Visitantes

contador de visitas para blog

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Dove ajudou a financiar o filme que ganhou Oscar de melhor curta de animação

E por que a Unilever não está fazendo (muita) propaganda disso

Época Negócios  Atualizado em


Cena de Hair Love, filme que ganhou Oscar de animação em curta metragem (Foto: Reprodução)

O filme Hair Love foi o vencedor do Oscar na categoria curta metragem de animação, aclamado por celebrar a diversidade e combater preconceitos. Um ponto chamou a atenção na premiação: o filme, criado e produzido pelo ex-atleta Matthew Cherry, foi financiado com recursos recebidos no Kickstarter. O projeto arrecadou quase US$ 300 mil e, mais tarde, recebeu o apoio da Sony Pictures Animation. 

Entre os 4.981 doadores, está a marca Dove, da Unilever. Em troca do apoio, no entanto, a empresa não pediu nenhum product placement — a inclusão de um produto em cena, mesmo que discretamente. A marca só aparece nos créditos finais. “É simples”, disse Esi Eggleston Bracey, vice-presidente de beleza e cuidados pessoais da Unilever na América do Norte, à Fast Company. “Queríamos ajudar Matthew a fazer seu filme para que várias gerações desfrutassem dele, mas o conteúdo era todo dele. Como outros apoiadores do Kickstarter, recebemos um agradecimento no final do filme”.

Apesar de a marca não aparecer com destaque na tela, a Dove consegue se aproveitar de ter apoiado o filme em outras iniciativas. Por exemplo, quando o adolescente texano DeAndre Arnold foi suspenso da escola por ter dreads no cabelo, os produtores do filme o convidaram para assistir à premiação do Oscar com eles. “Foi um trabalho em equipe”, afirmou Eggleston Bracey. “Os coprodutores Gabrielle Union e Dwyane Wade custearam a viagem e hospedagem dele e de sua família, e a Dove deu a DeAndre e sua mãe, Sandy, as roupas e a produção de cabelo e maquiagem para a premiação”.

A Dove também tem trabalhado com Cherry para ajudar a divulgar o curta e vem organizando debates com o diretor e a especialista em auto-estima da marca, Dre Brown. “Estamos assistindo ao sucesso de Hair Love com orgulho e aplaudimos a história profunda e criativa sobre uma questão que é importante para famílias negras e seus filhos”, diz Eggleston Bracey.

 

JBS divulga Relatório Anual e de Sustentabilidade de 2019


A JBS acaba de divulgar o Relatório Anual e de Sustentabilidade de 2019, que tem como objetivo reportar como a Companhia conduz suas atividades em acordo com sua missão de garantir os melhores produtos e serviços aos clientes e consumidores, solidez aos fornecedores, rentabilidade aos acionistas e a oportunidade de um futuro melhor a todos os seus colaboradores.

No Relatório, reafirmamos o compromisso de conduzir nossas operações com foco na alta qualidade, na segurança dos alimentos e nas melhores práticas de sustentabilidade em toda a cadeia de valor.

Em linha com sua atuação, a JBS reforça a importância de mobilizar o diálogo com seus stakeholders e os diversos setores da cadeia produtiva. Por essa razão, em torno de um debate aberto e baseado na apresentação de soluções estratégicas, neste ano a empresa elaborou o relato das atividades por negócio.

Nos capítulos 1 e 2, o leitor encontrará informações globais de boas práticas e resultados alcançados de forma completa. No capítulo 3, o conteúdo será mais específico de acordo com cada negócio. Será possível, com isso, abrir espaço para uma discussão que propicia uma leitura mais próxima de cada tópico: descrição da atividade, desempenho das operações, práticas sustentáveis, bem-estar animal e integridade do produto. Desta maneira, os grandes temas como qualidade, inovação, economia, produtividade, competitividade, sustentabilidade e governança estarão contemplados.

Os resultados contábeis seguem as normas de relatório financeiro do International Financial Reporting Standards (IFRS) – emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) -, e são auditados pela Grant Thornton Auditores Independentes.

Harley-Davidson Museum® recria um pequeno capítulo na história da Motor Company

GOL e Faber-Castell se unem na ação “Colorindo o Dia” para motivar pais e filhos a viajarem sem sair de casa

A iniciativa vai reunir desenhos de crianças de todo Brasil com mensagens positivas durante o isolamento social
 

 
Reprodução

Colorir o dia das pessoas com desenhos de crianças para transmitir notícias positivas nesse momento de quarentena. Esse é o objetivo do projeto Colorindo o Dia, fruto de uma parceria entre a GOL Linhas Aéreas e a Faber-Castell.

Lançada nesta terça-feira (26) por meio de uma plataforma online (aqui), a ação Colorindo o Dia, criada pela agência Purple Cow, oferece videoaulas de desenho às crianças, com os temas “Play na Criatividade” e “Qualquer Forma é Qualquer Coisa”, ministrados por artistas parceiros da Faber-Castell. O intuito é disponibilizar conteúdos divertidos e ensinar novas ferramentas para que as crianças consigam inundar a internet com positividade, do jeito que só elas sabem, desenhando.

Após assistir às aulas e desenharem, os pequenos artistas poderão enviar suas próprias ilustrações até o fim do mês de julho pelo site do projeto na seção “Envie seu desenho”. As imagens passarão por uma curadoria para que sejam transformadas em “Boas notícias” e assim, publicadas no mural do site.

De acordo com as marcas, o objetivo é entreter e estimular a criatividade das crianças, bem como oferecer suporte aos pais neste período de distanciamento social. Com as ilustrações, a GOL e a Faber-Castell pretendem imprimir notícias positivas e deixar o dia a dia das pessoas um pouco mais leve.


sexta-feira, 22 de maio de 2020

Contra a Covid-19, Campanha #VencendoJuntos busca arrecadar R$ 10 milhões

Valemobi e TradeMap se juntam ao judoca campeão olímpico Flávio Canto para ajudar 33 mil famílias brasileiras durante a pandemia

 

 

Maisa faz 18 anos, escolhe carro, e promove festa online com patrocínios

Pandemia do coronavírus movimentou as marcas para a produção da festa online nesta sexta. A escolha do carro de Maisa fez a Renault lançar promoção

 

Sucesso das lives guia marketing do Burger King

Show de artistas em casa inspiram promoções da rede de fast-food, que teve aumento no tráfego nas páginas de delivery

 

 

Millennials são os que mais respeitam isolamento, diz pesquisa

Geração entre 21 e 35 anos é mais propensa a ficar em casa. Jovens até 20 anos são os que menos respeitam a quarentena 

 

Marcas que exibem um lado humano são mais lembradas na pandemia de covid

Itaú, Ambev e Magazine Luiza estão entre as empresas que se posicionaram de forma consistente e e ganharam reconhecimento do público na crise do coronavírus

Estratégias de branding para marcas que falam (literalmente)

Bia do Bradesco, Lia da Leroy Merlin, Virtus da VW: em estágios diferentes, sistemas de inteligência artificial passam a ser incorporados à identidade das empresas 

Luiz Gustavo Pacete
20 de agosto de 2018 - 8h51

Há alguns dias, o Bradesco lançou uma campanha para apresentar ao público a Bia, seu sistema de inteligência artificial. Ela não nasceu ontem. Foi criada em 2014 e, desde então, vem sendo aprimorada. Ou, literalmente, ensinada. Apesar de ainda não ter voz, a Bia deve sair falando em breve. Nos Estados Unidos, a Erica, uma colega da Bia que trabalha para o Bank of America, já tem voz e foi incorporada ao perfil de marca. Mas qual é o grau de complexidade que uma voz adiciona ao branding?


A Erica, do Bank of America, desempenha as mesmas funções da Bia, do Bradesco, e já possui voz 
(Crédito: Reprodução)

Utilizar diversos sentidos na construção de marca já é algo conhecido dos estrategistas. Geralmente, a assinatura sonora, que é composta por música, voz e outros elementos, é algo inerente à estrutura de grandes marcas. No entanto, a ascensão da voice interaction – Alexa, Siri e outras – traz a materialização da personalidade de marca em uma dinâmica mais complexa.

“Deixamos de falar em voz de marca em sentido abstrato e passamos a viver uma experiência mais concreta – é a voz em sentido literal. Em termos de estratégia, compreende um planejamento mais abrangente e aprofundado, que adiciona a níveis básicos, como gramática e vocabulário, camadas mais complexas relacionadas à construção de uma personalidade viva, do timbre vocálico e do gênero ao humor e às emoções de forma geral”, diz Mateus Potumati, líder criativo da FutureBrand São Paulo.

Um dos pontos levantados por Mateus é que, como se trata de um algoritmo é uma entidade viva, que se adapta e evolui à medida que interage com o usuário. “A construção da persona pode direcionar a identidade verbal como um todo, incluindo a voz. A Siri, por exemplo, não é exatamente a voz da Apple, mas funciona como um guia para o universo mais amplo da marca. Ela é encarregada de fornecer o tom inicial de relacionamento, que impacta na forma como as pessoas percebem a marca nas jornadas seguintes. Ao mesmo tempo, sintetiza, reinterpreta o brand equity construído pela marca em décadas de atividade”, afirma Mateus.

Segundo Leonardo Senra, sócio e diretor-executivo da Ana Couto, o tom de voz de uma marca é um só. “Assim como a personalidade da marca deve ser uma só. Se partirmos do principio que marcas são como pessoas, possuem uma essência que as tornam únicas e um jeito de ser e pensar, então o desafio aqui é o da consistência. Assim como podemos nos comportar no digital de um jeito mais informal (o nosso lado B), para as marcas, a lógica deve ser a mesma, Cada assistente de AI deve ser um desdobramento da personalidade daquela marca. Partindo do mesmo arquétipo”, afirma.

“Em teoria, a sintetização de voz é um problema relativamente simples. A maior dificuldade no Brasil está relacionada a regionalização, vícios de linguagem, gírias e termos técnicos. Se compararmos um gaúcho com um baiano iremos perceber diferentes maneiras de se expressar, diferentes palavras, frases e isso tudo traz uma certa complexidade quando a máquina faz o processo de interpretação da linguagem natural”, diz Diego Figueiredo, da Nexo, empresa especializada em inteligencia artificial.

Diante dessa discussão, uma dúvida: Por que Siri, Alexa, Cortana e a maioria dos assistentes possuem vozes femininas? E até o Watson, sistema de programação cognitiva da IBM, virou Isabela em português? “A questão do gênero da voz para assistentes virtuais é importante, principalmente para as grandes marcas que buscam desenvolver tecnologia ‘falante’ para interagir com seus consumidores. 

Pesquisas mostram que a voz feminina é percebida como capaz de nos ajudar a resolver nossos próprios problemas, enquanto a masculina, muitas vezes, é vista como figura de autoridade que nos dá as respostas. Outra curiosidade: você já parou para pensar que a primeira voz que todos nós ouvimos na vida é feminina? Ainda no útero, a gente escuta e responde aos estímulos da voz da mãe, que é associada à nutrição e segurança”, explica Simone Kliass, locutora publicitária e pesquisadora de voz para novas tecnologias. 

“Voz, o próximo passo da Bia”


Luca Cavalcanti

Em entrevista, Luca Cavalcanti, diretor-executivo do Bradesco, fala sobre o presente e futuro da Bia:

Meio & Mensagem – Quando ela terá voz?
Luca Cavalcanti – Esse é um dos próximos passos da Bia. Internamente já existe uma voz para a Bia. Está no roadmap de desenvolvimento da plataforma e deve ser ativada em breve.

M&M- Qual o desafio de criar uma identidade para um sistema de AI?
Cavalcanti – Estamos justamente neste momento de criar a identidade da Bia. Hoje, já passam de 37 milhões de interações com mais de 7 milhões de usuários, aceitando variações regionais, gírias e abreviações. E esse é o nosso grande desafio: o Brasil é um país de dimensões continentais, com diferenças culturais e de sotaques. A Bia tem que representar o Bradesco para todas essas pessoas e gerar identificação e empatia.

M&M – Quais os planos do Bradesco para a Bia nos próximos anos? Como vocês pretendem evoluir as funções dela e os serviço que ela pode oferecer?
Cavalcanti
Temos um amplo roadmap para tirar o melhor proveito da inteligência artificial. A Bia interage com os usuários por meio do app Bradesco Celular. Originalmente, ela conseguia responder perguntas sobre 11 produtos e serviços e hoje já é capaz de responder sobre mais de 70. Nosso plano é ter um crescimento horizontal, levando a Bia para outras plataformas além do app, e também vertical, sempre ampliando sua base de conhecimento.