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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Produtora explica ausência de umbigo de atriz em comercial das Havaianas

Imagem perdeu resolução no Youtube, diz Cine

São Paulo - A Cine, produtora responsável pelo novo comercial das Havaianas, explicou nesta tarde (10) por que a atriz Fernanda Vasconcellos aparece sem umbigo nas imagens do filme. Segundo a empresa, o vídeo foi postado no YouTube e, "nesse processo de conversão, a imagem sofre compressão e, por consequência, perda de resolução", o que teria causado o problema.

O comercial, que foi publicado no YouTube no último final de semana, virou polêmica assim que caiu na rede, chegando a ficar entre os Trending Topics do Twitter. O filme foi criado pela AlmapBBDO.

Segundo a Cine, o vídeo já está corrigido, e a atriz irá perfeita, com umbigo, para o comercial que será veiculado na televisão.

Leia o comunicado da Cine na íntegra:

"O filme da campanha das Havaianas com a atriz Fernanda Vasconcellos foi postado no You Tube. Neste processo de conversão, a imagem sofre compressão e, por consequência, perda de resolução. Na verdade, isso tudo virou uma grande brincadeira, que se espalhou pela rede. Tecnicamente falando, o filme não passou por nenhum tratamento de imagem. O vídeo original está correto e a publicação de hoje em um site da área mostra a imagem da atriz perfeita, exatamente como no comercial que será veiculado na TV."

Assista ao filme:


Shopping Center3 promove concurso de fotografias

Ação é para divulgar as comemorações de aniversário de 457 anos da cidade de São Paulo

O Shopping Center3 está convocando fotógrafos profissionais e amadores para participar de um concurso fotográfico que comemora o aniversário da cidade de São Paulo. Esta é a terceira edição que envolve o tema "O Que Você Mais Gosta em São Paulo?" e que tem inscrições abertas até o dia 15 de janeiro para entrega de material.

Para divulgar a ação, o shopping está recebendo anúncios internos. Mais informações podem ser conferidas no sito do Center3 (clique aqui para acessar).

Três vencedores serão escolhidos pelo júri que ainda vai selecionar as 40 melhores fotografias para uma exposição comemorativa do 457º aniversário da cidade de São Paulo - com visitação de 20 a 29 de janeiro, no Center 3, na Av. Paulista.

Compras coletivas podem faturar R$ 1 bi em 2011

Primeiro ano completo do segmento no País deixa líderes de mercado otimistas

São Paulo - Em não mais de 20 minutos na internet você vai acabar esbarrando em alguma das já populares ofertas de compras coletivas.

Pode ser pelo Twitter, Facebook, links patrocinados, banners em portais ou até por spam, mas estará lá uma oportunidade quase irrecusável de restaurante, clínica estética, hospedagem, espetáculo teatral, entre os mais diversos produtos e serviços. Conseguindo juntar um grande grupo de interessados em determinada oferta, esses sites fecham parceria com diferentes empresas para comercializar, em formato de varejo, oportunidades em preço de atacado, no chamado modelo “ganha-ganha” – o investidor atrai novos clientes, o consumidor paga mais barato e o site fica com uma parte da transação.

Antes de completar um ano de Brasil, a prática já virou febre entre consumidores, investidores e principalmente entre aqueles que passaram a oferecer a opção. Em dezembro, já eram encontrados mais de 400 sites oferecendo cupons de desconto por valores que variam normalmente entre 50% e 70% a menos que o valor original. Segundo métricas dos próprios players do mercado, em 10 meses de operação, o segmento chegou a um faturamento de aproximadamente R$ 170 milhões, tendo um verdadeiro boom nos três últimos meses de 2010.

“Em setembro foram cerca de R$ 7,5 milhões, número que pulou para R$ 40 milhões em outubro, R$ 58 milhões em novembro e ficou próximo a R$ 48 milhões em dezembro”, destaca Marcelo Macedo, cofundador e ceo do ClickOn. O site teve sua primeira oferta no ar em maio e hoje é uma das opções mais requisitadas entre anunciantes e consumidores.

O pioneiro no mercado brasileiro foi o Peixe Urbano, que em março oferecia seu primeiro cupom de desconto. Começando no Rio de Janeiro com três sócios, hoje está presente em 33 cidades brasileiras e chegou à incrível marca de dois milhões de cupons vendidos em 2010. “Para nossa surpresa, o mercado aceitou o modelo muito rapidamente”, comemora Leticia Leite, diretora de comunicação do Peixe Urbano. “Brasileiro adora desconto. Foi um apelo que pegou na veia”, acrescenta Macedo.

O que também auxiliou o sucesso quase imediato do modelo foi a presença maciça do público-alvo em redes sociais, principal forma de divulgação entre os players. “O público gosta de espalhar novidades, recomendar bons produtos ou serviços. Hoje, mais da metade de nossas compras acontecem por causa de alguma recomendação”, revela Daniel Funis, diretor de marketing do GroupOn – único entre os principais sites presentes no Brasil que vem de um grupo internacional. Iniciando operações no País em maio, com o nome Clube Urbano, passou a adotar a identidade global entre outubro e dezembro. “A filial brasileira apresentou o maior crescimento em todo o mundo”, ressalta Funis.

Quantidade

O boom de novos sites não assusta os líderes de mercado. Todos acreditam que, acompanhado de novas oportunidades, 2011 trará maturidade e consolidação para o segmento de compras coletivas. “O aparecimento e crescimento de outros sites acabou por validar o modelo, provando que o formato era confiável e positivo, mas são poucos que têm uma estrutura sólida e abrangência nacional. Os clientes serão cada vez mais exigentes e os consumidores optarão pelas melhores ofertas. Haverá uma seleção natural”, acredita Leticia. “É um setor fácil de entender e iniciar um negócio, mas com a consolidação, haverá um controle. É possível que vejamos algumas fusões e segmentações em categorias ou regiões, mas os maiores continuarão com as melhores ofertas e ampliando sua abrangência”, analisa Funis.

Futuro

Provando o potencial da ferramenta ao redor do mundo, o Google ofereceu, no final de 2010, nada menos que US$ 6 bilhões pelo GroupOn, que faturou globalmente US$ 500 milhões no ano passado e rejeitou a proposta. Grandes conglomerados brasileiros de mídia, como os grupos Abril e RBS, adquiriram ou lançaram seus próprios sites de compras coletivas – respectivamente Bananarama e Desejomania –, da mesma forma que o apresentador Luciano Huck tornou-se sócio-investidor do Peixe Urbano nos últimos meses. “Esses movimentos mostram que esta é uma direção natural que o comércio está tomando. Esse tipo de modalidade permite que empresas que tinham dificuldade de investir no e-commerce, passem a explorá-lo”, enfatiza o diretor do GroupOn.

Tais fatos levam os participantes desse segmento a previsões das mais otimistas. “Conseguimos bater nossa meta de cinco milhões de usuários cadastrados no ano passado e oferecemos uma economia que já ultrapassa os R$ 120 milhões. Para este ano trabalharemos para conectar o maior número de empresas e clientes, investindo especialmente na expansão geográfica”, detalha Leticia, do Peixe Urbano. “Vamos de três a sete ou nove milhões de usuários, de 18 para 40 ou 50 praças e de 165 a aproximadamente 300 colaboradores”, prevê Macedo, do ClickOn. “Por cálculos internos, acreditávamos no final do ano passado que, em 2011, o segmento de compras coletivas teria um faturamento variando entre R$ 500 milhões e R$ 700 milhões. Hoje já pensamos em R$ 800 milhões e, como teremos um ano completo, não duvido que podemos bater a casa de R$ 1 bilhão”, completa.

A força da comunicação online no e-commerce

E-mail marketing é uma das ações mais mensuráveis e assertivas para impactar a classe C

São Paulo - O e-commerce é uma tendência de solidificação mundial e o Brasil não poderia ficar de fora quanto a sua participação nos crescentes números de faturamento representados pelo setor.

Podemos dizer que estamos vivendo a fase do amadurecimento do e-commerce no país. Fatores como insegurança, falta de confiabilidade ou mesmo informação para o mercado são pontos que, aos poucos, vão deixando de existir por conta dos investimentos do varejo online em promover uma nova cultura de consumo.

Aliado a isso, a praticidade e agilidade requeridas em dias como os que vivemos se tornaram essenciais em uma rotina corrida e atribulada. O e-commerce oferece tudo isso e facilita nossas vidas. É preciso apenas saber com quem interagir de forma que todas essas vantagens sejam revertidas em benefícios próprios.

O alto índice de crescimento conquistado pelo comércio eletrônico é fruto também das diversas condições de pagamento e descontos ou isenções no frete. Iniciativas como parcelamento e ações promocionais também vem atraindo atenção de um nicho de mercado antes dedicado a compras em tradicionais bairros populares. A Classe C é um dos setores que se beneficia desse universo e vem participando ativamente do comércio eletrônico, fazendo parte dos dados apresentados nesse semestre.

Hoje, é o maior público consumidor de e-commerce, representado por 50%, a outra metade pertence às classes A e B.

Fatos como esse demonstram uma evolução significativa, mas que não vem apenas acompanhada da página disponível na internet. É preciso muito mais que isso e, nesse sentido, as estratégias de marketing também devem ser alinhadas ao público que se deseja atingir. Sabemos que os formatos de comunicação entre os diferentes públicos devem ser aplicados também de forma diferenciada. As ações comerciais já praticadas nas lojas físicas devem, nesse momento, mais do que nunca, serem também transmitidas ao ambiente digital.

Para potencializar o e-commerce e atrair ainda mais receptividade junto a Classe C, uma das ações mais mensuráveis e assertivas é o email marketing. Uma pesquisa da Associação norte-americana de email marketing apontou que o canal traz o maior ROI entre todos os métodos de marketing direto. O ROI médio em e-mail marketing é de US$ 45,06 para cada dólar investido, mais do dobro do ROI conseguido com o marketing na internet, que é de US$ 19,94.

A ferramenta vem se tornando fator chave na comunicação entre o varejo e o atual ou futuro cliente. Isso porque permite o envio dos emails diretamente à caixa postal do destinatário, sem intermediários, além das tecnologias dispostas em plataformas automatizadas de envios, que trazem funcionalidades que permitem o acesso a cada clique feito pelo público alvo a partir da mensagem enviada.

É possível saber a exata taxa de abertura a cada ação enviada, mas, acima de tudo e o principal, quem clicou. Descobrir quem realmente interagiu com a campanha da loja virtual é algo como achar o “tesouro” no fundo do mar, em meio a tantos destinatários. Porém, não é somente o uso de plataformas para envios de email marketing que permite maior conversão de vendas a partir das mensagens eletrônicas.

Sabemos que já existe tecnologia para isso e é preciso utilizá-la em prol de nossa marca. Mas a estratégia e planejamento são fundamentais em cada campanha. A partir do momento em que você analisa os cliques e mede o perfil comportamental de seu público, já é capaz de elaborar campanhas ainda mais segmentadas para conquistar mais e mais esse nicho.

Diferente das Classes A e B, o público C tem suas particularidades. Seu hábito de compra não é semelhante ao das outras classes sociais. Ele vê preço, parcelamento e, além disso, busca algo que realmente atraia sua atenção, não compra por comprar e se precisar deixar de adquirir algo no virtual porque sabe que na loja física popular o valor é mais acessível, ele desliga o computador e não se preocupa se tiver que se locomover ao que antes já estava acostumado.

Nesse momento, até a peça promocional disparada por email tem que ser muito chamativa. As mensagens, preferencialmente, devem ter conteúdo e layout altamente promocionais, assunto do email extremamente atraente com referência a promoção/parcelamento de maior destaque, preços em letras atrativas, produtos em evidência e, principalmente, artigos que condizem com suas necessidades e jamais o que é supérfluo a sua realidade.

A equipe responsável por todo ciclo da campanha também é extremamente importante para essa comunicação. Estamos falando de um nicho de mercado com grande potencial e muita maturidade a ser conquistada. Quanto mais a comunicação elaborada tiver relação com suas necessidades, mais as chances de conquistá-lo.

Novamente aqui atribuo o cenário, além do crescimento constante da Internet e de internautas, às estratégias de marketing aplicadas. Não há como se destacar e ganhar vantagem competitiva se os planos de marca, produtos e serviços não forem cuidadosamente elaborados e colocados em ação. Anteriormente falamos do email marketing como uma das mais mensuráveis ferramentas e que aumentam as chances de conversão em vendas, se bem trabalhado, claro. Mas, junto a isso, investimento em links patrocinados, busca orgânica, banners em sites que falam com seu público, participação em redes sociais, parcerias com grandes marcas, entre outros inúmeros recursos digitais devem ser estratégias fundamentais para uma operação bem sucedida, seja com o público A, B ou C.

A constante ascensão tem relação com uma nova maneira de se aplicar um efetivo marketing baseado nas boas práticas digitais, com respeito e privacidade ao e-consumidor, fazendo da ética o ponto primordial para conquista real de um espaço significativo junto ao público e, consequentemente, no mercado.

Abriram-se as portas do comércio eletrônico para a classe C. Esse nicho de internautas continuará contribuindo fortemente para o panorama de crescimento surpreendente a cada ano. A nós, cabe um trabalho que faça jus ao cenário, ou ainda, melhor elaborado para fazer valer a nossa marca em relação à concorrência. Seremos capazes de dizer, a cada liberação de balanço do e-commerce: Faço apenas parte ou estou entre os principais fatores dessa evolução?

*Por Walter Sabini Junior, especialista em email marketing e CEO da VIRID Interatividade Digital

Bruce Willis protagoniza nova campanha do CCAA

Ator estrela filme gravado em Los Angeles, bem como anúncios e outras peças

São Paulo - Bruce Willis é o protagonista da nova campanha da CCAA, elaborada pela NBS. O ator, um dos mais requisitados e bem sucedidos para filmes de ação em Hollywood, está presente no comercial da rede de idiomas, filmado em Los Angeles e produzido pela Killers, assim como em anúncios, spot, mídia exterior, mala direta e material de ponto de venda, todos carregando o mote: “Ou você se garante ou a língua derruba você”.

O comercial mostra dois garotos algemados dentro de um avião de carga, quando, de dentro da cabine, surge Willis lutando com um vilão, que no caso é o piloto. Mesmo em combate, o ator consegue jogar a chave que liberta os jovens, aponta o pára-quedas e diz o nome do equipamento em inglês: “parachute!”.

Sem grandes conhecimentos da língua, os jovens “chutam” as mochilas para fora do avião. Quando Willis derruba seu oponente, ajusta seu próprio pára-quedas e salta, deixando os rapazes sem reação.

Assista ao video do comercial:




Gol anuncia aumento na demanda de voos em dezembro

Depois da Passaredo, empresa divulgou acordo com Qatar Airways


O mês de dezembro de 2010 foi de registro de alta na demanda de voos na malha aérea total da Gol Linhas Aéreas. O crescimento, informou a companhia em comunicado, foi de 4,5%, enquanto a taxa de ocupação ficou em 72,5% (neste caso, houve "redução de 3,8 pontos percentuais na comparação ano-a-ano e aumento de 5,4 pontos percentuais na comparação com o mês anterior".)

O mercado doméstico cresceu 4,7% (em relação ao mês de novembro, a alta foi de 14%). A elevação é atribuída, entre outros fatores, ao acesso da nova classe média brasileira ao transporte aéreo, ao aumento no número de destinos regionais e a acordo recente com a Passaredo.

Já no mercado internacional, a Gol registrou crescimento de 3,1%, atribuído, por exemplo, à recuperação contínua da economia latinoamericana e abertura de novos voos operados pela marca Varig, para a região do Caribe.


Ainda esta semana a Gol anunciou acordo com a Qatar Airways, por meio do qual as duas companhias passam a compartilhar voos. Pelo acordo, a Qatar Airways poderá adicionar seu código (QR) aos voos oferecidos pela GOL com origem em São Paulo para 48 destinos brasileiros.

Para a empresa brasileira, o acordo significará um canal adicional de vendas, promovendo incremento no fluxo de passageiros e nas taxas de ocupação de seus próprios voos. Ambas estudam, ainda, um acordo entre seus programas de milhagem. Anac e Cade estão analisando o contrato já selado entre as empresas.

Goodyear patrocina quadro no programa Caldeirão do Huck

Lata Velha de Verão terá formato diferente

A Goodyear vai patrocinar o quadro Lata Velha de Verão, do programa Caldeirão do Huck, na Rede Globo. O quadro vai ao ar nas primeiras semanas de janeiro e será diferente do usual. Em vez de reformar carros, quatro vencedores do Lata Velha 2010 farão dupla com uma celebridade. As duplas vão disputar entre si um carro zero Km e um ano de assistência em revenda oficial Goodyear.

Projeto Verão Top Model conta com apoio do Guaraná Antarctica

Concurso realizado pela RBS TV de Santa Catarina elege modelo catarinense

A RBS TV de Santa Catarina promove o projeto Verão Top Model para eleger uma nova modelo catarinense, e conta com o apoio do Guaraná Antarctica. O projeto oferece como prêmio um contrato de R$ 50 mil em trabalhos como modelo durante dois anos, enquanto o Guaraná vai premiar a vencedora com uma viagem com duas amigas para Fernando de Noronha. A ação de divulgação será feita pela DM9DDB.

A disputa será transmitida pela emissora. Após serem escolhidas seis candidatas, que ficarão sete dias em uma casa disputando provas eliminatórias, apenas três irão para a final. A escolha será feita por personalidades da moda que participarão de um grupo de jurados. Durante todo o projeto, a marca apoiadora estará presente com produtos e ações publicitárias.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Nissan disponibiliza jingle de Agroboys para download

“Agroboys” pode ser baixado gratuitamente no site

São Paulo - Depois do sucesso do comercial "Agroboys”, criado pela Lew’LaraTBWA para a picape Frontier, a Nissan do Brasil disponibiliza a partir de hoje o jingle “Cowboy de Posto” para download.

Com apenas três dias de veiculação nas redes sociais, o comercial foi o mais visto em todo o Youtube no domingo (12) e em menos de uma semana atingiu mais de 331 mil views.

O jingle “Agroboys” pode ser baixado gratuitamente no site. Já para assistir ao vídeo, basta acessar o canal oficial da Nissan no Youtube.


Propósito de marca é a nova fronteira do marketing

Conceito vem sendo discutido e aplicado por empresas como Apple e Havaianas

São Paulo - As empresas têm um novo desafio daqui para frente: ter um propósito. Algo que inspire as pessoas a comprarem seus produtos ou a utilizarem os seus serviços não apenas porque são os melhores em qualidade ou oferecem o melhor preço ou valor, mas porque contribuem para uma causa.

O maior embaixador do propósito de marca no mundo é Joey Reiman. CEO da consultoria americana BrightHouse e um dos maiores pensadores de marca do globo, Reiman esteve no Brasil no último mês.

Segundo o especialista, o propósito da empresa é que vai diferenciá-la das demais num futuro próximo, muito embora já existam companhias que utilizem este conceito e, com isso, estão liderando em suas categorias sem competidores à altura. Por isso, é preciso que as marcas definam, logo, o seu propósito antes que percam suas vantagens competitivas. Se o diferencial hoje é um atributo funcional, amanhã será uma causa. “É mais do que a missão, a visão e os valores da empresa”, ensina Fernando Jucá, sócio-diretor do Grupo Troiano. O propósito é tangibilizado em ações concretas, percebidas e valorizadas pelos consumidores.

As empresas que já entenderam a importância do propósito para as suas marcas estão sorrindo de orelha a orelha porque conquistam milhões de clientes no mundo todo de forma aparentemente inexplicável. As pessoas simplesmente amam estas marcas. São casos conhecidos, nomes como Apple e Havaianas são pioneiras e apostam neste conceito há algum tempo. A BrightHouse, inclusive, ajudou a Alpargatas na internacionalização da Havaianas.

Como fazer

Na teoria, a Apple pode vender computadores, telefones, tocadores de músicas e tablets, mas na prática, a partir de seu propósito, comercializa design, inovação e criatividade. Já a Havaianas não distribui chinelos de borracha, mas vende a alegria de viver. Seus produtos e sua marca transportam o consumidor, imediatamente, para um ambiente descontraído, despojado, sem estresse e que suscita bons momentos.

Um propósito único e autêntico tem o poder de atrair os consumidores. “O que toca as pessoas são boas histórias e causas que mobilizem a sociedade”, aponta Reiman. “O desafio é criar um motivo que as engaje”. A marca deve, portanto, inspirar o consumidor. Conectar pessoas em torno de uma causa. O grande desafio, para as empresas, é descobrir o seu propósito e fazer dele uma verdade. Elas devem começar essa descoberta buscando o seu motivo de existir.

Olhar para a cultura, a essência e os valores da companhia é um bom começo. Segundo Reiman, deve se perguntar o que o mundo perderia se a empresa deixasse de existir. Outro questionamento a ser feito é: do que o mundo precisa? E, claro, como a empresa pode preencher esta necessidade. É passar da fase de marca funcional e até mesmo aspiracional para uma que tem e promove uma causa. E, dando um significado maior à empresa, o consumidor fará isso por tabela.