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domingo, 29 de janeiro de 2012

Guarapiranga recebe desafio de beach volley

Torneio realizado pela Koch Tavares tem patrocínio de Kia, Bauducco, Refrigerantes Dolly, Fisk, Rexona, Caixa e Sedex

A Arena Guarapiranga, na capital paulista, será sede do Desafio Internacional de Beach Volley entre Brasil e Estados Unidos em 28 e 29 de janeiro. A competição, realizada pela Koch Tavares, tem o patrocínio de Kia, Bauducco, Refrigerantes Dolly, Fisk, Rexona, Caixa e Sedex. A competição envolverá jogos entre duplas femininas, masculinas e uma partida com equipe mista 4x4.

No sábado, 28, as hexacampeãs mundiais Juliana e Larissa enfrentam as americanas Kessy e Ross, enquanto Pedro Cunha e Ricardo encaram a dupla número 1 do mundo, Rogers e Dalhausser. As duas partidas serão transmitidas pelo Sportv, na TV fechada. Já no domingo, 29, acontecerá o jogo de quatro contra quatro envolvendo as quatro duplas. Este desafio será exibido pela Globo, na TV aberta, durante a faixa Verão Espetacular no programa Esporte Espetacular.

O país que mais pontos somar será o campeão do desafio e ganhará R$ 60 mil em prêmios. O país vice-campeão receberá R$ 40 mil. O placar das últimas quatro edições da competição está empatado com duas vitórias para cada nação. Em 2008 e 2011, o Brasil venceu nas areias do Guarujá (SP), enquanto em 2009 e 2010 deu Estados Unidos em São Paulo e Serra (ES).

O desafio conta ainda com o apoio da Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação, da Secretaria do Verde e Meio Ambiente, da Subprefeitura da Capela do Socorro, do Clube Escola, do Governo do Estado de São Paulo, da Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude, da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) e da Federação Paulista de Voleyball (FPV).


Apenas 1% dos fãs do Facebook se engaja

Usuários da rede social não estão próximos das marcas, aponta estudo do Instituto Ehrenberg-Bass

Já há alguns anos as marcas estão encarando o número de “likes” no Facebook como a prova de sua perspicácia nas mídias sociais. Mas quantos desses fãs estão realmente preocupados em manter um diálogo com as marcas? Não muitos, como se vê.

Pouco mais de 1% dos fãs das maiores marcas no Facebook estão realmente engajados com as marcas, de acordo com um estudo do Instituto Ehrenberg-Bass, sediado na Austrália, que conta com Procter & Gamble, Coca-Cola e outros grandes anunciantes como seus apoiadores.

A relação das marcas com as redes sociais e com os consumidores foi tema da reportagem de capa “Por que entrar no Facebook?”, publicada na edição 1493 de Meio & Mensagem, com data de 23 de janeiro. Confira aqui a matéria sobre o estudo da SixpixContent apresentado com exclusividade na reportagem e aqui a análise.

Para chegar a estas conclusões, os pesquisadores usaram uma das métricas próprias do Facebook, a People Talking About This, ferramenta que analisa a contagem de likes, posts, comentários, tags, ações e outras maneiras que um usuário da rede social pode interagir com as páginas das marcas. A nova métrica foi apresentada no ano passado como uma forma de dar aos anunciantes uma imagem mais nítida no nível de atividade em suas páginas.

Os pesquisadores do instituto fizeram uma relação entre essa métrica e o crescimento geral de fãs das 200 maiores marcas no Facebook ao longo de um período de seis semanas em outubro. E descobriram que o percentual de fãs que interagem com o conteúdo das marcas, em geral, é de 1,3%.

Se você subtrair os novos “likes” e isolar para as formas mais engajadas de interação, o número é ainda menor: 0,45%. Isso significa que menos de meio por cento de pessoas que assumem gostar da marca por meio de um “like” realmente se preocupa em criar qualquer conteúdo em torno dela.

Você pode supor que estes números são condenatórios. Mas isso não é necessariamente o caso.

"Eu não acho que isso é uma coisa ruim", disse Karen Nelson-Field, pesquisadora sênior associada do Instituto Ehrenberg-Bass, que se descreve como uma “advogada do Facebook". "As pessoas precisam entender o que ele pode fazer por uma marca e o que não pode fazer. O Facebook não difere muito dos meios de comunicação de massa. É muito bom ter um alcance decente, mas mudar a forma como as pessoas interagem com uma marca em uma noite é apenas irreal".

O pano de fundo aqui é o pensamento de Andrew Ehrenberg, o matemático que era altamente cético em relação à sabedoria convencional de marketing. Em artigos densos, ele lançou dúvidas sobre conceitos como lealdade à marca e nunca se convenceu do poder persuasivo da publicidade. Agora seus discípulos defendem a conquista do amplo alcance através da mídia de massa. O crescimento da marca, segundo eles, não depende de alguns fãs leais, mas de um número maior de compradores leves e médios. Neste raciocínio de marketing e mídia, social é apenas mais um canal de mídia útil pelo seu alcance e não pelo conceito de engajamento.

Esta pesquisa brinca com este pensamento assim como um estudo independente da senhorita Nelson-Field que analisa a distribuição do comportamento de compra entre as bases de fãs do Facebook. Nesse estudo, ela usou paineis de consumidores baseados na web para examinar o comportamento dos fãs de Facebook de duas marcas anônimas das categorias de chocolate e refrigerantes. A principal conclusão foi uma ocorrência muito maior de compradores fortes na população do Facebook do que em uma população mais geral de clientes. O estudo também descobriu que a frequência de compra não aumentou depois que alguém se tornou um fã.

Em outras palavras, a base de fãs do Facebook tende a se tornar heavy buyer mais do que os consumidores casuais, que são aqueles que as marcas precisam para crescer. Mais uma vez, a menos que você acredite que apenas o marketing no Facebook constitua uma estratégia completa, ou esteja alinhando ao inevitável IPO do Facebook, essa notícia não é totalmente ruim. O Facebook tem um bom alcance e sua audiência de fãs leais é boa para pesquisas de mercado e para a propaganda boca a boca.

Se há uma cautela geral, é contra, nas palavras da senhorita Nelson-Field, “colocar uma quantidade desproporcional de esforço em engajamento e estratégias para levar as pessoas a falar sobre uma marca, quando se deveria estar gastando mais tempo para conquistar consumidores leves".

(*) Por Matthew Creamer, do AdAge.


Plassat pode assumir comando do Carrefour

Informação ainda não é confirmada, mas o executivo da Vivarte é o mais cotado para assumir o lugar de Lars Olofsson

Loja em Boulogne, na França
Crédito:
Pell David, Carrefour

Georges Plassat, diretor-presidente do grupo francês de moda Vivarte, pode assumir o lugar de Lars Olofsson no comando do Carrefour. De acordo com o jornal Wall Streel Journal a substituição pode ser oficializada já na próxima semana na tentativa de instaurar uma gestão capaz de resgatar a saúde financeira da segunda maior rede varejista do mundo, atrás apenas da americana Wal-Mart. Somente a operação francesa representa 43% das suas vendas mundiais da rede, que no ano passado atingiram a cifra de € 91,5 bilhões.

A cobrança por resultados tem sido duramente feita pelo empresário do setor de luxo Bernard Arnault e o fundo americano de private equity Colony Capital, que passaram a fazer parte do quadro de acionistas do Carrefour em 2007, quando as ações da empresa valiam € 50. Em setembro do ano passado, a cotação despencou para o seu patamar mais baixo, de € 14,66.

Arnault e Colony, que juntos detém 16% do capital da companhia, é que estão conduzindo os trâmites para a troca de comando, segundo fontes próximas às negociações. Mas como Plassat é acionista da Vivarte, sua contratação pelo Carrefour ainda não é certa. Nenhuma das partes envolvidas se manifestaram.

A carreira de Plassat é marcada pelo seu trabalho no varejista francês Casino, sócio do brasileiro Pão de Açúcar no Brasil. Com passagens também pelo Carrefour da Espanha e atualmente na Vivarte - dona dos calçados André e das grifes Kookai, Accessoire Diffusion e Les Fées de Bengale, entre outras 20 marcas - o executivo já tem a sua suposta chegada recebida positivamente pelo mercado financeiro. Nessa quinta-feira, 26, as cotações da empresa tiveram alta de 7,5%, para € 18,15 (US$ 23,78), recorde do dia entre as ações francesas de primeira linha.

Outras tentativas
A matriz do Carrefour, na França, anunciou no fim de 2011 a realização de dois negócios na esperança de mudar o perfil de atuação por lá. Recebeu € 153 milhões pela venda de 50% de sua participação no Grupo Altis, que alcançou uma receita de € 499 milhões em 2010, e comprou 57% do capital da Guyenne et Gascogne, que somou vendas da ordem de € 604 milhões em 2010, geradas a partir de seis hipermercados e 28 supermercados Carrefour. Segundo o jornal "Financial Times", o valor de mercado da Guyenne et Gascogne é estimado em € 585,5 milhões. O negócio fortalece a parceria que o Carrefour já tem com a Guyenne desde 1966. Por meio de uma joint venture, ambas operam a Sogara, rede com 13 hipermercados e vendas brutas de aproximadamente € 1,6 bilhão em 2010.

Cenário brasileiro
A América Latina corresponde a 12,5% das vendas mundiais do Carrefour. O Brasil é o principal mercado da região, com faturamento avaliado em R$ 29 bilhões em 2010, resultado originado pelas vendas de 500 lojas, entre supermercados, hipermercados, atacadistas e lojas de conveniência. Em 2011, o Carrefour só não foi comprado pelo Grupo Pão de Açúcar porque o empresário Abilio Diniz não chegou a um acordo com o seu sócio, o também francês Casino, principal concorrente do Carrefour na França. O Wal-Mart também chegou a cogitar uma possível compra, que não avançou.

A eventual venda do Carrefour Brasil ganhou força depois que a sua matriz descobriu, em 2010, uma fraude contábil da ordem de € 550 milhões, originada por resultados inflados. A pressão para resgatar o investimento feito na reestruturação do grupo desde 2007 acirrou os ânimos com os acionistas, que vem cobrando uma performance melhor. Demissões, fechamento de lojas e mudança de bandeiras fazem parte de uma série de providências tomadas para reordenar a atuação do Carrefour e melhorar a sua performance nacionalmente.