Operadora quer ampliar participação no mercado corporativo e passa a concorrer diretamente com a Nextel
A Vivo lançou, nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro, um serviço de telefonia via rádio. O sistema é mais conhecido no Brasil pelo trabalho da Nextel, que chegou ao País em 1997 e hoje é quase sinônimo dos bipes que indicam a próxima fala do outro lado da frequência.
A concorrência direta entre ambas, portanto, é certa. E explicitada pelo próprio presidente da unidade de mercado individual da Telefônica/Vivo, Paulo César Teixeira, que disse à Agência Estado: "Vamos tirá-la (Nextel) da zona de conforto. Nosso nível de ambição é alto".
Batizada de Vivo Direto, a novidade será complementar aos pacotes pós-pagos, o que totaliza um preço mínimo de R$ 75,90. Os aparelhos custarão a partir de R$ 99. Na Nextel, o serviço de rádio mais barato custa R$ 89 e o aparelho, pelo menos R$ 299.
O serviço deve estar disponível em todo território nacional a partir de agosto, e mira principalmente no mercado corporativo, que, atualmente, corresponde a só 3 milhões dos 63 milhões de consumidores da Vivo. Teixeira afirmou que a empresa fez um estudo em que detectou o aumento da demanda pela telefonia via rádio também entre pessoas físicas.
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