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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Gigantes de mídia e propaganda testam novos sistemas de audiência

AT&T, Microsoft, News Corp. e Time Warner querem abandonar metodologia Nielsen

São Paulo - Um consórcio de companhias de mídia e propaganda está iniciando dois novos testes para identificar e mensurar como os consumidores assistem a vídeos na TV, na web e nos aparelhos móveis.

Conhecida como CIMM, a coalizão reúne em Nova York empresas como a AT&T, Microsoft, News Corp., Time Warner and Comcast, entre outras, que desejam abandonar a metodologia Nielsen de audiência. A discussão não é nova. Em 2009, o PropMark publicou a reportagem “Anunciantes cobram métricas de pesquisa”, mostrando o anseio do mercado por formatos de pesquisa mais efetivos para comprovar ROI (Retorno sobre Investimento). Uma demanda já na edição daquele ano do Advertising Research Foundation (ARF), também em Nova York.

Os esforços do grupo agora também objetivam inventar um meio de grandes companhias de conteúdos ganharem com a audiência de shows de TV em outros meios de distribuição, incluindo iPads e meio web.

O comportamento dos usuários é observado enquanto eles assistem a vídeos em diferentes aparelhos. O primeiro teste é o Arbitron que usa tecnologia para monitorar o que os expectadores fazem enquanto assistem TV, surfam na net ou usam o smartphone.

Para avaliação, os dados são coletados on line e via móvel e combinados no teste ComScore. Os resultados dos dois programas ainda em fase piloto serão avaliados na segunda metade de 2011.

Com informações do Advertsing Age

Petrobras e Itaú patrocinam TEDxRio

Entre os palestrantes, estão nomes como Armínio Fraga, André Urani, Oskar Metsavaht, Rodrigo Arboleda Sérgio Besserman, Alexandre Kassin e Marcelo Camelo

São Paulo - A Petrobras e o Itaú são os patrocinadores da primeira edição do TEDxRio (Tecnology, Entertainment e Design) que será realizada no Rio de Janeiro no próximo dia 15.

O evento é organizado de forma independente sob licença do TED Conferences, uma das mais importantes conferências mundiais que, desde 1984, transmite experiências e inspira projetos em todo o mundo.

Entre os palestrantes do TEDxRio estão nomes como Armínio Fraga, André Urani, Oskar Metsavaht, Rodrigo Arboleda, João Marcello Bôscoli, Sérgio Besserman, Alexandre Kassin e Marcelo Camelo.

O objetivo do evento é ser uma plataforma de conexão de ideias e pessoas que contribuam para a construção de um Rio de Janeiro melhor. O evento será transmitido em live streaming pelo endereço da conferência.

Uma edição do TED acontece anualmente na Califórnia. Já participaram do evento americano nomes como Bill Gates, Al Gore, Bono Vox e Phillip Starck.

Assista ao vídeo de divulgação do TEDxRio

TEDxRio - Leveza Rio from BRABO on Vimeo.

Pesquisa mostra que banca de jornal é novo canal de conveniência

Mais de 80% dos estabelecimentos vendem livros e 26% aceitam cartão como forma de pagamento

Rio de Janeiro - A TookBoxTM realizou, entre 2009 e 2010, uma pesquisa a fim de conhecer o principal negócio de vendas nas bancas de jornal de diversas regiões do Brasil. O estudo revelou que este varejo é considerado um novo canal de conveniência no país, indo além da venda de jornais e revistas.

Os números mostraram que a venda de livros apresentou crescimento constante e está presente em 82% dos pontos de venda. Já a venda de revistas se manteve estável. Gomas e confeitos são comercializados em 68% das bancas, enquanto os refrigerantes estão presentes em 52% e o serviço de fotocópia em 12%.

A revista mais encontrada foi a Veja, com 98%, seguida pela Playboy, com 94%, e a Isto É, com 92%. Entre as lojas pesquisadas, 26% aceitam cartão de crédito, sendo a região Centro-Oeste a que mais oferece essa forma de pagamento, com 57%, seguida pela região Sul, com 28%. O estudo apontou ainda que o faturamento diário de 40% das bancas visitadas é de R$ 900,00.

A pesquisa foi realizada em 3.352 estabelecimentos, de um total de 16 mil atendidos pela Distribuidora Nacional de Publicações, a Dinap. As cidades analisadas foram Belo Horizonte, Campinas, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, São José dos Campos, São Paulo e Vitória, no Sudeste; Brasília, Campo Grande, Cuiabá e Goiânia, no Centro-Oeste; Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre, na região Sul; Belém, na região Norte, e Aracaju, Fortaleza, João Pessoa, Maceió, Natal, Recife, Salvador, São Luís e Teresina, no Nordeste.

Marisa Lingerie expande marca com experiência de compra

Rede conta com 281 pontos de venda em todo os estados brasileiros, menos Roraima

Rio de Janeiro - Aos 62 anos, a Marisa aposta em uma nova segmentação para suas lojas. Desde abril de 2010, a empresa iniciou as operações da Marisa Lingerie para ganhar mais mercado. Com 14 pontos de venda espalhados pelo país, na última terça-feira, dia 8, foi a vez do Rio de Janeiro receber a primeira unidade da bandeira. A ideia do modelo de varejo surgiu há cerca de dois anos e foi embasado pela pesquisa realizada com a Nielsen, em setembro de 2009, que indicou que a marca é top of mind na categoria lingerie, com 42% de lembrança por parte dos consumidores.

Para Marisa Lingerie, que atualmente conta com 10 lojas no interior de São Paulo e na capital paulista, uma no Sul, duas em Minas, uma em Brasília, e uma no Rio de Janeiro, a aposta foi investir em atendimento. Com vendedoras treinadas, as clientes podem solucionar dúvidas e descobrir a peça ideal para cada tipo de corpo ou ocasião. A orientação também é reproduzida nos materiais de comunicação da loja, que trazem dicas sobre os produtos, divididos por estilos de vida e ocasiões, do mais sensual às peças que se destacam pelo conforto.

A estruturação dos pontos de venda também é resultado das pesquisas que relataram o comportamento de compra na Marisa quando o assunto é lingerie. “No caso da lingerie, há uma sequência maior de visitas e a mulher compra de forma mais individual, é um momento só dela”, explica Andrea Beatrix, gerente geral de marketing da empresa.

Nova segmentação atinge outros públicos

Para garantir a sensação intimista no momento da compra, as lojas Marisa Lingerie contam com um projeto de arquitetura diferenciado, que engloba desde a luz e o piso até os provadores. As diferenças, no entanto, não são um indicativo de mudança de target. Assim como as outras duas bandeiras da marca (Marisa Feminina e Marisa Ampliada, com produtos femininos, masculinos e infantis), a Marisa Lingerie também foca nas consumidoras da classe C.

Mas não se pode negar que a nova segmentação atinja outros públicos, principalmente no caso de lojas como a recém-inaugurada na capital carioca, localizada em Ipanema, na Visconde de Pirajá, ponto nobre do bairro de Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro. “O custo-benefício é o mesmo e 70% dos produtos são produtos da Marisa, mas 30% são exclusivos para Marisa Lingerie. Como as lojas atraem um público de outra facha, temos que ter uma diferenciação”, diz o presidente da Marisa, Marcio Goldfarb.

A escolha por locais privilegiados para os pontos de venda também faz parte da estratégia da empresa em oferecer a melhor experiência de compra. “A melhor experiência num lugar médio ou ruim é a pior experiência. Quando tiver uma boa ideia, leve para o melhor ponto. É o caso da Visconde de Pirajá. Entramos sendo notados, com uma bandeira forte”, acredita o Presidente.

Lucro de R$ 193,9 mi no terceiro trimestre

A percepção de uma oportunidade de negócio que deu origem à Marisa Lingerie também foi responsável pelo surgimento da Marisa Ampliada, em 1999. A estratégia foi resultado de pesquisas e da observação do comportamento da consumidora nas lojas femininas. “Vimos que existia a chance da mulher comprar para o marido e os filhos por conveniênica. Trabalhamos a marca ‘Marisa e Família’ durante três anos e, com o passar do tempo, percebemos que para a consumidora não fazia muita diferença colocar na fachada”, conta Andrea.

Além do mix de produtos, a diferença entre as duas bandeiras fica por conta do tamanho das lojas. Enquanto os pontos de venda menores, com 650m² a 900m², abrigam as lojas Marisa Feminina, os acima de 900m² ficam com as Marisa Ampliada, onde é possível expor todos os itens de forma mais adequada.

No total, a rede conta hoje com 281 unidades, todas próprias. São 15 de lingerie; 205 ampliadas e 60 femininas. Juntas, as bandeiras tiveram um aumento no lucro líquido de 57,9% no terceiro trimestre de 2010, o equivalente a R$ 193,9 milhões. Já o ticket médio ficou em R$ 66,48. Em 2011, a Marisa já tem 17 negociações fechadas para a abertura de novas lojas, que hoje estão presentes em todos os estados brasileiros, com exceção de Roraima.

Cartões Marisa somaram R$ 780 mi em 2010

Para este ano, não há previsão de novos formatos a serem inaugurados. A proposta é amadurecer o novo negócio e investir cada vez mais nas bandeiras das lojas físicas e na loja virtual. Inaugurado há 10 anos, o e-commerce da Marisa foi um dos primeiros especializados em varejo de roupas no Brasil. Outro elemento que contribui para o crescimento das vendas é o cartão de crédito private label. Em operação desde 2000, o plástico está nas mãos de 13,3 milhões de consumidores. No ano passado, a Marisa também iniciou uma parceria com o Itaú, que já conta com 1,5 milhão de clientes cadastrados. No terceiro trimestre de 2010, as vendas de mercadorias por meio dos Cartões Marisa cresceram 12,5%, atingindo R$ 271,3 milhões. Já no acumulado do ano, o aumento foi de 17,6%, representando R$ 780,9 milhões.

Para impulsionar as vendas, a constante atualização do mix de produtos também é essencial. “Temos em média três coleções ao ano no geral e outras 12 minicoleções que chegam às lojas a cada mês. No caso de Marisa Lingerie são oito minicoleções, além das três principais. Isso atende a exigência da classe C. Desde 2000, temos um centro de qualidade de moda, onde toda mercadoria é inspecionada e passa por critérios de qualidade”, conta Goldfarb.

Novo slogan do governo une riqueza e pobreza

"País rico é país sem pobreza" alinha texto com discurso da presidente Dilma Rousseff


São Paulo - O governo federal está mudando a assinatura das suas campanhas. O slogan “Brasil, um País de todos” criado pelo publicitário Duda Mendonça em 2002, no primeiro do ano da era Lula na Presidência da República, sai de cena.

A partir de agora será “País rico é país sem pobreza”, alinhado com o texto da presidente Dilma Rousseff, que tem enfatizado nos seus pronunciamentos a erradicação da pobreza.

A criação é de Marcelo Kertész, publicitário que atuou na criação dos programas de televisão da campanha da presidente Dilma, ao lado da diretora Lô Politi.

Veja a apresentação da nova marca

Henkel realiza concurso para design das embalagens de adesivos

Ação mundial selecionará projeto que embalará seus produtos

A Henkel realiza uma ação mundial para criar o novo desenhos de embalagens dos adesivos da marca. Os internautas são convidados a sugerir modelos que serão avaliados por especialistas nas áreas de capacitação empresarial e profissional. A iniciativa promoverá a troca de ideias e experiências a partir de uma plataforma online desenvolvida para o concurso. Na página, os interessados encontrarão todas as informações, farão um intercâmbio de conhecimento com os desenvolvedores de embalagens da empresa e terão a chance de avaliar os desenhos dos demais concorrentes. Em seguida, o material será julgado de acordo com cinco critérios: atratividade do projeto, sustentabilidade, poder de inovação, utilidade e eficácia das propostas. As inscrições podem ser feitas até o dia 18 de março e os três primeiros lugares ganharão € 3.000, € 1.500 e € 500 respectivamente.

Por Juliana Castro, do Mundo do Marketing | 11/02/2011
pauta@mundodomarketing.com.br

MasterCard leva clientes para assistir ao Grammy

Sorteados também participarão de festa após o evento

A MasterCard levará os clientes sorteados na promoção “Surpreenda na Festa do Grammy” a 53ª edição do evento de música internacional, que será realizado no domingo, dia 13. Durante a estadia, os selecionados receberão tratamento especial com sessão de maquiagem para as mulheres e spa para os homens, assistirão ao evento e ainda participarão da festa realizada em seguida. A ação foi promovida entre os meses de novembro de 2010 e janeiro de 2011 pelo Programa de Relacionamento Mastercard.

Por Juliana Castro, do Mundo do Marketing | 11/02/2011
pauta@mundodomarketing.com.br

A coragem de ver pela primeira vez

Nas empresas, fugir à bala é colocar em causa os valores que escolhemos como orientação superior

Por Paulo Vieira de Castro*

D. Juan defendia que para um guerreiro não há nada fora de controle. Para ele, a vida é um exercício de estratégia, separando o significado da existência humana da forma como esta é vivida. Este é o maior erro do pensamento contemporâneo. Como se fosse possível separar o espírito da lei da letra da lei. É impossível afastar o exercício da vida dos compromissos que com ela temos, do mesmo modo que não poderemos separar o dançarino da dança, o professor do aluno, etc. No mundo dos negócios enferma-se de igual impossibilidade.

Castaneda sabia que não era possível viver estrategicamente o tempo todo. Um guerreiro não se importa com significados – dizia D. Juan. Se ele viver como um guerreiro, e como todos nós ele teve essa oportunidade, a sua vida estaria organizada de maneira estratégica evitando as consequencias mais desagradáveis.

Não se tratando de adivinhar o futuro, mas sim de participar na sua construção. Todos sabemos que num cenário de guerra, assim como nos mercados, é impossível prever todas as variáveis implicadas em volta das tensões poderosas. D. Juan pensava que um guerreiro nunca fica à espera. A sua atitude é sempre estratégica, ativa, reduzindo ao mínimo a probabilidade face ao imprevisto.

- Imagina que alguém te espera numa estrada escondido com uma carabina possante, podendo atingi-lo com precisão total - o que farias, perguntou Castaneda.
- Ainda não entendi o que queres provar..
- Quero afirmar que a tua estratégia não te pode ajudar sempre. Numa situação destas não podes evitar a bala.
- Posso sim! Se alguém estiver à minha espera com uma carabina eu simplesmente não vou aparecer.

A estratégia do guerreiro
Direi que um guerreiro que se limita a (simplesmente) não aparecer terá certamente escolhido mal a sua vocação. E, esse é um dos maiores defeitos dos nossos decisores, constantemente fugindo ao desafio de honrar o maior de todos os compromissos: ser corajoso. O que falta aos nossos empresários, profissionais de marketing, empreendedores, políticos, ou mesmo aos chefes de família, é essa calma. Nas empresas, fugir à bala é colocar em causa os valores que escolhemos como orientação superior. Escolher a defesa de valores essenciais, mantendo uma postura ousada, ajuda a garantir uma visão estrutural de longo prazo, neste caso para a própria vida.

Fugir à bala é algo que nos tenta com demasiada frequencia. Mas, de que iria adiantar evitar aquele tiro se não será possível garantir que isso aconteça e, do mesmo modo, no dia seguinte? Então, de nada adiantará fugir.. Este é um erro muito comum na estratégia empresarial contemporânea.

O homem que não se conhece a si mesmo seguirá o caminho do rebanho, pelo que no trilho da auto-realização se confunde, inúmeras vezes, o fazer o caminho com o significado de tal escolha. Note que é diferente caminhar (fazer o caminho) de ter consciência da importância dessa decisão. Decidir estrategicamente obriga a iguais cautelas.

Ter uma visão empresarial, ou mesmo da vida do dia a dia, que é puramente de sobrevivência não tem uma perspectiva de sentido último onde será fundamental respeitar, antes de tudo, os compromissos essenciais com nós próprios. É aqui que falha por norma a lógica estratégica. Na realidade o mundo está para além dos limites do próprio ser humano, sendo independente do grau de conhecimento que dele temos. Então, quer o conhecimento quer a ignorância, não existem em si mesmos, são simples afetos da mente humana.

Ao contrário de D. Juan creio que a vida se esvai na busca de uma morte condigna, estando o guerreiro preparado para viver em paz, mas sempre de frente para o inimigo. Como poderia ser diferente nas organizações? Estar focado no essencial é reconhecer que o importante não é saber no que se deve centrar a sua atenção sempre que tem de decidir, mas sim ter a coragem de reconhecer até onde deverá ir a sua visão para além deste problema. Aqui reside o mais importante diferencial do arrojo de se ser humano, aceitando que nada está previamente delimitado.

Pensar como D. Juan transforma, tantas vezes, a nossa existência na história das oportunidades perdidas. Na pratica resulta que ao guerreiro só se permite estar na guerra, ou fugir dela, esquecendo-se a cultura e a arte da paz, permitindo acautelar que a primeira bala não seja disparada. Porque não haveremos de mudar, também, no mundo organizacional?

Ainda que metaforicamente, direi que os novos agentes do mundo dos negócios serão influenciados pela ousadia de viver face à morte, inspirados por uma postura serena, confiante e desapegada de um mundo que não é apenas seu. Passar esta mensagem para o meio empresarial será desafiar as consciências, aportando confiança ética, contribuindo para que a lógica de mercado tenha uma dimensão ativa e corajosa, visando o desenvolvimento como movimento integrado e reciprocamente empenhado na prosperidade para todos.

* Paulo Vieira de Castro, Inner Leadership Coach, mentor do projecto Dharma Marketing. Director do Centro de Estudos Aplicados em Marketing do Instituto Superior de Administração e Gestão (ISAG) – Porto - Portugal. É professor do ensino superior e consultor especialista. E-mail: geral@paulovieiradecastro.com

Bon Grillê pretende abrir 15 lojas em 2011

Rede de restaurantes amplia mix de acompanhamentos com opções saudáveis

A rede de restaurantes Bon Grillê renova seu cardápio e pretende expandir ainda mais sua operação em 2011. Desde dezembro do ano passado, a marca inaugurou quatro lojas em São Paulo e a expectativa é abrir mais 15 pontos de venda este ano. A ideia é levar franquias para Uberlândia e ampliar a presença na capital paulista. A rede também passou a investir em comida saudável, acrescentando aos acompanhamentos arroz integral, mais opções de salada, além de um hambúrguer de soja, acompanhado por cenoura orgânica.

Por Juliana Castro, do Mundo do Marketing | 11/02/2011
pauta@mundodomarketing.com.br

ESPN e Estadão ampliam negócios no rádio

Novo modelo contempla emissora exclusiva de esportes; sinal da EldoradoFM deve passar para a 107,3

O sucesso da joint venture entre o canal de televisão ESPN e a Rádio Eldorado de São Paulo para transmissão de jogos de futebol está motivando reuniões que devem resultar no lançamento, ainda neste mês de fevereiro, de uma rádio exclusiva de esportes no sinal da Eldorado FM em São Paulo - que ocupa a frequência 92,9 do dial.

A emissora de TV mantém conversas com os acionistas do grupo O Estado de S.Paulo, que controla a Eldorado, para avançar nessa direção. Nesse caso, o conteúdo da Eldorado, focado em música e jornalismo, passaria para 107,3 da antiga Brasil 2000, que pertence a Fundação Brasil 2000 ligada à Universidade Anhembi-Morumbi.

O nome pode ser simplesmente Rádio ESPN ou ESPN/Estadão, mas ainda não está definido. O acordo envolve apenas o uso da marca ESPN e seu conteúdo, sem troca de ações. Pela legislação vigente, a ESPN só poderia adquirir 30% do controle.

por Paulo Macedo