uma série de normas específicas para garantir a credibilidade dos selos.

Mercado movimentou US$ 5 bi em 2008

Em 2008, o mercado de certificações movimentou US$ 5 bilhões, segundo o autor do livro "Branded! – How to Certification is Transforming Global Corporations" (ainda sem tradução para o português). Há 15 anos, não passava de US$ 1 milhão. Em 12 anos, mais de 300 milhões de hectares de terra receberão certificação, o correspondente a 15% das áreas de manejo florestal do mundo.


De acordo com o estudo da Market Analysis, 56% dos consumidores da América do Norte, 54% da Oceania, 29% da Europa, 24% da América Central e da Ásia e 11% da América do Sul afirmam preferir produtos sociambientalmente responsáveis. Os primeiros rótulos obrigatórios surgiram na Europa, nos anos 1940, para destacar a presença de substâncias químicas potencialmente danosas à saúde do consumidor.

Mas foi no final dos anos 1970, com o início do movimento ambientalista, que começaram a nascer os primeiros selos verdes. Em 1977, a Alemanha criou o Blue Angel, ainda hoje garantido pelo Ministério do Meio Ambiente do país. O selo certificou e atestou 3,6 mil produtos, segundo critérios como reciclagem e baixa toxicidade. Em 1988, o Canadá instituiu o seu Eco-logo e, em 1989, o Japão implantou o Ecomark. Também em 1989, os Estados Unidos apresentaram o Green Seal e, desde 1992, a União Europeia mantém o Ecolabel.

Natura é exemplo no Brasil

No Brasil, há 17 anos, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) mantém um programa de certificação ambiental, mas que ainda não teve nenhum selo certificado. Nos últimos meses, o projeto foi retomado e tem sido reformulado para atender a demanda. Segundo a associação, entre os segmentos com contrato já assinado para o processo de certificação destacam-se os de cosmético, têxtil, siderúrgico, pneus reformados, gráficas, divisórias, pisos e tetos e até o de fabricação de fraldas.

Por aqui, a Natura é a empresa de maior destaque quando o assunto é transparência com o consumidor. "A Natura trabalha em todos os pontos: informações no rótulo, certificações e estudo da pegada carbônica. Talvez ela seja a empresa brasileira que mais se aproxima do padrão ideal", aponta a idealizadora do Unomarketing.

A Goóc é outra marca que também tem o cuidado de orientar e promover o consumo consciente. Com a sustentabilidade em sua essência, já que fabrica sandálias 80% à base de pneus reciclados, a marca busca destacar o cuidado com o ambiente nas embalagens. Nas caixas, os clientes encontram informações sobre o processo de produção e reutilização de materiais.

"Temos o Cadre (Certificado de Arrecadação de Resíduos), que não é estampado nas embalagens, mas é exigido na hora da retirada de resíduos de fábricas de pneus, como Michelin e Pirelli", conta Wanderley Moreno Tracastro, CEO da Goóc.

Informações devem integrar todos os canais

Como o espaço da embalagem não é suficiente para inserir todas as informações a respeito da empresa, a Goóc criou um informativo para os consumidores que vai dentro das caixas dos calçados. Já a Do Bem disponibiliza em seu site informações sobre o estudo da Pegada Carbônica, informando o consumidor sobre a quantidade de CO² emitida desde o processo de produção até a distribuição.


"Usamos a embalagem não só para colocar o suco, mas também para interagir com o consumidor. Quando terminamos o estudo da Pegada Carbônica, no ano passado, resolvemos colocar não só no site, como também na caixinha, explicando que o material completo está disponível na internet. Tentamos integrar todos os meios de comunicação e todo espaço que temos para divulgar a mensagem de que é possível produzir produtos mais naturais", relata Marcos Leta, CEO da Do Bem.

No momento, a Do Bem estuda a divulgação do selo Kosher em suas embalagens, conquistado no ano passado e dado pela comunidade judaica para "alimentos tratados/preparados segundo preceitos da religião judaica". Esse critérios referem-se não só ao tipo da comida, como também à maneira de preparo e à combinação entre os alimentos de uma refeição. Para isso, um rabino acompanhou a produção dos sucos da marca e constatou que não era acrescentado nenhum componente químico aos produtos.

Consumidor e indústria em prol da sustentabilidade

A iniciativa de empresas como a Do Bem ajudam a amadurecer o mercado brasileiro de certificações. Pesquisas indicam que o consumidor brasileiro não tem o hábito de ler rótulos, por isso a importância dos símbolos. "As pessoas se atraem por ícones. Investir em imagens que representam questões sócio-ambientais é o melhor caminho para se pensar em rótulos", acredita Paula.

Cabe às empresas apostarem em comunicação forte para começar a criar informações e utilizá-las nos rótulos de forma eficiente. É papel também dos consumidores valorizar os selos e rótulos verdes e reconhecer a importância do consumo consciente como instrumento para produzir mudanças no modo como as empresas encaram os aspectos socioambientais em seus processos e produtos. Uma iniciativa de destaque mundial neste sentido é o site Ecolabelling.org, uma espécie de termômetro sobre o que é bem avaliado e que explica os critérios de seleção para os selos verdes.

"O consumidor está um pouco mais atento aos rótulos. Antes, ele só olhava a frente da embalagem. Agora, com as campanhas das próprias empresas e a circulação de informações sobre saúde e bem-estar, o brasileiro está 'virando para os lados' e conhecendo as informações nutricionais. Gostaria que houvesse um movimento não só por parte dos consumidores, mas também das pessoas que estão inseridas nas indústrias, querendo mostrar para o consumidor o que realmente tem naquele produto", aponta Leta, da Do Bem.

Rossi faz ação de lançamento que entra para o Guinness

Construtora cria maquete em realidade aumentada no terreno da construção

Rio de Janeiro - A Rossi desenvolveu uma ação de marketing que foi para o livro dos recordes. A companhia utilizou realidade aumentada para lançar o empreendimento comercial Fibrasa Connection, em Vitória. Por meio de uma lona de 900m², os clientes que sobrevoaram o terreno puderam ver como será o prédio pronto com a ajuda da tecnologia.

A ação chamou a atenção do Guinness Book, que enviou um juiz para registrar o feito. No stand da construtora, a projeção do empreendimento é feita em uma TV de 42 polegadas.

Lojas Renner tem nova agência digital

3YZ será responsável pela comunicação online da rede de lojas


São Paulo - A agência digital 3YZ acaba de conquistar a conta da Lojas Renner, segunda maior rede de lojas de departamento de vestuário do Brasil e 10ª marca mais valiosa do país, segundo a pesquisa Interbrand 2010, divulgada recentemente. A conta estava até então na carteira da W3haus.

"A 3YZ passa a responder pela comunicação digital da empresa, que possui um grande potencial e está em plena expansão. Nosso principal objetivo é a consolidação da marca no ambiente online", explica o diretor executivo da 3YZ, Fabiano Finger. A seleção foi realizada a partir de concorrência com outras agências.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Campanha da Duloren relaciona Vaticano com a pedofilia

Marca de lingerie escolheu a praça de São Pedro como cenário para as fotos



Há dez anos a Duloren não fotografava uma campanha no exterior, e escolheu a Itália como locação para as novas fotos. Assim, a imagem terá a praça de São Pedro, no Vaticano, como cenário. Em primeiro plano, a modelo - de lingerie - mostrará um crucifixo para um homem de costas (que aparenta ser um padre, por conta da roupa e do ambiente), acompanhado da frase 'Pedofilia. Não'.

Pela primeira vez, a campanha será lançada nas mídias sociais (Facebook, Orkut e Twitter), passando depois para a mídia impressa e para os mais de 20 mil pontos-de-venda da marca. A Simples Agência é responsável pela ação online e o anúncio foi criado pela Agnelo Pacheco Rio.


Regulamentação do marketing de incentivo é vetada por Lula

Ministérios do Trabalho e Emprego e da Fazenda manifestaram-se contra

São Paulo - O Presidente Lula vetou integralmente o Projeto de Lei que visava a regulamentação do marketing de incentivo no Brasil. O motivo alegado é que a proposta implica em renúncia de receita tributária sem que haja indicação do benefício. Contribuíram, principalmente, para o veto os pareceres do Ministérios do Trabalho e Emprego e da Fazenda.

A mensagem de Lula enviada ao Senado diz que "Da forma como está redigido, o projeto de lei permite o pagamento de remuneração indireta, que poderá ser suprimida ou reduzida a qualquer momento, sem negociação com os trabalhadores. O prêmio por desempenho proposto não refletirá em horas-extras, FGTS ou em qualquer outra parcela devida ao empregado, além de não integrar o salário de contribuição e não beneficiar a aposentadoria, fragilizando os direitos do trabalhador sem garantia de aumento dos ganhos globais".

O veto, entretanto, pode ser revertido. Sem a sanção presidencial, o Congresso avaliaria e votaria novamente o Projeto de Lei 6746/06 que dispõem sobre os aspectos trabalhista, previdenciário e tributário das quantias espontaneamente pagas pelas empresas a seus empregados a título de prêmio por desempenho. A possibilidade de haver uma reunião entre Deputados e Senadores para derrubar o veto, no entanto, é remota. "Não há tradição de vetos na casa, além dos que estão há mais de quatro anos esperando para ser votado", aponta o ex-governador do Rio Grande do Sul e membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República, Germano Rigotto, que acompanhou os últimos dois anos de tramitação da proposta.

Surpresa e resignação

Rigotto se disse surpreso com o veto, uma vez que o projeto foi aprovado por unanimidade na Câmera e no Senado. "Não existe renúncia fiscal nenhuma", ressalta em entrevista. "O incentivo é regulamentado em vários países e não ter uma lei no Brasil só deixa de gerar mais emprego e mais impostos para o país. O incentivo é uma ferramenta utilizada no mundo todo para melhorar a produtividade e a solução que temos agora é transformar o projeto em medida provisória, mas para isso precisará ser feito um novo trabalho", argumenta.

Grande parte do mercado dava como certa a regulamentação do marketing de incentivo, trabalhada há quatro anos por um Comitê de agências na Associação de Marketing Promocional (Ampro). "Estamos surpresos com o veto", afirma Elza Tsumori, Presidente do Conselho da Ampro. O comitê de incentivo se reuniu nesta quarta-feira para discutir quais ações desenvolver a partir de agora, mas o sentimento de resignação fez com que não houvesse um comunicado sobre qualquer ação até o momento.

Ver o projeto se transformar em lei era o sonho de muitos. Havia agências com produtos prontos para serem vendidos e até quem pensava em comprar carteiras de clientes para ativação de produtos. A expectativa era de que o segmento, que já movimenta R$ 7 bilhões, dobrasse de tamanho em pouco tempo. "O que vai acontecer agora é um crescimento vegetativo e a competitividade aumentará", afirma o Diretor-Geral da Accentiv'Mimética, Sergio Marcondes. "Não tivemos a boa notícia que todos esperavam, então agora vamos trabalhar para oferecer as melhores soluções para o mercado que sempre existiu e vai continuar existindo", completa.


Somente nos Estados Unidos, o Marketing de Incentivo movimenta US$ 127 bilhões, segundo estudo da Incentive Federation. "Pela legislação atual brasileira e pelos pareceres que temos, o Marketing de Incentivo é legal desde que seja uma eventualidade e faça parte de uma campanha para motivar", aponta o advogado Ricardo Albregard, membro do Comitê de Incentivo da Ampro. Conheça a seguir a história completa de como o Incentivo entrou em discussão nacional.

O caminho do projeto de regulamentação do marketing de incentivo no Brasil

Março de 2006
O Deputado Federal Júlio Redecker (PSDB/RS) apresenta o Projeto de Lei que dispõe sobre os aspectos trabalhista, previdenciário e tributário das quantias espontaneamente pagas pelas empresas a seus empregados a título de prêmio por desempenho.

Junho de 2006
Receita Federal e Previdência Social intensificam as investigações em mais de mil empresas por sonegação de impostos e de contribuições previdenciárias. Investigações levam o nome de "Premium Card", cartão recarregável da Incentive House até então aceito para compras em mais de 180 mil estabelecimentos filiados à RedeShop e que servia, também, para saques em qualquer Caixa Eletrônico do Itaú.

Agosto 2006
As empresas começam a ser autuadas. R$ 230 milhões em contribuições previdenciárias deixaram de ser pagas por companhias que fazem uso de cartões de premiação para pagar bônus e remunerações variáveis aos funcionários.

Outubro de 2006
Principais agências do mercado criam o Comitê de Incentivo na Associação de Marketing Promocional para discutir o tema. A PriceWaterHouse Coopers é contratada para estudar o mercado e apresentar um parecer sobre o setor.

Janeiro de 2007
O projeto de lei é arquivado na Câmara dos Deputados.

Março de 2007
Ampro reúne 600 executivos no Fórum "Marketing de Incentivo. Uma visão legal" e apresenta um livro com os pareceres de Paulo de Barros Carvalho, Elidie Bifano, Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo, Nelson Mannrich e Luciana Aguiar.

Abril de 2007
PL é desarquivado pelo Deputado Federal Júlio Redecker.

Julho de 2007
Morre o Deputado Federal Júlio Redecker, uma das vítimas do acidente com o avião da TAM, em São Paulo.

Agosto de 2007
Projeto de Lei é aprovado na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara e segue para a Comissão de Finanças e Tributação.

2008
O Projeto fica praticamente parado na Comissão de Finanças e Tributação durante um ano.

Dezembro de 2008
O ex-governador do Rio Grande do Sul e membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República, Germano Rigotto, passa a atuar junto ao Congresso Nacional pela Regulamentação do Incentivo.

Março de 2009
PL sofre mudanças importantes. O Projeto faz a distinção entre o que é incentivo e o que é ganho habitual e em dinheiro, e determina que a concessão do prêmio por desempenho não poderá se dar em periodicidade inferior a um trimestre civil, ou mais de quatro vezes no mesmo ano. Além disso, obriga ao pagamento de todos os impostos no caso do prêmio em dinheiro ou em produto.

Maio de 2009
Projeto de Lei é aprovado na Comissão de Finanças e Tributação e é encaminhado para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara.

Setembro de 2009
PL é aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e segue para o Senado.

Março de 2010
Aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado sem modificações.

Maio de 2010
Aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado sem modificações.

Junho de 2010
Presidente Lula veta integralmente o Projeto de Lei. Ministérios do Trabalho e Emprego e da Fazenda manifestaram-se contra. Mercado continua sem regulamentação.

Porto Seguro investe em atendimento e produtos para ampliar negócio

Segurado

ra líder no segmento de automóveis garante sucesso por meio de serviços que vão muito além do guincho

Rio de Janeiro - O mercado de seguros atual é tão competitivo que faz com que qualquer empresa que ofereça apenas uma assistência básica não tenha chances de crescer no segmento. As maiores seguradoras do Brasil investem pesado em serviços diferenciados, produtos criativos e ações de marketing que fazem o consumidor esquecer de que o seguro é para ser usado quando algo de ruim acontece.

A Porto Seguro se tornou a seguradora líder no segmento auto no Brasil apostando nesta receita. Fundada em 1945, a empresa possui hoje oito mil funcionários, 23 mil corretores, mais de seis milhões de clientes, uma subsidiária no Uruguai e ainda uma outra empresa do ramo, a Azul Seguros. Apesar de os números serem muitos, o investimento em novos produtos e parcerias, como a com o Itaú Unibanco, visa ampliar ainda mais esse sucesso.

Entre os produtos além do seguro estão o cartão de crédito da empresa, que pode ser usado por quem não é segurado, consórcio de automóveis e de aparelhos para consultórios odontológicos, proteção e monitoramento de residências, plano de previdências e serviços para condomínios.

Empresa de atendimento

Embora a ampliação do portfólio tenha sido feita para conquistar novos clientes, o trabalho principal da Porto Seguro é para fidelizar os já segurados por meio de atendimento e serviços diferenciados. "Trabalhamos para prestar serviços que superem a expectativa do cliente e transcenda a ideia de um simples seguro, já que seguro qualquer empresa vende. Nós vendemos atendimento, segurança e tranquilidade", conta Fabio Luchetti, CEO da seguradora, em entrevista.

Para conseguir um atendimento de excelência, o executivo garante que o segredo é o modelo de gestão praticado pela Porto. "Somos rigorosos quanto à seleção de nossos funcionários. Além disso, nosso trabalho é para que eles se sintam felizes, para transmitir essa felicidade aos clientes", afirma Luchetti.

Estar presente no dia a dia do consumidor é essencial para que ele não se lembre apenas da marca nos momentos complicados. Os segurados podem contar com serviços gratuitos para suas residências, como chaveiro e encanador, motoristas que levam carros de segurados para a inspeção, benefícios em estacionamentos e descontos em eventos e restaurantes. "São formas que encontramos para tangibilizar o seguro", explica Tanyze Marconato, coordenadora de marketing da Porto Seguro.

Bicicletas: um novo negócio

Apesar de a empresa não pensar apenas nos momentos críticos para os segurados, quando eles acontecem o socorro tem que chegar rápido. Para agilizar esse processo, em casos em que não há necessidade de um guincho, o atendimento chega por meio de bicicletas elétricas.

O negócio começou com alguns mecânicos atendendo a chamados mais simples de problemas como uma troca de pneu ou uma recarga de bateria. A iniciativa deu tão certo que a Porto Seguro resolveu investir e desenvolveu bicicletas elétricas, que podem recarregar diretamente o veículo com problema.

A novidade fez tanto sucesso que a empresa produziu uma série de bicicletas para comercializar. Em 2009 foram vendidas 300 unidades. "Noventa e nove porcento dos nossos atendimentos feitos por meio das bikes dão resultado positivo" afirma Tanyze. Além disso, uma ação realizada em parceira com o metrô de São Paulo reforma os bicicletários das estações da cidade.

"Trabalhar com as bicicletas melhora o serviço e garante mais qualidade de vida à população. Apesar de o carro ser nosso negócio, prezamos pela qualidade de vida de nossos segurados e, claro, colaboradores", completa a executiva, em entrevista. Para isso, a empresa também promove o esporte entre seus funcionários, como patrocínio para quem quiser participar de corridas de rua em São Paulo.

Gentileza gera gentileza

Também com foco em qualidade de vida, a Porto Seguro criou a campanha "Trânsito Gentil". A inspiração da ação veio depois de um depoimento de Luis Eduardo Garzón, prefeito de Bogotá, que afirmou que as mudanças no trânsito da cidade ajudaram a diminuir a violência na Colômbia. "Notávamos nas ruas a necessidade de fazer essa campanha", conta Tanyze, se referindo à quantidade de discussões e brigas de trânsito que acontecem diariamente nas ruas de todo o país.

A iniciativa distribui adesivos com o logo da campanha para qualquer pessoa que queira apoiar a ação. Os interessados também podem receber cartões. Como uma brincadeira, os de cor vermelha podem ser mostrados aos "infratores" do trânsito, enquanto os azuis reconhecem quem fizer algo bacana.

Pelo programa, os clientes da empresa que não tiverem perdido nenhum ponto em suas carteiras no período de 12 meses ganham 5% de desconto no pagamento do seguro. A ação conta ainda com um site, com mais de nove mil apoiadores, blog, comunidade no Orkut, perfil no Twitter e página no Facebook.

Seguros na internet

Estar nas redes sociais não é novidade para a Porto Seguro. A empresa marca presença nos principais sites de relacionamento e em um aplicativo para iPhone, por meio do qual os segurados podem até solicitar guinchos. "As redes sociais são os botequins de antigamente. É por meio delas que as pessoas conversam e criticam também", afirma Luchetti, CEO da empresa.

Preocupada com sua reputação na web, a seguradora tem um departamento que responde às solicitações dos clientes em no máximo 24 horas. A Porto Seguro também tem uma ouvidoria preventiva, que detecta assuntos comentados nas redes sociais e se adianta em resolver o problema ou esclarecê-lo, mas com cautela. "Não podemos nos intrometer muito, pois a internet é um lugar de liberdade", completa o executivo.

Para o CEO, é importante apurar tudo o que se fala sobre a empresa. "Temos que lidar com a realidade. Mesmo que seja algo ruim, temos que encarar aquilo para podermos corrigir o problema o mais rápido possível", ressalta.

Variedade de produtos

A empresa tem em seu portfólio seguros de vida, de saúde, de aluguel, de empresas, de residências, de transportes, de condomínio e - seu mais recente lançamento - de eventos. Mas, para aumentar sua rentabilidade, a Porto investe em novos produtos e parceiras.

A empresa oferece ainda serviço de previdência, financiamento de veículos, investimentos, consórcio de imóveis, auto e equipamento odontológico, proteção e monitoramento de condomínios e cartão de crédito. A marca Azul também pertence à Porto Seguro que, em busca de um outro tipo de público, oferece pacotes de seguros mais simples, com menos serviços e preços mais acessíveis. A última ação do grupo foi a aliança feita com o Itaú Unibanco.

A partir do acordo, a seguradora fica responsável pelas carteiras de automóveis e residências vendidas nas mais de quatro mil agências do banco. "Isso tudo nos permite estar mais presente em municípios brasileiros e mais segmentação, podendo suprir as mais diversas necessidades dos clientes", completa Fabio Luchetti, sobre a construção e a manutenção de uma seguradora muito além do seguro.