Visitantes

contador de visitas para blog

sábado, 21 de agosto de 2010

Comportamento em redes sociais ainda é desafio para marcas

Andrea Harrison, VP da Razorfish, fala sobre como mensurar respostas na internet e explica a metodologia SIM Score, métrica adotada pela empresa

São Paulo - De acordo com estimativas da ComScore, em 2011 as mídias sociais deverão representar 11% do tempo online dos usuários de internet no mercado americano. No Brasil, essa porcentagem já bate hoje a taxa de 87%, segundo pesquisa do Ibope Inteligência em parceria com a Worldwide Independent Network of Market Research (WIN). Esses dados colocam o país em décimo lugar entre os maiores usuários de sites como Orkut, YouTube, Twitter, Facebook, ou LinkedIn.

Em razão desses altos índices, e da urgência deles, a mensuração das ações publicitárias dentro das redes sociais é um grande desafio do marketing digital justamente porque boa parte dos profissionais não adaptaram suas organizações ao comportamento social que move esse tipo de mídia.

Andrea Harrison, VP de Social Influence Marketing (SIM) da agência Razorfish, esteve no Brasil durante esta semana e concedeu um entrevista ao site EXAME, em que fala sobre a especificidade de se criar ações de marketing para redes sociais, assim como a de medir os resultados das campanhas que acontecem nesse ambiente. Participou também da conversa Fernando Tassinari, general manager da Razorfish no Brasil.

Ao contrário dos parâmetros utilizados pela televisão, como o GRP (Gr oss Rating Points), a internet requer a aplicação de conceitos de behavioral targeting, através dos quais se pode analisar o comportamento dos usuários. "Não faz sentido usar critérios como o GRP, pois na internet há interação e mobilidade. A TV é fixa, e o usuário de TV, passivo. Já na Internet é possível medir o que o usuário fez a partir da propaganda", diz Tassinari.


Para Andrea Harrison, o próprio fato de as pessoas interagirem na internet já é uma forma de mensuração, mas é preciso ir além disso e procurar entender qual o sentido dessas interações para as campanhas e para a saúde das marcas, buscando saber também a origem de cada conversa, o valor dela - se é positiva, neutra ou negativa - e se os comentários produzidos pelos usuários nas redes sociais levam a comportamentos secundários relacionados às marcas.

Citando como exemplo a recente e bem sucedida campanha da Old Spice, Andrea explica que quando a própria marca admite para si a função de iniciar uma conversa online com seus consumidores, fica muito mais fácil mensurar os resultados e a profundidade da relação marca-consumidor: "Na campanha da Old Spice, a marca criou vídeos com Isaiah Mustafa (jogador profissional de futebol americano) conversando diretamente com o público e os compartilhou no YouTube. Ali estava o contato da marca com os usuários. A própria marca criou isso. E cada vez que as pessoas citavam a campanha ou compartilhavam os vídeos, a Old Spice sabia exatamente a origem das interações, porque ela é que havia dado início a tudo. Acho que, a partir desse exemplo, o que podemos fazer como publicitários e anunciantes é criar nossas próprias mensagens, de forma que a mensuração das respostas torne-se mais fácil", diz.

A VP da Razorfish explicou também como funciona a metodologia SIM Score (Social Influence Marketing), desenvolvida e adotada pela Razorfish, e que está agora sendo trazida para o Brasil com a recente abertura de um escritório da companhia em São Paulo. Segundo Andrea, a SIM Score combina duas grandezas - sentimento e alcance das menções nas redes sociais - para medir a saúde social de uma marca na internet: "O sentimento de uma conversa sobre uma marca pode ser positivo, negativo ou neutro dependendo do que alguém diz. Cruzando-o com a profundidade que as citações da marca alcançam na internet, chegamos a um resultado, expresso em um score entre 1 e 100. Quanto maiores forem o sentimento positivo e o alcance atingidos pela campanha, maior será o score dela. Sentimentos positivos valem mais pontos do que sentimentos negativos, e um alcance extenso vale mais pontos do que postar uma mensagem e não ter ninguém atingido por ela, explica Andrea.

Com o uso da metodologia, a ideia é permitir às marcas a oportunidade de terem seu próprio SIM Score e compará-lo aos resultados alcançados por outras marcas tanto da mesma categoria como da indústria em geral. "Por exemplo, podemos fazer um cálculo de SIM Score para Nike e Apple, mesmo não sendo das mesmas categorias de consumo, e descobrir que de todas as marcas, Apple tem o SIM Score mais alto no mercado", completa Andrea.

Mesmo utilizando a própria metodologia para acompanhar o desempenho das marcas nas redes sociais, no entanto, Andrea não descarta o uso do GRP (Gross Rating Points), método mais utilizado para medir a audiência em campanhas televisivas, porém acredita que esse método poderia funcionar de forma mais efetiva integrado ao SIM Score, já que, como comentou Tassinari, na internet existe mobilidade e uma interação instantânea, diferente da TV, onde o consumidor é somente receptor: "Não é que estamos utilizando o SIM Score em vez de usar o GRP. O GRP é, na verdade, algo que amaríamos correlacionar ao SIM Score. Poderíamos usar o SIM Score para representar a saúde social de uma marca, mas em correlação com o GRP, para entender se um alto SIM Score está relacionado a um alto GRP. Há muitas correlações que gostaríamos de fazer. Por exemplo, nas vendas de uma companhia, um alto SIM Score resulta em um maiores vendas? Ou então pegar as vendas de um período específico de tempo e fazer um cálculo de SIM Score para esse mesmo período de tempo e correlacionar os dados para ver até que ponto os números estão relacionados um ao outro", exemplifica.

Um dos retornos que o maior investimento de empresas em pesquisas relacionadas a métricas na web é que na medida em que a efetividade dessas ações for comprovada, pode ocorrer uma abertura maior do mercado publicitário para mídias interativas. Hoje, cerca de 4% dos investimentos publicitários é destinado para a web. A porcentagem ainda é bastante baixa, se comparada a países como Estados Unidos e Inglaterra, e mesmo se comparada à disposição publicitária brasileira para a televisão, dona de cerca de 60% dos investimentos de acordo com a última pesquisa Mídia Dados.

Polvo Paul ´apoia´ candidatura inglesa a sede da Copa de 2018

Londres - Após virar celebridade mundial na última Copa do Mundo devido ao acerto de todas as suas "previsões" de resultados de algumas partidas, o polvo Paul ganhou agora o cargo de embaixador da candidatura da Inglaterra para sediar o Mundial de 2018.

Embora o famoso molusco viva em um aquário de Oberhaursen (Alemanha), o local faz parte da rede inglesa "Sea Life Centres", e o próprio Paul nasceu em uma filial do Reino Unido. De acordo com o jornal britânico "Daily Telegraph", estes fatores foram decisivos para que ele fosse escolhido como "garoto-propaganda".

"Paul passou os últimos dois anos de sua vida na Alemanha, mas é inglês, e portanto está contente em dar seu apoio à Inglaterra", disse Nicola Hamilton, diretora do aquário britânico de Weymouth.

Outro embaixador da candidatura inglesa, o ex-jogador de futebol John Barnes também comemorou o "apoio" de Paul.

"Paul é, sem dúvida, um dos maiores nomes no futebol, por isso a notícia de que ele está do lado da Inglaterra é muito importante para dar respaldo à candidatura", afirmou.

Classe C é maioria em colégios particulares

Data Popular detalha a Classe C no Brasil e neurociência mostra reações de consumidores


Rio de Janeiro - O mercado de pesquisa no Brasil tem observado as principais mudanças com relação ao comportamento dos consumidores. O aumento da classe média e o funcionamento da mente humana na escolha de um produto são alguns dos estudos feitos por empresas do setor e apresentados durante o VII Fórum Aba Rio de Pesquisa nesta semana.

A classe C no Brasil está em destaque e já movimenta R$ 127,6 bilhões. Isto significa boa parte da massa de renda do Brasil e engana-se quem acredita estar diante de um nicho. Por outro lado, a Neurociência já ajuda a descobrir o que mais impacta de forma positiva ou negativa o consumidor. O Data Popular realizou uma pesquisa sobre a classe C no Brasil e o resultado é que este perfil de consumidor representa 55% da população no sul do Brasil, 40% no norte e 47% no centro-oeste. Logo, não é exagero pensar que a classe C reflete o verdadeiro consumo brasileiro.

Se levarmos em conta todo o país, esses consumidores representam 87% da população e 76% do consumo total da nação. Diante deste cenário, as empresas que investem ou atendem esta maioria sabem que não é uma moda. A classe C veio para ficar. A primeira prova disto é a proporção de crianças e adultos das classes CDE em comparação com a AB. Segundo o Data Popular, para cada adulto AB há quatro CDE. Já entre as crianças, a diferença aumenta para uma a cada 10, respectivamente.

Classe C em foco

Mesmo com esta grande quantidade de futuros consumidores da classe C, outro fator importante para manter este público em foco é a ascensão social pela qual eles estão passando. "Uma consumidora da classe C não voltará a dar leite de terceira para o seu filho como era antes", diz Renato Meirelles, sócio-diretor do Data Popular. Completam os pilares da confirmação da classe C como uma realidade para os próximos anos o aumento da oferta de crédito e do salário mínimo, assim como os programas de distribuição de renda lançados pelo Governo Federal.

A mudança na pirâmide do consumo afeta também o comportamento de quem compra. Na classe C, a compra não é apenas a troca de dinheiro por um produto ou serviço. "Trata-se da inclusão. Uma compra representa sair das restrições, ter a oportunidade, suprir uma necessidade e obter prazer", aponta Meirelles.

A diferença deste consumidor para os mais providos de verba não está apenas no seu comportamento ou no seu bolso. O entendimento sobre a comunicação das empresas é distinto. "Esse é o desafio para o marketing das empresas", ensina o sócio-diretor do Data Popular. O perfil da classe C não é difícil de perceber. Pequenos varejos ganham com a confiança mútua dos clientes. Entre os jovens desta classe, a maioria cita a internet como a principal fonte de informação, mais do que a TV aberta.

Perfil de consumo

Outra curiosidade do estudo do Data Popular é que existem mais crianças da classe C matriculadas em colégios particulares do que da classe A. Além disso, entre os mais abastados jovens brasileiros, 10% estudaram mais do que os pais. Já na classe C, esta porcentagem sobre para 68% e mostra que o jovem de baixa renda tem mais influência nas decisões de casa.

A definição da classe C possui os mais variados nomes. Trabalhadora, popular e baixa renda, são as mais usadas. De uma forma geral, o que define uma classe social é o nível de educação, a profissão, o bairro em que mora e o tipo de residência do consumidor. "No Brasil, a posse de bens ou a renda é o que determina o posicionamento social", conta Nelson Marangoni, diretor de mercado do Ibope.

O aumento do crédito para as classes menos favorecidas ativa o consumo, mas também liga o alerta para o endividamento dos consumidores. No primeiro semestre deste ano, o índice de endividados no país chegou a 45%. Mesmo alto, este número apresenta retração se comparado ao mesmo período nos dois anos anteriores. Em 2009 era 48% e, em 2008, 50% dos brasileiros tinham dívidas a pagar.

Pesquisas com neuromarketing

Se as tecnologias podem ajudar a impactar o consumidor, elas também são adotadas por pesquisadores dos mais variados segmentos. O neuromarketing é uma fonte de pesquisa para desvendar a mente do cliente que sempre encontra um motivo para fazer suas escolhas. Com a ajuda da Neurociência, as empresas conseguem saber se uma estratégia de marketing poderá gerar interesse e aproximação ao produto.

"Sabemos que certas imagens causam reação no sistema defensivo. Por isso usamos a neurociência para criar advertências mais impactantes nos maços de cigarro", afirma Billy Nascimento, diretor executivo da Forebrain Neurotecnologia Ltda. Pesquisas feitas pela companhia mostram que a alta reatividade que gera aproximação está ligada ao esporte e ao erótico. No caso dos cigarros, o estudo mostrou que as imagens de mutilações tinham mais impacto e remetiam à esquiva do consumidor.

Nesta mesma linha, o diretor do filme Pop Skull procurou saber quais as cenas mais impactantes da sua obra exibindo-o a pessoas com monitoramento da amígdala, área do cérebro sensível ao medo. "O mais importante para quem quer usar a neurociência para ajudar no marketing é saber o que se quer investigar e qual ferramenta utilizar", aconselha Nascimento.

Querendo ou não, todas as marcas estão na rede

O assunto foi levantado no 1º Seminário sobre Redes Sociais, realizado na noite desta quinta-feira



São Paulo - Tiago Ritter, sócio-fundador da W3Haus, levou um ponto de vista interessante para apresentar no 1º Seminário sobre Redes Sociais, realizado pelo propmark e PS Carneiro Eventos na noite desta quinta-feira (19), em São Paulo. De acordo com o especialista em comunicação digital, todas as marcas já estão nas redes sociais, independente de serem ativas ou não. "Quando um cliente pergunta para nós se deve ou não entrar nas redes sociais, tentamos explicar que ele não tem opção, porque todas as marcas já estão dentro. Está todo mundo falando", comentou Ritter.

Para o publicitário, entre as ações mais importantes sobre como uma marca deve agir nas redes sociais estão o monitoramento, acompanhamento do que as pessoas falam e respostas constantes ao consumidor. O segundo passo seria a criação de relacionamento e formação de seguidores, verdadeiros embaixadores da marca. E por fim, a oferta de serviços úteis na rede.

Gustavo Donda, diretor de planejamento do GrupoTV1, enfatizou que na internet as marcas têm de ir atrás da audiência, diferentemente de outros meios tradicionais como TV e rádio onde você compra ela. Ele também ressaltou a importância do planejamento, continuidade e consistência das ações e mensuração.

"Redes sociais é um caminho sem volta. Por isso é preciso escolher bem os canais, elaborar pautas com antecedência e respeitar premissas como aderência, continuidade e consistência. Não dá só para fazer uma campanha e ir embora. Lembre que as marcas estão montando um canal de televisão na web", falou Donda. Segundo ele, outra forma de gerar relacionamento nas redes é investir em conteúdo de marca. "Toda empresa tem algo para falar. Redes sociais são notícia o tempo todo porque fazem parte da vida das pessoas", destacou o publicitário.

Já Gil Giardelli, co-fundador da Gaia Creative, abordou o aspecto emocional e sobre como a rede está mudando o comportamento das pessoas. Para ele, as pessoas estão na rede para se divertir, produzir conteúdo e também disseminar a bondade. "Se não fosse assim, por que as pessoas teriam gastado até agora 100 milhões de horas para editar a Wikipedia? As redes mudaram o que fazemos e o modo como pensamos. A ciência já provou que a internet mudou o nosso cérebro. A sensação de contribuição para um mundo melhor nos deixa mas feliz".

O 1º Seminário sobre Redes Sociais, que lotou o auditório da ESPM, também contou com a palestra de Aleksandar Mandic, da Mandic Internet, que apresentou o case "1º candidato 100% online".

sábado, 14 de agosto de 2010

Facebook deve dobrar receita em publicidade de 2009 para 2010

De acordo com pesquisa da eMarketer, rede social atingirá um faturamento de US$ 1,3 bilhão neste ano. Myspace, no entanto, amarga queda desde 2009

São Paulo - De acordo com estimativas da eMarketer, o Facebook deve bater a receita de US$ 1,3 bilhão em publicidade neste ano. O valor é praticamente o dobro do alcançado no ano passado, quando a companhia faturou US$ 665 milhões. Para 2011, a perspectiva de faturamento mundial beira US$ 1,8 bilhão.

Entre 2009 e 2011, o site obteve um impulso de 165% em seu crescimento. Isso se considerarmos a receita em escala mundial. O faturamento publicitário fora dos Estados Unidos aumentará 325% neste mesmo período de comparação, indo de US$ 165 milhões no ano passado para US$ 700 milhões no ano que vem. Dentro dos EUA, o salto será de 112%.

O setor de publicidade que mais cresce no Facebook é o da própria plataforma de anúncios "self-serve", lançada em 2007. O segmento representa cerca de 50% de todo o investimento no site. Segundo informou a analista da eMarketer Debra Aho Williamson ao site AdAge.com, a plataforma de anúncios se tornou um grande negócio para a companhia, sendo um recurso muito usado para anunciantes de marketing direto.

Assim como acontece no Google, grande parte do dinheiro que entra na plataforma "serf-serve" do Facebook vem de anunciantes locais, que antes costumavam investir em páginas amarelas para destacar suas marcas.

A outra metade das receitas obtidas pela rede social vem de publicidade em banners. De acordo com dados da ComSCore, cerca de 17% do total de impressões de publicidade neste formato nos EUA é veiculado no Facebook. Essa porcentagem torna a rede social responsável por quase um quinto de todo o tráfego de anúncios no país.

Enquanto a rede de Mark Zuckerberg impulsiona o crescimento de suas receitas, o Myspace mal consegue manter a publicidade que resta. Ainda de acordo com números da emarketer, o site da News Corp renderá à companhia 26% a menos em relação ao ano passado: de US$ 470 milhões, tem sua receita reduzida para US$ 347 milhões neste ano, em escala mundial. A eMarketer ainda estima que o Myspace arrecadará US$ 297 milhões em 2011, uma queda equivalente a 37% de 2009 para 2011. Deficitária, a empresa contratou recentemente a agência Pereira & O'Dell para desenvolver neste ano a sua primeira campanha de branding.

Petrobras grava documentários com torcedores

O próximo será gravado domingo, dia 15, com a torcida do Fluminense

São Paulo - A Petrobras, patrocinadora do Campeonato Brasileiro de Futebol, registrará neste domingo a vibração da torcida do Fluminense durante a partida contra o Internacional, no Maracanã.

Fabiano Tatu, torcedor símbolo do Brasileirão Petrobras 2010, vem percorrendo todo o Brasil para gravar minidocumentários de cada uma das 20 torcidas dos clubes que participam do Brasileirão.

Os mini-documentários da aventura são exibidos semanalmente no site do projeto e no canal exclusivo no YouTube. Já foram feitos documentários com a torcida do Vitória, do Cruzeiro e do Corinthians.

O mini-documentário com a torcida do Fluminense será exibido no dia 18 de agosto. As torcidas do Botafogo, Vasco e Flamengo também terão seu documentário.

No dia 12 de setembro, a produção vai gravar com os botafoguenses, dia 3 de outubro será a vez dos vascaínos e 31 de outubro, a do Flamengo. O calendário das gravações nas torcidas está disponível no site.

A Petrobras também está promovendo um quiz no site. Os participantes respondem a perguntas ligadas à história do Brasileirão e concorrem a ingressos para o Maracanã. Além disso, entre os dias 15 e 21 de agosto, será realizado um concurso cultural via Twitter que terá camisas oficiais do Fluminense como prêmio para os ganhadores. Para participar os torcedores devem seguir o perfil no Twitter e acompanhar o desafio que será proposto.

Atento, Contax e Dufry investem em melhorias

Companhias oferecem novas ferramentas de atendimento e incentivo aos colaboradores

Rio de Janeiro - Desde o dia 1º de dezembro de 2008 as empresas de Call Center tiveram que se adequar a nova lei que determina regras para o atendimento pelo telefone. Após quase dois anos da implementação, algumas companhias já mostram melhorias e maior conscientização quanto à qualidade de seus serviços junto ao consumidor.

De acordo com a ABT (Associação Brasileira de Telesserviços), o esforço das empresas de Contact Center é notório e os impactos das novas regras fez crescer o número de empregos em aproximadamente 6%. O setor iniciou este ano com pouco mais de 1 milhão de empregos diretos e indiretos em todo o país e a expectativa da ABT é de que, até o final de 2010, haja cerca de 100 mil novos postos de trabalho e faturamento perto dos R$ 6,6 bilhões.

Gigantes do setor como Atento e Contax e empresas com operação própria de atendimento como Dufry são algumas das companhias que investem em ações de Marketing e em novas tecnologias para que o atendimento aos clientes seja satisfatório. Para atingir este objetivo já não basta apenas evitar o gerúndio nos scripts. "Hoje, o relacionamento com o consumidor exige respostas mais rápidas e assertivas. Por isso, além do telefone, oferecemos como canais de atendimento email, chat, APV (Atendimento Pessoal Virtual), vídeoatendimento, SMS, IM (Instant Messenger), mídias sociais e SMS", diz Evandro Trus, diretor de produtos da Atento no Brasil, em entrevista.

Novos serviços para antigos problemas

O investimento da Atento contempla desde a adoção de novas tecnologias, o treinamento das equipes, até a busca pela visão integrada dos clientes para realizar atendimento eficaz de suas demandas. A companhia lançou a solução "Speech Analytics" que, por meio das chamadas telefônicas, o operador extrai informações estratégicas para identificar a causa de problemas e tendências de mercado.

Para se alinhar aos meios que seus clientes utilizam no dia a dia, a companhia oferece ainda o Instant Messenger, uma solução que permite a troca de mensagens instantâneas, facilitando a interação da empresa com os consumidores. A outra vertente do investimento da Atento em melhorias para o atendimento é o aspecto tecnológico. "Novas tecnologias serão incorporadas e uma delas é o SIP (Session Initiation Protocol), que permite a integração entre as centrais para que seja feito um atendimento mais personalizado, feito por operadores que tiverem as competências adequadas para atender as necessidades do cliente", explica Trus.

Tecnologia também é o mote para os investimentos da Dufry, que mantém um atendimento próprio. Há um ano e meio a companhia integrou o serviço de atendimento via Call Center de outros países na operação brasileira e hoje atende cerca de 70 países. Atualmente, o Contact Center da Dufry no Brasil recebe ligações em espanhol, inglês e francês, além do português. "A iniciativa melhora o nível de serviço global e a confiança do cliente, que sabe que se tiver problemas com os produtos vendidos pela Dufry ele tem a quem recorrer", salienta Mário Portela, gerente geral de marketing da Dufry, em entrevista ao portal.


Faturamento das 15 maiores agências do país cresceu 2000% em 10 anos

Internet, dona de 4,3% da verba publicitária, está apenas 1% atrás de rádio. TV aberta recebe cerca de 60% dos investimentos. Informação é do Mídia Dados 2010

São Paulo - Os 15 maiores anunciantes privados brasileiros investiram R$ 13,2 bilhões (brutos) em publicidade, em 2009. Se comparado com o ano de 2000, quando foram investidos R$ 2,1 bilhões, o crescimento é superior a 500%. Em dez anos, o faturamento das 15 maiores agências de publicidade do Brasil passou de R$ 1,1 bilhão para R$ 22,7 bilhões, quase 2000% a mais. Análises e informações como essas estão contidas na edição recorde de 776 páginas do Mídia Dados 2010, apresentado ao mercado na noite desta quinta-feira (12), em São Paulo.

Sob o título "Uma década de ouro", o Mídia Dados 2010 faz um verdadeiro raio X do investimento em publicidade, dos maiores anunciantes do País, da audiência das TVs brasileiras, rádios, penetração dos jornais e revistas, e internet. O Mídia Dados é organizado pelo Grupo de Mídia de São Paulo. Entre as novidades da edição, está a versão para iPad, mais uma prova de que o mercado brasileiro de comunicação é moderno e plugado nas mais novas tecnologias.

O anuário, publicado desde 1998, reúne informações abrangentes sobre o investimento em mídia no Brasil e em outros dez países da América Latina. O anuário deste ano, lançado sob a gestão de Luiz Fernando Vieira, atual presidente do Grupo de Mídia e sócio e VP de mídia da Africa, é o mais moderno e completo da história.

"A versão do iPad está fazendo sucesso. Os temas que mais frequentam as páginas do Mídia Dados 2010 são as novas tecnologias. O livro também está todo digitalizado no site da entidade. O anuário faz um Raio X do mercado de mídia, com dados atualizados. Os editoriais estão com debates muito ricos sobre os problemas e desafios da mídia", comentou Viera.

O Mídia Dados mostra que a participação dos meios de comunicação no bolo publicitário não modificou muito o cenário. A TV aberta está com 60,9% de share (ou seja, a TV aberta é dona de 60% da verba publicitária no Brasil); seguida pelos jornais, com 14,1%; revistas (7,7%); rádio 4,4%; internet (4,3%); TV por assinatura (3,7%); mídia exterior com 2,9%; guias e listas (1,6%) e cinema na lanterninha, com 0,4% dos investimentos em publicidade no País.

A Rede Globo, Editora Abril, Aner (Associação Nacional de Editores de Revistas), ANJ (Associação Nacional dos Jornais), Editora Três, Editora Referência, Record, O Dia O Estado de S.Paulo, entre outros, anunciam nas páginas do Mídia Dados 2010. O presidente do Grupo de Mídia informa que a partir do próximo dia 29 a versão do Mídia Dados para iPad estará disponível na Loja da Apple, gratuitamente. A versão impressa pode ser adquirida no site da entidade por R$ 100.

Bauducco investe R$ 20 mi em marketing e tenta ocupar lugar de Kraft Foods

Companhia espera vender 30% mais dentro de dois meses. Planos incluem nova fábrica, voltada para mercados do Norte e Nordeste


São Paulo - Respondendo por 70% das vendas do grupo Pandurata no ano passado, um equivalente a 980 milhões de reais, a Bauducco tem planos robustos de crescimento. O objetivo é incrementar em 30% as vendas de seus produtos nos próximos dois meses.

Valendo-se de um investimento de 20 milhões de reais em marketing, em uma ação que será lançada ainda neste mês em 22 estados do país, a empresa espera fechar o ano com uma receita de cerca de 1,1 bilhão de reais. Esse faturamento bilionário será atingido se a marca alcançar a mesma fatia nas vendas que teve da Pandurata em 2009, quando o Grupo chegou a vender 1,4 bilhões de reais. Para 2010, a expectativa é de 1 bilhão a mais.

Durante os próximos dois meses, a Bauducco distribuirá 600 mil bichinhos de pelúcia em todo o país. Serão seis tipos de brinquedos, chamados de "Bichinhos dos Sonhos" por se transformarem também em travesseiros. A inspiração para a campanha foi a famosa promoção lançada pela Parmalat nos anos 90, em que os mamíferos viraram febre e se transformaram em mascotes da marca. Todos os produtos Bauducco já receberam o selo da promoção, indicando aos consumidores o endereço do hotsite.



Bichinhos dos Sonhos: Mamíferos da Parmalat inspiraram estratégia

A campanha Bichinhos dos Sonhos, que visa o fortalecimento da marca, começou a ser planejada em janeiro deste ano e funciona de forma com que cada bichinho seja trocado por cinco embalagens de qualquer produto da marca, mais R$ 9,99. A troca será aceita em 400 pontos de venda espalhados pelo Brasil.

Com a estratégia - e vale destacar novamente, os 20 milhões de reais investidos nela -, a Bauducco ganha força para subir no ranking das maiores fabricantes de biscoitos do país. Hoje o setor é liderado pelo Grupo M. Dias Branco, dono das marcas Adria e Isabela, seguido por Nestlé e Kraft Foods. Num segmento representado por 700 fabricantes nacionais, a Bauducco ocupa o 4º lugar.

Empresa terá fábrica em Alagoas

Na disputa pelo terceiro lugar no mercado, hoje ocupado por Fraft Foods, a Pandurata investe ainda em logística, buscando fabricar seus produtos perto de onde são vendidos. O Nordeste corresponde hoje a cerca de 30% dos biscoitos consumidos no Brasil, mas o fato de todas as fábricas da Bauducco ficarem instaladas no Sudeste - são três fábricas em Guarulhos (SP) e uma em Extrema (MG) - encarece o frete e diminui a margem de lucro das vendas.

Quinta unidade de produção da Bauducco no país, a nova fábrica deve estar totalmente pronta para operar a partir de julho de 2011. O novo ponto de produção, construído em Alagoas, atenderá às regiões Norte e Nordeste, desafogando assim as fábricas de SP e MG da produção em escala nacional e facilitando o transporte dos produtos.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Omo faz pesquisa global para lançar produto

Tente Algo Novo avaliou quatro países quanto ao incentivo das crianças a novas experiências

São Paulo - O conceito "Se Sujar Faz Bem" de Omo ganhou o aval das crianças. A marca realizou uma pesquisa em quatro países que mostrou que, para os pais, ainda há o receio de dar liberdade para os pequenos pelos riscos de estarem fora de casa. A preocupação maior para 82% dos pais brasileiros é a de seus filhos se machucarem, contra 69% na Argentina, na França e no Reino Unido.

Já 31% das 800 crianças, entre 8 e 13 anos, que participaram do estudo buscam novas experiências e brincadeiras fora de casa "ao ar livre" e "viajar a terras distantes". A pesquisa global "Tente Algo Novo" mostra que, no Brasil, 22% dos pequenos gostariam de ter a experiência de cuidar de animais no zoológico. Na Argentina e no Reino Unido, a atividade preferida deles é jogar ao ar livre ou estar com os amigos.

Os pequenos franceses gostariam de viajar para o espaço sideral, caminhar na lua e em outros planetas. Nos quatro países, 92% dos pais e dos profissionais que trabalham com crianças afirmam ser essencial para o desenvolvimento delas o incentivo a novas e diferentes experiências.

O estudo é parte da estratégia de lançamento de Omo Multiação Partículas de Extra-Limpeza cujo conceito é "experimentar algo novo". A ativação será feita em impressos, merchandising, ações na internet e uma promoção nos pontos-de-venda, em que as consumidoras participarão de experiências com os seus filhos.