Número de assinantes de banda larga evolui enquanto os de telefone fixo diminui
Nem todas as companhias de telefonia estão apresentando desempenho satisfatório no País, embora o Brasil já tenha ultrapassado a marca de um celular por habitante. No primeiro trimestre de 2011 Oi registrou prejuízo líquido de R$ 395 milhões, revertendo o lucro obtido em igual período do ano passado, de R$ 518 milhões. A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 1,985 bilhão entre janeiro e março, 21,8% abaixo dos R$ 2,537 bilhões apurados um ano antes.
De janeiro a março de 2011, a companhia alcançou receita líquida de R$ 6,933 bilhões, 7,1% menor na comparação com mesmo intervalo do exercício anterior.
Ao fim de março, a base de clientes de telefonia móvel da operadora era de 41,472 milhões, o que representa um crescimento em relação aos 36,613 milhões de usuários cadastrados no primeiro trimestre de 2010, enquanto o número de assinantes de serviços de banda larga fixa evoluiu de 4,266 milhões para 4,513 milhões. Já o número de linhas fixas em serviço recuou, de 21,085 milhões para 19,747 milhões.
Apesar do aumento da base de clientes, a receita média por usuário (ARPU) de celulares diminuiu de R$ 21,8 para R$ 20,7 na passagem entre os trimestres, enquanto, o ARPU dos usuários de banda larga recuou de R$ 42,1 para R$ 40,6.
No primeiro trimestre do ano, a dívida líquida da Oi recuou 32,3%, para R$ 14,39 bilhões. A alavancagem, medida pela razão entre dívida líquida e Ebitda, caiu para 1,5 vez, contra 2,2 vezes de um ano antes.
Com informação do Valor Econômico.
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