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sexta-feira, 18 de março de 2011

Neuromarketing é foco de novo laboratório da FGV

Britânicos David Lewis e Duncan Smith, da Midlab, e Michal Brammer, da Neurosense, participam de seminário em São Paulo e apresentam cases de grandes marcas


Perla Rossetti, do

Medição da atividade cerebral podem revelar atitudes que pessoas tomarão

Medição da atividade cerebral podem revelar atitudes que pessoas tomarão

São Paulo - O peso das emoções dos consumidores e como isso influencia a estratégia de marketing e, consequentemente dos investimentos das marcas em publicidade, estão sendo abordadas nesta quarta-feira (16), em seminário do novo do Laboratório de Projetos em Neuromarketing da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo.

O evento conta com a participação dos especialistas como o fundador da Minilab International de Londres, David Lewis e o CEO da companhia, Duncan Smith, que detalharam as técnicas, ferramentas e métricas para medir as reações cognitivas, atratividade das mensagens publicitárias e capacidade de retenção de diferentes targets.

“A facilitação da linguagem, a cultura do público e o ambiente de recepção produz diferentes resultados e influências nos neurotransmissores. Um norte-americano entendeu lacunas em palavras num experimento como Police e Sky, enquanto uma japonesa entendeu Polite e Shy”, observou Lewis.

Também britânico, Michael Brammer, co-fundador da Neurosense Ltd apresentou as diferentes métricas utilizadas em pesquisas e experimentos para Unilever, Intel, McDonald´s, entre outras.

“Elas nos contratam porque as ajudamos a usarem em suas campanhas e estratégias respostas não conscientes dos consumidores em seus produtos para evitarem prejuízos nas operações”, contou Brammer, que é estudioso da visualização cerebral e membro do Centro de Ciências para Neuroimagem, em Londres. A instituição utiliza diversas tecnologias de mensuração, como as de engenharia elétrica de neurotransmissores, psicologia, sociologia, entre outras, para entender as respostas implícitas das pessoas e seus subconscientes.

Evolução

Lewis traçou um panorama da evolução dessa nova ciência dos estudos neurométricos, embora os primeiros experimentos do Dr. Hans Berger datem de 1920, já que ganharam crédito e consistência a partir de 1985, de forma precária, com uso de aparelhos de televisores e sem auxílio dos eficientes softwares e equipamentos de Eletroencefalograma (EEG) atuais.

O estudioso abordou quais os aspectos observados nas pesquisas com consumidores como emoção, reações faciais, movimento dos olhos, batimentos cardíacos e ritmo respiratório. Ele frisou, mostrando estudos de Harvard, que os processos neurológicos podem ser lentos, inclusive para retenção das marcas em mensagens de publicidade. “A consciência demora a perceber mudanças, cores, idades. Os olhos percebem 10 milhões de bit/segundo, mas o consciente absorve 40 bit/seg”.

Justamente esta a absorção que importa para efetividade e retorno dos investimentos. Assim, ele ressaltou o papel do neuromarketing em companhias como a Amex, Campbell, Hersheys, Colgate e GM, aliás, as primeiras companhias a participarem desse tipo de iniciativa, cujo maior aproveitamento há duas décadas foi de mercados como o da Austrália, que apostou na ciência como diferencial estratégico.

Na aula inaugural também falaram o sociólogo e membro do novo Laboratório da FGV Projetos, Antonio Lavareda, que detalhou o funcionamento do cérebro e o papel das emoções e do incosciente, ressaltando as descobertas de grandes teóricos da área no último século.

TIM marca presença na camisa do Flamengo

Assim como já faz com Corinthians e Palmeiras, marca estará estampada na numeração do uniforme


Fábio Borges/VIPCOMM

Ronaldinho, em partida entre Flamengo e Cruzeiro pelo Brasileirão 2010

TIM e Flamengo: contrato de patrocínio vale até 2014

São Paulo - A TIM anuncia-se como nova patrocinadora do Flamengo, repetindo formato que já aplica em outras equipes do futebol brasileiro, como Corinthians e Palmeiras.

A marca da operadora estará, até 2014, estampada dentro da numeração da camisa rubro-negra, figurando também em uniformes de treino, backdrop do clube e em placas de publicidade no centro de treinamento.

O contrato também prevê o lançamento de produtos licenciados e futuros benefícios para torcedores e para o clube. A parte mais nobre da camisa do Flamengo, porém, continua sem patrocínio.

A última marca a estar em destaque na parte frontal da camisa por um longo período foi a da Batavo, que teve contrato encerrado no fim de 2010. Desde então, apenas uma empresa explorou a oportunidade, pontualmente: a Visa patrocinou a estreia de Ronaldinho Gaúcho pelo clube carioca.

Sprite e Redley lançam tênis criado por consumidores

Parceria dá continuidade à ação “Refresque suas ideais”, realizada em 2010


A Sprite, em parceria com a Redley, lança um tênis em edição limitada. A ação dá continuidade ao concurso “Refresque suas ideias”, em que os consumidores deveriam entrar no site da marca de refrigerantes e criar estampas para as latas do produto. A iniciativa recebeu mais de 260 mil sugestões de imagens, que deram origem a uma estampa coletiva gigante, para que cada par seja exclusivo. Os modelos serão comercializados brevemente nas lojas da Redley e no site da marca, em duas versões: Básico e Premium (foto), com uma diferença de preço de R$ 30,00.


Por Cláudio Martins, do Mundo do Marketing | 18/03/2011
pauta@mundodomarketing.com.br

Unilever entra no mercado de água com purificador Pureit

Produto com foco na Classe C será vendido pelas consultoras da Jequiti


Líder em nove das 13 categorias de produtos em que atua no Brasil, entre higiene pessoal, limpeza e alimentos, a Unilever está entrando no mercado de água brasileiro com um purificador, o Unilever Pureit. Programado para o meio do ano, o lançamento é o primeiro no país a ganhar o endosso da marca-mãe em seu nome. O novo produto tem como foco a Classe C e será vendido pela Jequiti.

Lançado em 2008 na Índia depois de 10 anos de pesquisas, o produto está de olho no número de dois bilhões de pessoas no mundo que não têm acesso à água limpa para beber e nos outros dois bilhões que consomem diariamente os produtos da Unilever no mundo, potenciais compradores. O purificador não utiliza energia elétrica nem é ligado na tubulação, sendo necessário o abastecimento dele para eliminar 99,9% das bactérias, vírus e parasitas.

Quatro milhões de lares na Índia, no México, na Indonésia e em Bangladesh têm um Unilever Pureit, o que representa 15 milhões de pessoas bebendo uma água livre de doenças. A meta da empresa é chegar a 500 milhões de consumidores no mundo até 2020. No Brasil, a multinacional anglo-holandesa está de olho num mercado cuja penetração é de apenas 8% e está voltado para as Classes A e B. Inicialmente importado da Índia, o Unilever Pureit custará menos de R$ 200,00.


Por que a venda porta a porta
A escolha da venda direta como canal de distribuição se justifica, segundo a empresa, porque o Unilever Pureit é um produto que demanda uma maior explicação sobre seus benefícios. Já a parceria com a Jequiti se dá pelo seu foco na Classe C. “A consultora terá papel fundamental em nossa estratégia”, aponta Andrea Salgado, Vice-Presidente de Alimentação da Unilever, que não descarta a venda no varejo tradicional no futuro. “Ainda é um projeto que está começando no Brasil e vamos testar a receptividade no país”, afirma.

 Um dos desafios da nova empreitada é montar uma rede de assistência técnica, algo novo para a Unilever. “Tudo neste projeto é novo, diferente e desafiador”, conta Andrea, em entrevista ao Mundo do Marketing. Com 80 anos de Brasil, hoje a marca é conhecida e possibilita o lançamento de novos produtos com o seu nome. “Saímos de uma lembrança de marca de 7% para 75% e hoje somos a terceira maior marca em engajamento nas redes sociais. Tudo isso possibilita que façamos este endosso”, explica Luiz Carlos Dutra (foto), Vice-Presidente de Assuntos Corporativos da Unilever, em entrevista ao portal.

O lançamento de Unilever Pureit vai ao encontro da missão da empresa, que precisa crescer o negócio de forma sustentável. O plano de sustentabilidade da multinacional tem como objetivo melhorar a saúde e o bem-estar das pessoas, reduzir o impacto de seu processo de produção,o consumo de seus produtos no ambiente e melhorar a condição de vida e trabalho das pessoas. “Nos sentimos responsáveis pelo desperdício”, conta Kees Kruythoff, presidente da Unilever Brasil.

 Sustentabilidade no foco
Uma das metas deste plano é diminuir pela metade o consumo de água associado ao uso dos produtos da Unilever até 2020. Elas serão perseguidas com o lançamento de produtos como Omo e Comfort concentrado. A migração do produto tradicional para o concentrado representa 78% de redução no uso de água na formulação – o equivalente a mais de 30 piscinas olímpicas por ano –, 37% de redução do consumo de plástico para a produção da embalagem e 37% menos quantidade de resíduo sólido no pós-consumo. No transporte, a diferença significa uma diminuição de 63% no consumo de papel na caixa de papelão, menos 67% de pallets e 71% de redução das emissões de CO2.

Quando o assunto é água, a tendência é de que a qualidade caia e seja cada vez pior por conta do aumento do consumo, da geração de resíduos e pelo pouco tratamento de esgoto doméstico no Brasil. Com isso, os riscos para a saúde dos consumidores têm aumentado. Destes problemas, a Unilever viu uma oportunidade. Para a Jequiti, que tem 7% do seu faturamento vindo de não cosmético, vender o Unilever Pureit é um meio de contribuir para a sustentabilidade e para os lucros, claro.

O produto terá destaque diferenciado nos dois catálogos da empresa de venda direta do Grupo Silvio Santos, incluindo o de cosméticos. Das 160 mil consultoras, 400 delas já foram apresentadas ao lançamento, que estará presente em todos os estados brasileiros. “Elas gostaram bastante do Unilever Pureit e estamos muito otimistas para as vendas”, diz Lásaro do Carmo Jr., CEO da Jequiti, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Por Bruno Mello, do Mundo do Marketing | 18/03/2011
bruno@mundodomarketing.com.br

Grifes de Luxo investem no homem, que compra até bolsa

Marcas reagem a um homem mais exigente, mais preocupado com a própria imagem e em estar na moda



 A mesma calça e camisa não vestem mais dois tipos de homens como ocorria antigamente. É preciso haver variações no corte, no tecido, na padronagem e na cor para vestir uma gama maior de estilos de consumidor. Essa nova realidade do mercado masculino é o que tem levado algumas grifes e empresas do setor de varejo de luxo a investirem em mudanças e outras simplesmente reforçarem a tradição.

Mas o que tem motivado o público masculino que sempre preferiu o básico, o terno preto e o mesmo tipo de sapato a demandar mais opções? Segundo Meir Statman, professor da Universidade de Santa Clara nos EUA, não se trata mais de uma questão somente de se impressionar as mulheres. É uma questão de se impressionar futuros e potenciais empregadores ou clientes. Ele completa que há um senso cada vez mais acirrado de competição no mercado de trabalho.

A grande oferta de produtos pode, no lugar de auxiliar, atrapalhar a escolha. Isso porque, diferentemente da mulher, o homem tem menos prática na velha arte de escolher o que vestir. Por essa razão, algumas empresas já oferecem algo mais e tentam vender tudo o que o homem precisa num só lugar. "O homem quer sair da loja vestido da cabeça aos pés", observa a consultora de imagem Fernanda Doná, que há algum tempo vem observando o aumento de pedidos de consultoria por parte do público-masculino. Ela completa dizendo que: "O homem está mais exigente, mais preocupado com a própria imagem e em estar na moda".

Moda, aliás, parece ser uma palavra proibida no universo masculino. “Nós sabemos que há uma demanda para isso”, diz a fundadora do Net-a-Porter, Natalie Massenet. “Eu não acho que as ofertas de hoje são da forma como os homens querem comprar”, diz ela. Para agradar aos homens, o Mr. Porter contará com perfis de homens da vida real, incluindo um designer de motos, um banqueiro e um pintor, com roupas elegantes.

O site vai oferecer um número limitado de marcas, imaginando que os homens preferem uma resposta mais rápida, uma experiência de compra mais seletiva. E haverá pouco uso da palavra “moda” no site. “Os homens se sentem mais confortáveis com a palavra estilo do que a palavra fashion ou moda”, diz Jeremy Langmead, editor-chefe do Mr. Porter. “Um guarda-roupa elegante, em vez de um guarda-roupa da moda.”

 Desde o ano passado as grandes grifes e grupos têm investido no homem. Como costumo dizer, o Homem é o novo BRIC do mercado de luxo, com a abertura de lojas exclusivas para eles lojas dedicadas somente aos homens e com cada vez mais lançamentos de produtos com edições limitadas e parcerias para atrair esse público que muitas vezes tendem a ser rapidamente intimidado pelo mundo da moda. Ainda no ano passado a marca masculina Zegna Zegna lançou seu site de e-commerce e outros grandes players como Saks Fifth Avenue e Neiman Marcus também deram uma revitalizada na área masculina de seus sites de compra.

Outro motivo da volta do mercado masculino às compras é a recessão. Pelo menos é o que defendem Kerry Olsen and Jean E. Palmieri, do portal WWD. Segundo eles, com a falta de ânimo generalizada nos EUA, de um ponto de vista psicológico, a moda é algo prazeroso. É uma maneira de expressar um sentimento de esperança. Uma nova camisa pode mudar o humor. Um novo e bem cortado terno pode trazer confiança. É o que pensa Marc Gobé, presidente da empresa Emotional Branding LLC.

A crise e a recessão de 2009 resultaram num outro efeito além dessa constatação do aumento das compras por parte dos homens; a categoria de produtos Acessórios – que incluí desde sapatos até relógios, passando por bolsas, lenços e gravatas, abotoaduras – foi a que mais cresceu em 2010, ajudando o resultado do mercado de luxo como um modo. Essa performance foi constatada no mundo todo: Dos EUA e Europa, passando pelos chamados mercados emergentes como China e Brasil. É o que mostra o último estudo da Bain & Co. Os números de 2010 apontam crescimento dos acessórios em 16 contra 8% de crescimento nos setores de vestuário, sendo que em 2009 houve queda de 1% em acessórios e 10% em vestuário em relação à 2008.

Somente na China, num mercado de bolsas estimado em USD 1,2 bilhões, 45% são de bolsas masculinas. Sendo que no mercado norte-americano a fatia desse acessório masculino é de 7%. O mais interessante do estudo é que mostra pela primeira vez a mesma tendência de consumo entre homens e mulheres. Será a vitória das Bolsas Masculinas?

Brincadeiras a parte, o consumidor tem escolhido peças mais versáteis e que possam ser usadas várias vezes: “ Você pode usar uma bolsa ou sapato várias vezes, já um outfit pode ficar limitado à duas ou três vezes por mês”, comenta Pete Nordstrom, VP de Merchandising da cadeia de varejo de luxo americana Nordstrom Inc. O mesmo diz a CEO da espanhola Loewe, do grupo LVMH, Lisa Montague. “Ao invés de mudar todo o guarda-roupa a cada estação, os clientes estão mais conscientes e conservadores em relação aos gastos e preferem investir em novos acessórios”.

Robert Burke, consultor e CEO da Robert Burke Associates, ainda completa que muitos consumidores têm comprado as roupas em cadeias de fast-fashion como Zara, Top Man e H&M e sapatos e bolsas das grandes grifes como Prada, Gucci e Vuitton. A Neiman Marcus reportou em seu último trimestre um aumento de três vezes nas vendas de sapatos e bolsas em relação ao mesmo período no ano passado. Já o grupo PPR registrou quase 13% de aumento em bolsas, especialmente nos mercados emergentes. Enquanto a Hermès International anunciou um ano recorde nas vendas de lenços de seda, bolsas e relógios.

LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton, Coach, Bulgari e Tod’s SpA também reportaram aumento significante nas vendas de acessórios. E o Mulberry Group PLC relatou lucros três vezes maiores nos seis primeiros meses de 2010. E a mesma tendência também é falada na Saks Fifth Avenue, Printemps, Selfridges e Harvey Nichols. Um outro fator que ajuda a explicar esse crescimento é o cliente de luxo chamado Aspiracional, aquele que quer consumir as grifes de luxo, mas não podem consumir guarda-roupas inteiros. Então preferem economizar e comprar pelo menos um sapato, bolsa ou cinto de luxo.

Tudo isso nos faz pensar como as grandes grifes de luxo vão continuar mantendo seu poder de atratividade e exclusividade sem se deixar banalizar por milhões de clientes aspiracionais ou de mercados emergentes usando e comprando acessórios com essa voracidade. Wolfe do Doneger Group diz que as “Marcas terão que reafirmar e reassegurar aos seus clientes que elas ainda têm qualidade, integridade e autenticidade”.

Para sustentar essa demanda dos homens por acessórios, as grandes grifes começaram a testar e lançar produtos que chegam mais perto do que os homens gostam, enfatizando a discrição e durabilidade. Louis Vuitton, Gucci e Prada, conhecidas por seus logos e bolsas em lona e nylon, lançaram mais bolsas em couro, mesmo estas sendo mais caras que as do outro tipo.

 Saem os monogramas e logos chamativos, entram peças lisas. Às vezes com um pequeno detalhe ou inscrição referenciando à marca. A Gucci é um exemplo claro dessa estratégia: trocou em muitas das bolsas o tão famoso GG pela estampa chamada Diamond que remonta de 1930, despertando o interesse dos homens que não usavam suas bolsas e acessórios.

Novidade? Nem tanto, pois Hermés e Valextra sempre tiveram esse objetivo, em que muitas vezes mais é menos. Ou seja, nem sempre o comportamento de se mostrar ao mundo o que você está usando é considerando o melhor tipo de atitude. E, novamente, referindo-se à crise, muitas pessoas no hemisfério norte começaram a se sentirem culpadas com tantas compras e passaram a mudar seus hábitos, como por exemplo, pedindo para as lojas entregaram direto suas compras para não serem vistos carregando sacolas marrons, laranjas ou verde-água pelas ruas.

Cada ocasião vai pedir uma bolsa ou acessório diferente. O CEO do Porsche Design Group, Juergen Gessler, relata que faltam produtos para o homem poder fazer uma escolha com design e ao mesmo tempo masculina. Segundo análise de varejo da Mintel, apenas na Grã-Bretanha o potencial desse mercado é de USD 585 milhões de dólares.

O CEO da FURLA, Paolo Fontanelli, diz que os homens tradicionalmente escolhem pela praticidade e apenas poucos estão comprando os produtos high-end e ainda completa que a maioria das pessoas tem malas bem feias de rodinhas. Não é a toa que a FURLA é uma das mais novas a lançar uma linha masculina, incluindo não só malas de viagem em couro, mas também bolsas para o dia a dia do homem contemporâneo. Ele reforça que o homem quer encontrar algo rápido, mas já estão começando a exigir malas e bolsas que reflitam sua posição social e na carreira.

Esse mercado de profissionais globalizados até então dominado por Samsonite, Bric´s e TUMI vem sendo indundado de lançamentos como a linha Travel System. A Victorinox colocou no mercado a Swisswerks, a tradicional casa ingelesa Dunhill lançou versões em fibra de carbono e couro com sistema repelente à água e não para por aí. Na última semana da moda de Milão 85% das grifes mostraram seus modelos carregamos malas de viagem de mão e bolsas para o uso diário.

O stylist Harris Elliot diz que geralmente o homem recorre à seção de esportes para escolher sua mala, mas as bolsas dessa seção não se encaixam no ambiente profissional. E, os que recorrem às grifes acabam enfrentando o mesmo problema, pois a maioria é muito fashion ou com muitos logos e também não se encaixam no ambiente profissional. Uma prova desse fato são as mochilas. Por muito tempo o mundo da moda se recusou a dar atenção às mochilas. Não era raro ler e ouvir que mochilas somente eram aceitáveis em círculos de estudantes, jovens executivos, esportistas e aventureiros. Tom muito semelhante aquele dado às famigeradas pochettes, mas sem o mesmo exagero.

Uma das perguntas mais realizadas pelos homens é justamente: posso usar mochila com terno e gravata? Segundo Fernanda Doná a resposta é: “Sim, você pode usar a mochila”. Mas reforça que tem que tomar alguns cuidados, pois algumas realmente, pela qualidade, ou por seu material, deveriam ser deixadas na escola. É preciso ter em mente que o conjunto do que se usa quando optamos pela mochila é muito importante, pois se houver um equívoco, a imagem de executivo arrojado e moderno pende para uma imagem imatura.

Para ilustrar mais uma vez essa convergência entre o que homem quer e o mundo da moda vende, houve uma a enxurrada de lançamentos de mochilas de luxo. Desde parcerias de designers já consolidados como Hercovitch com a grife japonesa Porter até mochilas de USD 26.000,00 feitas em couro de avestruz pela Louis Vuitton. Até a clássica e centenária grife Belga Delvaux lançou esse tipo de bola em sua coleção de viagem Airess.

Outra característica do comportamento de compra do homem – a praticidade – vem sendo bem explorada pelos designers das grifes, traduzindo-se numa variedade enorme de lançamentos para facilitar a vida contemporânea como as capas para telefones e tablets. Além de porta-gravatas, porta-relógios e acreditem até adaptadores de tomada de grife. Tudo para estar presente no dia a dia homem. Afinal, do que adianta o homem inverstir numa bela gravata de seda ou num relógio muito caro e não ter como transportá-los em suas viagens de negócios?


Porta-Gravatas, 1-Louis Vuitton Tie Case, 2- 20 Peacocks Leather Tie Case, 3-Pineider Collezione 1774 Tie Holder, 4- Brooks Brothers Leather Tie Case, 5-Colonel Littleton No. 12 Tie Case

Um dos principais pontos de atenção aos lojistas, entretanto, é o treinamento da força de vendas. Ela precisa estar preparada para atender esse cliente que não compra por impulso, que não está sujeito a opiniões de terceiros. Há quem defenda e explique esse comportamento masculino na hora da compra recorrendo aos primórdios da civilização que o homem cumpria um papel de caça, portanto sendo obrigado a ser objetivo e focado. Por isso, o que você tem feito na sua empresa para agradar este perfil? Entender essas diferenças e as consequências podem ser fundamental para o sucesso ou o fracasso de uma campanha ou produto.

* Fábio Garcia é Administrador de Empresas formado pela Fundação Getúlio Vargas, com experiência na área Comercial e de Produtos de grandes empresas brasileiras e multinacionais. Fundador e autor do site www.bolsasdevalor.net, primeiro site 100% dedicado às bolsas para homens escrito em português.

Por Fábio Garcia, do Mundo do Marketing | 17/03/2011

Terceira idade na internet

Leia o artigo de Pedro Guasti sobre os mais velhos que estão no ambiente digital

"E-velhice: uma nova realidade virtual". Este é o título de um artigo escrito por Pedro Guasti, Diretor Geral da e-bit, sobre uma realidade que poucos profissionais de Marketing têm noção: a de que a terceira idade e os consumidores mais velhos têm grande participação no consumo, mas são pouco lembrados pelas marcas. Veja a seguir o texto publicado no E-commerce News.

“Quando pensamos em internet, logo temos a imagem de um jovem em frente ao computador navegando em redes sociais, fazendo compras online, pesquisando e, principalmente, alinhado com a tecnologia e suas novas tendências. Essa imagem, no entanto, faz parte de um passado recente da web e já não é totalmente verdadeira. Faz algum tempo que a internet deixou de ser um canal apenas para os jovens. Tanto é verdade que hoje em dia já é possível imaginar uma pessoa de idade como personagem principal no cenário descrito acima.

Com a evolução digital e o crescente número de informação disponibilizada no ambiente virtual, podemos afirmar que, nos dias de hoje, o idoso já apresenta um comportamento muito mais sociável que a de outras gerações pré-web. De acordo com estudo levantado pela e-bit, 9% dos e-consumidores que afirmaram terem sido influenciados por alguma rede social no momento da compra tinham entre 50 e 64 anos.

Esse número aponta uma crescente tendência em pessoas mais “experientes” conectadas às tão famosas mídias sociais. Um grande fator de influência desse fenômeno pode começar dentro da própria família, já que seus filhos e, principalmente, netos, podem ser presenteados com mimos digitais em alguns sites já consagrados na web, como o Club Penguin, Farmville, além de receber créditos em games online, como no site americano Steam.

As pessoas de mais idade também podem se beneficiar dos meios de comunicação existentes na internet, já que, com o fenômeno das redes sociais, é possível estar mais perto de seus familiares, compartilhando vídeos e fotos, fazendo novas amizades, mesmo que enfrentando problemas de locomoção ou instaladas em clínicas de saúde e hospitais.

Os recentes lançamentos de aparelhos tecnológicos também dão reforço para o público de mais idade ingressar no meio digital. Os famosos Tablets, como o Ipad, são fáceis de usar e possuem ótima usabilidade, operando como computadores em forma de prancheta, sem teclado e com tela sensível ao toque, permitindo aumentar o tamanho das letras e imagens. Com essas vantagens e facilidades, torna-se ainda mais simples o “e-idoso” aderir ao universo virtual.

Já quando o assunto é compras virtuais, os consumidores mais maduros já têm uma forte participação comprovada por números. Segundo dados da e-bit, atualmente 25% dos e-consumidores informam ter mais de 50 anos. Em 2001, esse número era de 10%, o que pode transmitir uma maior confiança desse público em fazer suas compras pela internet, além de não precisarem se locomover ou passar por situações cansativas ou de stress ao saírem de casa para comprarem seus produtos. Esta participação deve continuar crescendo na próxima década, acompanhando a mudança da pirâmide etária brasileira.

Não restam dúvidas que a solidão enfrentada pelas gerações de idosos pré-web pode estar com os dias contados com a chegada da “e-velhice” oriunda da evolução digital. A internet e o comércio virtual passarão por diversas mudanças e novas tendências surgirão aliadas ao poder de comunicação dos usuários em redes sociais e outras ferramentas que ainda serão lançadas. Nesse cenário repleto de expectativas, uma coisa é certa: Os usuários mais velhos estarão a todo pique acompanhando essa corrida. E você, jovem? Acompanha?”

Por Blog da Redação, do Mundo do Marketing | 17/03/2011
redacao@mundodomarketing.com.br

Albert Einstein pode iniciar concorrência de publicidade

Z+, atual agência, já cumpriu prazo estatutário de três anos, mas deve participar do ritual

Instituição médico, hospitalar e de diagnóstico considerada referência no País, o Hospital Albert Einstein deve iniciar processo de revisão da sua conta de publicidade, atualmente coordenada pela Z+. Após três anos na agência de Zezito Marques da Costa e Alan Strozenberg, o Einstein tem regra no estatuto que exige que sejam ouvidos novos fornecedores ao fim desse prazo. Além da Z+, devem participar a Lew'Lara\TBWA, DPZ, Mohallen/Artplan e a Borghierh/Lowe. A verba anual de publicidade e ações de comunicação do Einstein é de aproximadamente R$ 8 milhões.

por Paulo Macedo

Oi prepara lançamento de portal de educação

Projeto está sendo gerado pelo Oi Futuro, instituto de responsabilidade social da tele


Oi Futuro, o instituto de responsabilidade social da operadora de telecomunicações Oi, lançará um grande portal aberto com conteúdo de matemática, português e sustentabilidade.

"A ideia é tentar levar de uma forma lúdica estes conteúdos para o ensino público do País", afirmou Wellington Silva, diretor de marketing e conteúdo da Oi Futuro. Ele diz que o objetivo é passar a ser provedor de conteúdo educacional aos jovens, já que a operadora integra o projeto de levar acesso a banda larga às escolas públicas.

O uso de jogos com finalidades didáticas também integra o projeto, por meio da Kabum, a área da Oi dedicada ao desenvolvimento de games. O nome do novo portal ainda está sem definição.

Canon patrocinará a Copa América de futebol

Empresa será a fornecedora oficial do equipamento de imagem digital do evento

A Canon será uma das patrocinadoras globais oficiais da Copa América de futebol. O mais importante torneio entre seleções da América do Sul acontece em julho, na Argentina. A empresa fornecerá equipamentos de imagem digital do evento, como câmeras, lentes, binóculos, vídeo-câmeras, lentes de transmissão, impressoras, calculadoras, sistema de radiografia digital e equipamentos de escritório.

Pelo acordo, a empresa também terá direito a expor a sua marca em dois banners de propaganda em campo por jogo, em todas os backdrops dispostos durante as coletivas de imprensa de jogadores e técnicos das seleções, e materiais promocionais oficiais.“Como fornecedor principal de equipamentos de imagem digital, a Canon procura continuamente alavancar vias estratégicas ou eventos de alto perfil para ajudar a aumentar o conhecimento da marca. A Copa América Argentina 2011 apresenta uma oportunidade única para atingir os crescentes mercados da América Latina,” disse Taro Maruyama, presidente da Canon América Latina, em comunicado oficial da empresa.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Cruz Vermelha brasileira e Elos Cross Marketing firmam parceria

Agência de marketing de resultados de vendas assina acordo com a instituição

A Elos Cross Marketing, agência de marketing de resultados de vendas, assinou parceria com a entidade Cruz Vermelha Brasileira. A agência, que tem no comando o empresário Rodrigo Geammal, terá como objetivo colaborar para o desenvolvimento de projetos inovadores e a ampliação do apoio de empresas corporativas à entidade.