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terça-feira, 1 de março de 2022

Marketing “In-Real-Life” (IRL) segue em alta e deve fechar 2022 em US$ 44,4 mi

Dados do WARC mostram que este valor ainda está 1,6% abaixo dos níveis pré-pandemicos 
 
Por Mundo do Marketing - 25/02/2022 
 
 

 

O investimento em Marketing “In-Real-Life” (IRL) a nível global vai atingir os 44,4 mil milhões de dólares este ano. Os dados são do WARC, segundo os quais aponta que este valor ainda está 1,6% abaixo dos níveis pré-pandémicos. O Marketing “In-Real-Life” (ou “na vida real”, em português) corresponde ao conjunto de mídia paga com que as pessoas se cruzam fora das suas casas – o que não significa que sejam obrigatoriamente suportes OOH.

A análise demonstra que, apesar do elevado valor previsto para este ano, o total vai ficar US$ 700 milhões abaixo do registado em 2019 (US$ 45,1 mil milhões). Ainda assim, em 2023, espera-se que este mercado publicitário alcance os US$ 47,1 mil milhões.

A explicação, segundo a WARC, é de que os consumidores vivem vidas cada vez mais digitais. Por isso, é mais provável as pessoas trabalharem a partir de casa e comprarem online. As marcas ainda estão preparando um futuro dominado pelas interações virtuais no metaverso. Contudo, é essencial que os profissionais de Marketing não negligenciem os momentos físicos que ocorrem entre as experiências digitais e que são tão importantes, apontou a WARC.

No que diz respeito à publicidade OOH, a recuperação deste mercado só estará completa em 2023, sendo que apenas a Austrália (+1,5%) e os EUA (+0,9%) esperam que o investimento este ano iguale as receitas de 2019. A queda nos gastos em OOH é mais pronunciada na Índia (-42,1%) e no Brasil (-27,4%), enquanto em Itália o investimento deverá cair 21% em relação aos níveis pré-pandemicos. A inflação terá um papel preponderante neste ramo, já que é esperado que suba até aos 4,6% em 2022, a par de um custo mais elevado da eletricidade e energia.

Relativamente ao cinema, os sucessos de bilheteira como “Homem-Aranha: Sem Volta a Casa” demonstram que a Covid-19 não extinguiu a vontade dos consumidores em visitar as salas de cinema. Ainda assim, alerta o relatório, ainda são tempos difíceis para os empresários, uma vez que o gasto em publicidade neste meio em 2022 vai ficar US$ 400 milhões de dólares abaixo do valor de 2019.

A análise do WARC à economia publicitária IRL demonstra que as marcas compreendem o papel que meios como o OOH e o cinema desempenham no rol dos media e como estão a investir de forma adiantada em atividades como os deslocamentos diários, a socialização física e o regresso às lojas.


*Com informações do Marketeer

 

Guerra na Ucrânia altera Champions League e Fórmula 1

Final da liga europeia foi transferida de São Petersburgo para Paris e a FIA anunciou o cancelamento do GP da Rússia; clubes de futebol rompem acordos com empresas russas

25 de fevereiro de 2022 - 11h49 

 

Final da Champions League, que aconteceria em São Petersburgo, na Rússia, foi transferida para Paris (Crédito: Shutterstock)

Atualizada às 12h23

A situação de conflito na Ucrânia, que desde quinta-feira, 24, passou a ser ocupada por tropas do exército da Rússia, vem provocando consequências nas esferas política e econômica em todo o mundo e, também, já causa alterações nos grandes eventos esportivos.

A União das Associações Europeias de Futebol (UEFA) anunciou a alteração do local da final da edição deste ano da Champions League. A partida estava marcada para acontecer na Gazprom Arena, na cidade de São Petersburgo, na Rússia. Por conta dos conflitos, a entidade de futebol descolou a partida para o Stade de France, em Paris, no dia 28 de maio.

A decisão foi tomada em reunião realizada nesta sexta-feira, 25. Em comunicado,a UEFA agradeceu ao presidente da França, Emmanuel Macron, pelo auxílio na transferência da final da Champions League para o País. A UEFA estabeleceu, também, que nesse período de conflito, todos os clubes e as seleções da Rússia e da Ucrânia que disputarão partidas deverão promover seus jogos em campo neutro, quando tiverem o mando de campo.

F1 fora da Rússia
O conflito entre Rússia e Ucrânia também provocou mudanças na Fórmula 1. Em comunicado divulgado na manhã desta sexta-feira, a organização declarou que “é impossível manter o Grande Prêmio da Rússia diante das circustâncias atuais”. No calendário da F1, a prova na Rússia estava marcada para 25 de setembro.

A organização declarou que o campeonato de Fórmula 1 visita o mundo todo com o intuito de unir as pessoas e as nações de forma positivas e que vem acompanhando os acontecimentos na Ucrânia “com tristeza e choque” e que espera uma resolução rápida e pacífica para a situação.

Clubes de futebol rescindem contratos
Além dos grandes eventos esportivos, a participação de empresas russas no cenário internacional de esportes também começa a ter as consequências da guerra. O clube inglês Manchester United divulgou nesta sexta-feira, 25, um comunicado para informar que rescindiu o contrato com a empresa área russa Aeroflot, que patrocinava o time desde 2013. De acordo com o ge, o contrato atual entre a companhia área e o Manchester United tinha valor de 40 milhões de euros e era válido até 2023.

Na quinta-feira, outro clube de futebol também havia tirado o nome de um patrocinador russo de seu uniforme. O Schalke 04, da Alemanha, retirou a marca e o logo da Gazprom, empresa de gás da Rússia, assim que as primeiras notícias sobre a invasão na Ucrânia começaram a ser divulgadas. O clube usou seus perfis nas redes sociais para dizer que, diante dos acontecimentos, iria retirar o nome da empresa russa de seus uniformes.

 

 

Carnaval em casa: Devassa e Ball Corporation propõem alternativas

Marcas promovem iniciativas sociais e movimentos históricos e culturais para aproveitar a folia

Valeria Contado
25 de fevereiro de 2022 - 13h07
 


Carlinhos Brown é um dos artistas do Paredão Tropical (Crédito: Divulgação)

Pelo segundo ano consecutivo, ainda por conta da pandemia causada pela Covid-19, o Brasil não terá blocos de Carnaval nas ruas. E foi pensando nisso que a Ball Corporation deu início ação que tem como objetivo angariar cestas básicas para os catadores, que sem o evento, acabam perdendo grande parte de sua renda.

A marca se une a Associação Nacional de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (ANCAT) e aos blocos Galo da Madrugada, Mulheres de Chico e Timbalada, além de contar com Rafael Portugal como um dos incentivadores, para convidar os foliões a enviarem, através das redes sociais, sugestões de músicas para serem incluídas em uma playlist no Spotify. A cada música sugerida, uma doação de R$20 em cestas básicas serpa direcionada a cooperativas.


Rafael Portugal convida os foliões a alimentar a playlist de Carnaval (Crédito: Divulgação)

O movimento será divulgado pela redes sociais do VADELATA, movimento nacional desenvolvido pela Ball em prol do consumo da latinha de alumínio que tem como objetivo conscientizar a população sobre as vantagens da lata, e também pelos perfis do humorista. O valor arrecadado pela campanha pode chegar a R$150 mil e será destinado a cooperativas em São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Salvador.

Thaís Moraes, diretora de comunicação e relacionamento com a comunidade da Ball América do Sul conta que, em 2020, a empresa patrocinou a gestão de resíduos dos desfiles do Galo da Madrugada, em Recife e São Paulo. “A Ball sempre está presente nos carnavais e  em grandes festas nacionais, promovendo o consumo consciente e a opção pela lata de alumínio, que é a embalagem mais reciclável do mundo e que, no Brasil, tem taxa de reciclagem de 97,4%”, explica.

Já a Devassa levará o Carnaval para 100 janelas históricas em Salvador. O movimento “Paredão Tropical” terá o comando de Carlinhos Brown, Gaby Amarantos, Xanddy, Lia de Itamaracá, Larissa Luz e os blocos Ilê Aiyê, Cortejo Afro e Didá e tem como objetivo homenagear a música preta percussiva, a essência do Carnaval da Bahia. A iniciativa contarpa com transmissão ao vivo no canal Multishow e no YouTube, Twitter e Facebook de Devassa.

A gerente de marketing da Devassa, Ilana Lencastre, conta que a ideia é resgatar a essência do Carnaval mostrando como a percussão está presente nas diferentes festas do Brasil. “O mais importante é que faremos isso de forma segura em mais um ano que o Carnaval não pode ir às ruas”, comenta. A marca também segue na linha de iniciativas realizadas em 2021, em que a cervejaria trouxe o projeto Carnavaranda levando os shows das ruas do Carnaval para as varandas de Salvador. A executiva reforça que a criatividade sempre foi um ponto muito explorado nas comunicações da marca.

Para essa ação, a Devassa trará para os espectadores ritmos como ciranda, carimbó, samba reggae, maracatu e frevo, em alusão às manifestações folclóricas originárias do Norte-Nordeste. O projeto “Paredão tropical” foi desenvolvido pela Atenas Comunicação, estratégia de conteúdo digital da HNK Lab e estratégia de mídia digital da iProspect (Red Star), trazendo Jarbas Bittencourt na direção musical, José Carlos Arandiba como coreografo, e direção de imagem de Caio Coutinho, além da Sua Música que é parceira de mídia e de ativação do espetáculo.

 

 

Marcas confirmam presença na volta do Lollapalooza Brasil

McDonald’s se une ao grupo de patrocinadores do Festival, com cardápio, ativações e promoções; Budweiser, Chevrolet, Adidas, Doritos e Vivo são os patrocinadores másters confirmados

 

                                  Festival foi adiado por três vezes desde 2020 (crédito: divulgação)

 

Após ser adiado por três vezes por conta da pandemia, o Lollapalooza Brasil acontecerá nos dias 25, 26 e 27 de março deste ano. E, após dois anos sem o festival, algumas marcas continuarão seu apoio enquanto outras farão sua estreia no evento. O McDonald’s confirmou nesta sexta-feira, 25, sua participação pela primeira vez no festival.

Além de levar itens clássicos de seu cardápio ao evento, Méqui também patrocinará as transmissões ao vivo no canal Multishow, e está preparando uma série de ofertas para o McDelivery, além de combos temáticos para aqueles que optarem por assistir aos shows de casa. A marca também promoverá ativações e promoções que serão divulgadas ao longo das próximas semanas.

O patrocínio máster desta edição permanece com Budweiser, Chevrolet, Adidas, Doritos e Vivo. Bradesco e Next, que estavam entre as marcas patrocinadoras em 2020, ainda não comunicaram se irão continuar a parceria. Coca-Cola também patrocina o festival neste ano, assim como havia anunciado em 2020.

Entre as marcas de apoio deste ano estão: Tanqueray e Samsung Galaxy, que mantém a parceria de 2020, já Sadia, Johnnie Walker e New On assumem o lugar de Colgate Plax. Além disso, na edição deste ano, o Instagram é parceiro de social media do evento, a rede Hospitais Sancta Maggiore, da Prevent Senior, é o fornecedor oficial, e Globo, Multishow, 89 Rádio Rock e Rádio Mix são os parceiros de conteúdo, assim como 2020.

Realizado pela Time For Fun, o Lollapalooza 2022 conta com nomes como The Strokes, Miley Cyrus, Foo Fighters, oja Cat, A$AP Rocky, Martin Garrix, Emicida, Alok, Pabllo Vittar, Gloria Groove, Djonga, Fresno, Jup do Bairro, MC Tha, Rashid. Machine Gun Kelly, Alan Walker, Jack Harlow, Alesso, Jane’s Addiction, Kaytranada, Phoebe Bridgers, Turnstile e Idles.

 

**Crédito da imagem no topo: Reprodução

 

 

Burger King remove 87% dos ingredientes de origem artificial do cardápio

O Burger King promete retirar, de acordo com seus compromissos de ESG, 100% dos ingredientes de origem artificial do cardápio de sanduíches até 2025
 
Publicado em 16/02/2022 11:20 | Última atualização em 16/02/2022 11:36 
Tempo de Leitura: 3 min de leitura
 
 

 

Após anunciar compromissos ESG, a rede de restaurantes Burger King aproveita sua força de marketing para comunicar aos consumidores a redução de 87% dos ingredientes de origem artificial do cardápio.

O filme (assista abaixo), idealizado pela David, levanta um debate sobre o setor de fast-food, que carrega o histórico de usar tais ingredientes, para que seus produtos durem mais tempo, tenham mais cor ou um aroma mais característico.

A ação retrata reações reais gravadas nos restaurantes da rede, contando com a participação de consumidores sendo atendidos e surpreendidos a cada pedido realizado, onde um ator, se passando por funcionário e oferece um corante, conservante ou aromatizante de origem artificial a mais no pedido, como o Sorbato de Potássio, Glutamato Monossódico e o Benzoato de Sódio. Pegos de surpresa, os clientes são unânimes ao responderem negativamente às perguntas.

 “Esse movimento faz parte de uma transformação em nossa cadeia de insumos, que demandou anos de estudos e pesquisas para que chegássemos até aqui, com a remoção de 87% de ingredientes de origem artificial do nosso cardápio, oferendo aos clientes um alimento com o mesmo sabor de hambúrger grelhado no fogo, que o Burger King tem. Mantemos o convite que fizemos à toda a indústria de fast-food há dois anos, de repensar a forma como oferta os produtos aos consumidores para garantir que estejamos fazendo o que é melhor para os clientes”, diz Juliana Cury, diretora de marketing da Burger King Brasil.

 

Compromisso

O Burger King anunciou em setembro de 2020, que havia retirado todos os ingredientes artificiais do seu carro chefe: o Whopper. A transformação exigiu três anos de pesquisas desenvolvidas internamente, em conjunto com fornecedores, além de muito investimento em tecnologia.

O movimento faz parte de uma iniciativa que o Burger King atua, a Feel Good About the Food, que contempla uma série de modificações no portfólio e posicionamento.

Segundo a rede, o processo incluiu mudanças na cadeia de insumos, que impactam todos os fornecedores, logística e até o tempo de validade dos produtos, que são monitorados de perto por meio de homologações e auditorias de fábricas periódicas, além de checagem de processos dentro da política do Burger King.

A companhia promete retirar, de acordo com seus compromissos de ESG, divulgados no último ano, 100% dos ingredientes de origem artificial de seu cardápio de sanduíches até 2025.

 


 

Sanofi lança linha de produtos para ajudar a dormir

Medicamentos são feitos com maracujá e melatonina; pesquisa encomendada pela Sanofi mostrou que 55% da população afirma ter dificuldade para começar a dormir

Por Da Redação
Publicado em 18/02/2022 09:38 | Última atualização em 18/02/2022 09:43
Tempo de Leitura:
1 min de leitura
 
 


A farmacêutica Sanofi está lançando dois produtos para pessoas com problemas de sono, com a marca Novanoite.

O primeiro, chamado Novanoite Tripla Ação, é um fitoterápico extraído do maracujá, com ativos que, segundo a Sanofi, ajudam a desacelerar, pegar no sono e dormir por mais tempo.

O segundo produto é o Novanoite Melatonina, de uso noturno. A melatonina é um hormônio produzido naturalmente pelo corpo e que serve como indutor de sono. A Anvisa liberou recentemente a venda de medicamentos com melatonina sem prescrição médica.

Os novos produtos da Sanofi terão campanhas online e offline, além de ações nos pontos de venda para apresentá-los ao consumidor.

Em pesquisa encomendada pela Sanofi ao Instituto Ipsos, oito em cada dez entrevistados declararam não ter uma boa noite de sono. Ainda segundo o levantamento, 55% da população afirma ter dificuldade para começar a dormir.

Gigantes do varejo exploram dados de clientes para vender mais anúncios

Quase todos os 10 maiores varejistas em vendas mundiais já lançaram negócios de publicidade

REUTERS Atualizado em

Comércio eletrônico Internet Vendas online ecommerce e-commerce (Foto: Shutterstock)
(Foto: Shutterstock)

 

Walmart, Amazon.com e outros grandes varejistas que mantêm grande quantidade de dados dos clientes estão vendendo mais anúncios digitais em seus próprios sites e lojas - incluindo pop-ups e palavras-chave da barra de pesquisa - para profissionais de marketing ansiosos em apresentar seus produtos.

Os varejistas desejam explorar suas percepções sobre o comportamento do consumidor para atrair dólares de publicidade de fabricantes como Procter & Gamble e Kraft Heinz em um momento no qual empresas enfrentam novos desafios para direcionar o marketing online.

O Walmart disse na terça-feira (16) que as vendas de seu negócio de publicidade aumentaram quase 240% no terceiro trimestre em uma base de dois anos. Os anúncios ajudam "fornecedores e operadores de marketplace a vender mais, ao mesmo tempo que criam uma nova oportunidade de lucro para nós", afirmou o presidente-executivo da companhia, Doug McMillon.

Os varejistas, por sua vez, esperam atrair os fabricantes a comprar anúncios em seus sites e aplicativos de compras. Da Tesco, no Reino Unido, à Target, com sede nos Estados Unidos, essas companhias vêm tentando há anos conquistar um nicho no mundo da mídia. Mas agora, as crescentes vendas de comércio eletrônico as ajudam a reunir dados potencialmente mais valiosos sobre o comportamento do consumidor.

A Reuters revelou no ano passado que o Walmart estava a caminho de ganhar quase 1 bilhão de dólares em vendas de publicidade em 2020. Isso se compara a vendas de anúncios nos EUA por Facebook e Google em 2020 de cerca de 40 bilhões de dólares cada, de acordo com a eMarketer.

Quase todos os 10 maiores varejistas em vendas mundiais, incluindo Target e Home Depot, lançaram negócios de publicidade, e outros devem vir em seguida, disse Eric Franchi, sócio da MathCapital, que investe em startups de marketing e mídia.

 

 

O marketing do hoje e o desafio da Torre de Babel

Apesar de tanta tecnologia, o marketing de hoje está mais perto de uma ciência não tão exata; ao invés de sair construindo uma torre, é preciso se perguntar se é mesmo uma torre que tem que ser construída

Cintia Gonçalves* Atualizado em


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Construir uma torre nos dias de hoje não parece ser mais suficiente (Foto: Getty Images)

 

Por volta de 3500 a 3000 a.c na Babilônia, um grupo grande de pessoas se reuniu em torno de uma crença comum: se conseguissem construir uma torre bem alta, que alcançasse o céu, ganhariam o reconhecimento e a admiração de muita gente pela obra incrível. De uma hora para outra, entretanto, elas deixaram de falar a mesma língua, o que gerou uma confusão sem fim e o mito de uma torre, chamada Babel, que nunca chegou a ser construída de fato.

Foi essa a história que me veio em mente ao refletir sobre os desafios do marketing hoje. Meu paralelo começa com a ideia de que a admiração de uma marca não se conquista mais através do marketing da visibilidade. Falar alto não é receita de sucesso. Nem falar com todo mundo, do mesmo jeito. O que poderia nos levar a uma ideia óbvia, para os tempos atuais: construir a torre rápido é o segredo.

A agilidade sem dúvida é um desafio dos lideres de marketing e seus times hoje, mas não acredito que seja este o principal. Um papel importante das áreas de marketing sempre foi ser a ponte entre as pessoas e a empresa, o que se tornou muito mais complexo e se desdobra em novos desafios, tais como:

1. O desafio de interpretar e conectar os pontos

Saímos de uma evolução do marketing para o marketing digital e agora do marketing digital para o marketing data driven, orientado por dados. O que exige acompanhamento constante, entendimento de nuances, diferenças e similaridades entre diversos segmentos de consumidores. Ou seja, novas perguntas surgem: qual o percentual de pessoas que se interessam por uma torre? Quantas dessas não preferem uma torre baixa? Aquelas que preferem uma torre alta, preferem por que? E assim vai.

2. O desafio do propósito

Construir uma torre nos dias de hoje não parece ser mais suficiente. Já deve ter alguém construindo e, se ainda não, vai ter amanhã. A razão de construir a torre pode ser então a saída: construir com um propósito claro, que não seja autocentrado, poderia ser o caminho. Foi dada a largada para a corrida do propósito. Fica ótimo em salas de reunião. Mas antes de querer mudar o mundo, é preciso se perguntar se fazer o que você já faz com ética e responsabilidade é uma realidade. Não existe nada pior do que propósito desmascarado. Ou propósito sem ação.

3. O desafio da integração

Vamos imaginar que, por diferentes razões, um grande número de pessoas valorize a sua torre e que a razão de você ter decidido construí-la seja nobre. Para a torre sair do chão, precisam todos falar a mesma língua: o marketing, as áreas de produto, o time de responsabilidade coorporativa, o jurídico e etc. É preciso quebrar os silos. Os velhos modelos de pensar e agir. Exige tempo. Está até parecendo que aquela metodologia ágil de Sprint, que todos foram estudar, não é a resposta para tudo. Será?

​ 4. O desafio de um mundo aberto

Ouvi dizer que se alguém com muitos seguidores falar mal da sua torre ela pode nem sair do segundo andar. Isso mesmo. Seu conteúdo não é mais só o conteúdo que você cria e distribui. Ele vem de todos os lados. É remixado. Tem vida própria. E dura um tempo indeterminado. Ou seja, o velho estilo de comando e controle não funciona mais, nem na liderança, nem no modelo de marketing.

Acho que já podemos parar por aqui. Talvez a sensação seja a de que o copo esteja meio vazio. Obviamente, depende do lado que você olha ou está.

Vejo nesse contexto uma página em branco para os criativos, um prato cheio para os que têm fome de aprender e um parque de diversões para aguçar a sensibilidade. Parece sim que, apesar de tanta tecnologia, o marketing está neste momento mais perto de uma ciência não tão exata. Que, ao invés de sair construindo a torre, reunindo materiais, estipulando prazos e metas, está se perguntando se é mesmo uma torre que precisa ser construída. A estratégia ganha palco: como construir? Para quem? Por que? Quando? Tudo isso, óbvio, com agilidade e em um processo de test and learning. Afinal, ainda pode ser que comece como uma torre e acabe em uma ponte. Por que não? Tempos modernos.

 

*Cintia Gonçalves, estrategista com foco em comportamentos e inteligência de dados, sócia-fundadora da Wiz & Watcher.

 

 

O que o caso Monark pode ensinar para as marcas?

Quando um criador de conteúdo ganha visibilidade, em geral começa a receber atenção das marcas; o caso do Flow nos mostra o outro lado da moeda

Murilo Oliveira* Atualizado em

Pelo lado do consumidor, existe um filtro, por vezes muito baixo, do que se procura em relação ao conteúdo digital. Trata-se de um terreno fértil para que qualquer tipo de mensagem encontre fácil adesão (vide a busca incessante por, cada vez mais, as pessoas quererem ser iguais aos seus “influenciadores de estimação”, a qualquer custo).

Mas onde entra o Monark, ex-apresentador do Flow Podcast, nessa história? Sabemos que, absolutamente, não podemos censurar a liberdade de expressão. Mas como os influenciadores podem usá-la a seu favor?

A fala infeliz do apresentador nos ensina que tudo podemos, mas nem tudo nos é lícito. Um influenciador tem o dever - ou ao menos deveria ter - de se responsabilizar sobre a mensagem que leva, já que possui um papel fundamental na sociedade e costuma ser acompanhado por milhares de pessoas. Isso, no entanto, nem sempre acontece.

Quando um criador de conteúdo ganha visibilidade e se torna um influenciador de grande alcance, em geral ele começa a receber atenção das marcas, que passam a olhar o creator como um canal de mídia possível. O caso Monark nos mostra o outro lado da moeda: quando essas mesmas marcas trabalham para se desassociar de alguns tipos perigosos de conteúdo.

Veja algumas das lições que podemos tirar desse episódio:
 

1. Marcas, pesquisem sobre os seus creators


Antes de tudo, as empresas devem estudar a fundo o conteúdo do influenciador que pretende contratar. É bom buscar a vida pregressa, e entender seus pensamentos e posicionamentos dos grandes e pequenos fatos do dia a dia

2. Conheçam o passado de seus influenciadores

Antes de fechar uma parceria, entreviste o potencial influenciador. Faça reuniões prévias com ele e tente entrar no seu mundo. É fundamental que a marca esteja bem calçada de sua decisão.

3. Elaborem um bom contrato

Estar bem embasado juridicamente minimiza os eventuais efeitos negativos que podem surgir dessa relação com os influenciadores. As cláusulas de barreira são bem-vindas. Multas e liberação de quebra de contrato podem ser incluídos no acordo.

4. Busquem construir uma relação com os influenciadores

Após contrato fechado, fique sempre o mais próximo possível do influenciador, inclusive orientando sobre o conteúdo e o comportamento alinhados com a marca.

5. Acompanhem o seu creator

Por fim, mas não menos importante, já com contrato fechado, jamais deixe de monitorar seu influenciador em todas as plataformas. Lembre-se: influenciadores são pessoas e podem errar a qualquer momento.

 

*Murilo Oliveira, é especialista em marketing de influência e CEO da IWM Agency

Instituto Renault entrega décimo veículo para a AACD

Veículo será utilizado para captar recursos que refletirão em atendimentos a pessoas tratadas pela instituição

 

A Renault do Brasil, por meio do Instituto Renault, realizou a entrega de um Duster 2022 Iconic 0 km para a AACD. Trata-se do décimo veículo doado para a instituição, desde o início da parceria, em 2011. O modelo será utilizado para captar recursos que refletirão em atendimentos a pessoas de todas as idades com deficiência física e pacientes ortopédicos que são tratadas pela instituição.
 

O anúncio da doação foi feito ao vivo, durante a 24ª edição da Campanha Teleton, realizado em outubro do ano passado e o veículo foi entregue para a instituição pelo diretor de relações institucionais da Renault do Brasil, Marcos Aguiar. O presidente voluntário do Conselho de Administração da AACD, Carlos Eduardo Moraes Scripilliti, recebeu as chaves do SUV.
 

“A entrega deste veículo, o décimo doado pela Renault do Brasil para a AACD, é uma contribuição da marca a este importante trabalho realizado pela AACD de transformar a vida de crianças e adultos, com valores alinhados com o eixo de Inclusão do Instituto Renault” explica Marcos Aguiar.