Visitantes

contador de visitas para blog

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Perfis de marcas no Instagram têm mais interações que Facebook

Pesquisa feita pela plataforma de otimização de performance corporativa em redes sociais, Socialbakers, mostra que 60% das postagens dos 50 maiores perfis de marcas pelo mundo foram feitas no Facebook 

Por Thiago Terra - 27/05/2020

Entre janeiro e março deste ano, a audiência global do Instagram registrou 28% a mais de interações dos usuários do que no Facebook, de acordo com pesquisa feita pela Socialbakers. O estudo mostra que o total de interações no Instagram foi quase 16 vezes maior do que no Facebook, considerando os 50 maiores perfis de marcas do Brasil e no mundo.

Porém, segundo os dados coletados pela plataforma de otimização de performance corporativa em redes sociais, o Facebook registrou crescimento em relação ao engajamento dos usuários no último trimestre, com marcas que publicaram mais conteúdo na rede social de Mark Zuckerberg. Além disso, se comparadas as duas redes, quase 60% de todas as postagens dos 50 maiores perfis de marcas pelo mundo foram feitas no Facebook.

No Brasil, os principais perfis corporativos dividem o conteúdo entre Facebook e Instagram, porém com mais interações no Instagram, de acordo com o novo relatório Social Media Trends Report Q1 2020, feito entre janeiro e março de 2020.

    Ambev, Magazine Luiza e Itaú são marcas lembradas durante pandemia

    Pesquisa do Instituto Qualibest mostra quais as marcas que os brasileiros lembram por oferecer ações sociais que contribuem diante de crise pelo Coronavírus
     
     
    Por Thiago Terra - 25/05/2020 
     
     
    Mesmo durante a pandemia que isola os consumidores em suas casas, marcas como Ambev e Magazine Luiza aparecem como mais lembradas pelos brasileiros de acordo com estudo feito pelo Instituto Qualibest. O estudo também mostra que as atitudes que as empresas tomaram diante da crise do Coronavírus foram determinantes para que 37% da amostra lembrasse o nome de alguma marca por suas ações neste cenário.

    Ao todo foram ouvidas 1009 pessoas em todo o país, de diferentes condições socioeconômicas e faixas etárias, entre 10 e 13 de abril. Entre as questões levadas ao público, a pesquisa abordou quais as marcas que fizeram algo para ajudar durante a pandemia e a Ambev foi a mais citada por usar suas fábricas para a produção de álcool gel e máscaras hospitalares.

    A varejista Magazine Luiza ficou em segundo pelo movimento adotado para não demitir funcionários; seguida pela marca de detergentes Ypê; banco Itaú, por oferecer renegociação de parcelas de empréstimos; e Lojas Americanas. Além destas marcas, a pesquisa ainda registrou Cacau Show e Outback, no setor de alimentos; Nubank e Santander, na categoria bancos; assim como Boticário e Natura, no setor de cosméticos.

    Como fica a venda direta sem contato social

    Associação do setor, Mary Kay e Plano CDE analisam impactos da pandemia sobre a atividade, que tem 54,7% das atividades em torno de cosméticos e cuidados pessoais

    Roseani Rocha
    29 de maio de 2020 - 6h00
    Modelo tradicional de venda direta cede espaço para o digital (Crédito: DGLimages/ iStock)

    Como o nome da atividade diz, “venda direta”, até pouco tempo também chamada de “porta-a-porta”, pressupunha o contato direto entre consultoras/revendedoras e seus clientes. Um clássico no varejo brasileiro, em especial no setor de cosméticos, onde atuam marcas como Natura, Avon, O Boticário e Mary Kay, a venda direta, no entanto, também foi afetada pela pandemia da Covid-19 e as orientações de isolamento social, mas tem buscado caminhos para manter as atividades.

    Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Venda Direta (ABEVD), o País ocupa a 6ª posição global no setor, tendo movimentado R$ 45 bilhões, em 2019, o que representou crescimento de 1% sobre 2018. Para este ano, a entidade não se arrisca a fazer uma previsão, mas sua presidente executiva, Adriana Colloca, ressalta que a atividade é uma oportunidade de trabalho e renda para quatro milhões de pessoas em todos os cantos do Brasil.

    “Assim como toda a economia, a venda direta sofreu impactos nos negócios em abril e maio. Porém, o setor foi muito rápido em se ajustar e usar as mídias sociais, sites e aplicativos para continuar o ritmo de vendas”, afirma Adriana. Ela também diz ter percepção de que aumentou a procura pela atividade por parte de quem deseja empreender ou ter uma fonte de renda.

    “A dificuldade de inserção no mercado de trabalho faz das vendas diretas uma das fontes de renda mais importantes para as mulheres das classes CDE”, destaca, por sua vez Breno Barlach, diretor de pesquisa e inovação da consultoria Plano CDE. O pesquisador explica que as mulheres desse extrato social estão menos empregadas que os homens CDE e que as mulheres das classes AB por dois motivos. O primeiro é que não há empregos em seus bairros, mais afastados dos centros, e sem empregos e com renda baixa elas têm de assumir o cuidado com os filhos. A segunda razão é que todas suas conhecidas são do mesmo bairro, com a mesma escolaridade e trajetórias de vida similares. Com isso, não têm acesso a um “networking” capaz de indicá-las outras oportunidades.

    Mesmo antes da pandemia, a digitalização já era uma tendência no setor, por conta da própria evolução da sociedade. Afinal, a tecnologia chega mais rapidamente às classes socioeconômicas mais altas, mas também vai se desdobrando com o tempo para as demais e influenciando os hábitos de toda a população. “Já vínhamos incentivando o uso de ferramentas digitais para a divulgação e venda de produtos. A venda direta tem que acompanhar as tendências das relações em geral. Se as relações estão cada vez mais digitais, a venda direta segue esse caminho”, pontua Adriana, da ABEVD, pra quem a força de vendas dessas empresas também ajuda que itens de cuidados pessoais cheguem à casa das pessoas, por um sistema de delivery sem contágio e sem burlar as regras de isolamento, uma vez que produtos têm sido entregues pelas próprias empresas.

    Estudo da associação realizado nos primeiros meses de 2020, apontou o WhatsApp, sites e mídias sociais como principais meios de vendas e divulgação de produtos dessa força de vendas. No levantamento, conta Adriana, 84,7% elegeram o WhatsApp como principal canal de vendas e divulgação de produtos.

    “Realmente, a digitalização é inevitável. O modelo de negócio dessas empresas não para de pé sem essa inovação”, analisa Breno Barlach, da Plano CDE.  Mas para o pesquisador, no contexto da pandemia e do isolamento, há dois lados da moeda a serem vistos.

    Segundo ele, por um lado, as vendas pela internet (ele confirma que na base da pirâmide, isso significa praticamente falar em WhatsApp) se tornaram a única forma de venda para muitas mulheres e como grande parte das revendedoras de cosméticos têm suas amigas como principais clientes, tais vendas são relativamente simples de serem digitalizadas via WhatsApp. “Por outro lado, assim como vemos o que está acontecendo na oferta de educação remota, há um gap gigantesco de letramento digital”, destaca Breno.  Isso significa, no caso de pequenas revendedoras, com menor renda e escolaridade, que pode haver dificuldades, por exemplo, em comprar no site da marca ou saber como acessar novas clientes pelo meio digital.

    Apoio à força de vendas

    Presente já há algum tempo no mercado brasileiro, a americana Mary Kay também ressalta o cenário “totalmente novo” para todos os setores e diz estar “trabalhando dia e noite” para buscar ferramentas para continuar apoiando o negócio de milhares de mulheres que constituem sua força de vendas independente, para diminuir os impactos causados pela crise da Covid-19.

    Rosana Bonazzi, vice-presidente de vendas da companhia no Brasil, conta que entre as iniciativas estão a prorrogação de promoções, revisão de requisitos para programas e campanhas, intensificação de conteúdo online, isenção do valor da assinatura do Meu Site Mary Kay Plus, onde elas podem receber encomendas online, além da entrega de materiais para apoiar a dinâmica da consultoria de beleza de forma virtual.

    “Já conseguimos ver que as Consultoras de Beleza Independentes aprenderam que podem estar juntas de suas clientes virtualmente, não só para vender, mas para apoiá-las inclusive emocionalmente, esse é o jeito Mary Kay. Nós estamos oferecendo ferramentas virtuais para elas realizarem as Sessões de Beleza Virtuais. É também uma oportunidade de compartilharem a importância do autoamor, autocuidado, e como pode ser maravilhoso aprender a se cuidar e se maquiar sem sair de casa”, afirma Rosana Bonazzi.

    Embora afirme que o atual contexto certamente irá acelerar o processo de digitalização da venda direta, a executiva diz ser cedo ainda para dimensionar esse crescimento, mas demonstra otimismo: “Oferecemos um negócio com plano de carreira independente que dá oportunidade para toda mulher, e com resultados ilimitados que só dependem dela. A Mary Kay é uma grande oportunidade para este momento, tanto para as pessoas começarem um novo negócio, com um investimento baixo, ou até mesmo para complementarem sua renda”.

    O pesquisador da Plano CDE já recomenda cautela ao segmento.  Para ele, após a pandemia, provavelmente a atividade retomará o papel de complemento de renda. O problema é que não se sabe a duração da pandemia e a renda de muitas revendedoras pode cair drasticamente, tendo impactos no endividamento das famílias e com as marcas. “A retomada do setor depende de que restem revendedoras suficientes daqui três, quatro meses, com capacidade de investimento (compra dos produtos para revenda). As marcas devem se atentar para isso”, alerta Bruno Barlach.

    Segundo a ABEVD, em 2019, foram comercializados mais de dois bilhões de itens (em produtos e serviços) por venda direta no Brasil. As categorias com mais adesão são as de cosméticos e cuidados pessoais (54,7%); vestuário (8%); acessórios (7,9%); cuidados da casa (6,5%); alimentos ou suplementos saudáveis (4,3%); telefonia, internet, TV por assinatura (3,7%); livros, brinquedos, CD, DVD, software, games (3,4%); serviços de reforma da casa (3,3%); utensílios domésticos (3,1%); produtos financeiros (2,8%) e vinhos e comida congelada (2,3%).

    Gloob cria faixa musical em parceria com Multishow

    Projeto conecta música, TV e redes sociais, além de marcar a estreia do canal nas plataformas de streaming Spotify, Deezer e Apple Music

    29 de maio de 2020 - 6h00
    (crédito: divulgação)

    A partir dessa segunda-feira, 1º de junho, o canal de conteúdos infantis Gloob exibirá a “Playlist Gloob”, programa multiplataforma que conecta música, TV e redes sociais. Em parceria com o Multishow, responsável pela curadoria musical, de segunda a quinta, às 17h, a programação do canal contará com clipes nacionais e internacionais de sucessos entre os baixinhos, exibidos em versão sing along para as crianças cantarem junto. Toda sexta, influenciadores, cantores e personalidades do universo infantil farão a seleção das músicas e, aos sábados, será a vez do público montar a playlist, por meio de uma votação feita no Instagram do canal durante a semana.

    A Playlist Gloob contará com canções universo dos programas do canal como D.P.A, Miraculous, Bugados e Escola de Gênios, porém também terá músicas dos artistas favoritos da criançada, como Now United, Melim, BTS, Bff Girls e Vitor Kley. Também a partir de 1º de junho, o Gloob estreia nas plataformas de streaming Spotify, Deezer e Apple Music, com as playlists mais votadas nas redes.

    Além disso, nos intervalos entre um clipe e outro, o elenco dos programas do Gloob serão convidados a participar de desafios no TikTok. Já na semana de estreia do projeto, o trio detetives do prédio azul mostrará todo seu talento e criatividade na coreografia de “Um barulho, Um sumiço”, trilha do programa.

    **Crédito da imagem no topo: Reprodução

    Campanhas da semana: Nike, Ipiranga e outras

    M&M traz as campanhas publicitárias lançadas nos últimos dias

    29 de maio de 2020 - 6h00
     
    Narrado pelo astro do basquete norte-americano, Lebron James, o filme “Never Too Far Down” estreou como mais uma etapa da campanha ““You Can’t Stop Us”, da Nike, que reforça que o espírito esportivo está sempre associado à esperança, ainda mais em momentos como o que estamos vivendo com a pandemia do novo coronavírus. A peça conta com grandes personalidades do esporte como Serena Williams, Tiger Woods, Rafael Nadal e Cristiano Ronaldo.



    Criada pela Talent Marcel, a nova campanha “Acredita aí” da Ipiranga aposta na esperança de um novo futuro pós-pandemia. O filme conta com a participação dos próprios funcionários dos postos da rede, que não pararam de trabalhar para manter a sociedade abastecida e gravaram suas próprias imagens para evitar aglomerações.

    Para celebrar o Dia do Abraço, a Huggies, marca de cuidados com o bebê da Kimberly-Clark, estreou campanha “Nasce uma surpresa” para fortalecer a importância das novas formas de abraço neste período de isolamento social. Em vídeo criado pela Accenture Interactive e produzido pela Café Royal, uma mãe de primeira viagem conta aos pais sobre a gravidez, por meio de uma projeção na fachada do prédio. Além disso, a marca realizou uma promoção para a data e ações com influenciadores.



    Outra marca que lançou uma campanha para comemorar o Dia do Abraço foi a Elo. O filme, veiculados nas redes sociais da companhia, pretende passar a mensagem de que o abraço vai além do toque físico, para isso a marca resgata o mascote Urselo de campanhas anteriores. A campanha ainda conta com uma série de ações com influenciadores digitais como Claude Troisgros, Batista, Natália Guimarães, Rafa Kalimann e Xand Avião e com parcerias com restaurantes como o Famiglia Nino (Nino Cucina, Da Marino, Giulietta, Forno da Pino, Peppino, Vito Burger), Jobi, Grupo Troisgros Brasil (Le Blond & CT Boucherie), Tre Bicchieri e Grupo Attimo (Tradi Vila Nova, Tradi Itaim, Tradi Morumbi, Attimo, Kinoshita e Mercearia do Frances), que entregaram um agarradinho do Urselo junto com todos os seus pedidos.



    Como objetivo de motivar os pais e filhos a viajarem sem sair de casa e transmitir notícias positivas neste momento de pandemia, a GOL e a Faber-Castell se uniram na ação “Colorindo o dia”. Criada pela agência Purple Cow, a iniciativa oferece videoaulas de desenhos às crianças por meio de uma plataforma online. Até o fim do mês de julho, os desenhos poderão ser enviados para o site do projeto e, após passarem por um curadoria, serão publicados no mural do site. 



    Para apoiar as consumidoras que estão realizando seus rituais de beleza em casa, devido ao isolamento social, a L’Oréal Paris convidou a atriz Glória Pires para fazer um vídeo ensinando a eliminar os cabelos brancos em casa com a Imédia Excellence. Criado pela WMcCann e gravado pela própria atriz, com seu celular, o vídeo faz parte da campanha da tintura da marca que ainda conta com veiculação de filme estrelado por Eva Longoria na TV, desdobramento com matérias no GShow e peças para mídia digital.



    A Multiplan, companhia de shoppings nacional, lançou uma campanha para apresentar protocolo de segurança desenvolvido para a reabertura dos seus shopping centers. O filme, criado pela agência WT.AG e produzido pela Moglia Comunicação Empresarial, mostra os cuidados tomados pela companhia no ParkShopping Canoas, no Rio Grande do Sul, seu primeiro shopping reaberto após o fechamento temporário provocado pela pandemia da Covid-19. A peça está sendo veiculada na TV e nos canais digitais da empresa e dos 18 shopping centers administrados por ela. 




    Nesta quinta-feria, 28, é celebrado o Dia da Higiene Menstrual, programa de conscientização global lançado pela Wash United, em 2014, e que conta com o apoio de Intimus, marca de cuidados femininos da Kimberly-Clark Brasil. Com isso, a marca lançou a segunda fase da campanha #ChegadeEstigma, criada pela K-C Connect (time composto pelas agências Ogilvy e VML) e pela PROS, para dar mais visibilidade e reforçar a importância de falarmos sobre o ciclo menstrual, sem estigmatizá-lo. O filme abre virtualmente “A Caixa do Estigma” e traz respostas aos estigmas da menstruação por meio de ilustrações criadas da ilustradora e influenciadora Nath Araujo. Alguns desses desenhos estarão na exposição virtual Pensando Fora da Caixa com Intimus. 



    **Crédito da imagem no topo: Nazarkru/iStock

    Máscara da Adidas esgota em minutos e é revendida mais cara no eBay

    Pandemia do novo coronavírus levou a Adidas a vender máscaras de proteção. Lançamento foi um sucesso e deve voltar ao e-commerce em breve

     

    Dia do hambúrguer: Heinz distribui sanduíches ‘na faixa’

    Em ação no Twitter, marca conhecida por seu ketchup envia hambúrgueres em troca de engajamento na rede social


    Com acordos e novas iniciativas, patrocinadores e clubes evitam romper contratos

    O mais comum vem sendo a suspensão de contratos pelo período em que não há a entrega comercial da exposição da marca

    Estadão Conteúdo
    Atualizado em


    Flamengo, campeão da Libertadores 2019 (Foto: Crédito: Raul Sifuentes / Freelancer)


    O período sem jogos e treinos, acrescido da crise, tem levado clubes e patrocinadores a buscarem alternativas para compensar a perda financeira provocada pela crise do coronavírus. Afinal, contratos, firmados antes da pandemia, tinham a exibição da marca como motivação óbvia. No momento atual, porém, não há praticamente retorno do investimento realizado por causa da falta de visibilidade.

    A tendência, inclusive, é de que o cenário de dificuldade se mantenha mesmo quando for possível a retomada das competições. Como o calendário estará apertado pelo período de paralisação dos torneios, da exposição perdida durante a quarentena, a recuperação das marcas vai variar entre 50% e 75%, de acordo com José Colagrossi, diretor executivo do Ibope Repucom."O volume de exposição se dará em um período menor", afirma. "Ao comprimir vários campeonatos, vai ter tanto jogo que teremos um problema de televisionamento com menos jogos na TV aberta do que em uma temporada regular", acrescenta.

    É uma argumentação, portanto, contrária a de alguns clubes, que apontam a busca pela manutenção do calendário intacto, especialmente a disputa do Brasileirão de pontos corridos e em 38 rodadas, para convencer parceiros a manter o apoio inalterado. "Acreditamos que o que não está sendo entregue agora, em termos de exposição, será recuperado lá na frente, pois o calendário não deve ser reduzido", defende Beto Carvalho, diretor executivo de marketing do Grêmio.

    Independentemente de quem está com a razão nesse debate, o fato é que as rescisões de contrato pelos patrocinadores têm sido raras, com o caso mais conhecido sendo o da Azeite Royal, que logo no início da quarentena rompeu seus acordos com Flamengo, Vasco, Botafogo, Fluminense e o Maracanã. "Foi algo totalmente isolado, o bom senso tem imperado em um momento inédito e de estresse", avalia Fábio Wolff, sócio-diretor da agência de marketing Wolff Sports.

    O mais comum vem sendo a suspensão de contratos pelo período em que não há a entrega comercial da exposição da marca, em geral por dois meses, o que provoca a prorrogação dos vínculos. Ou seja, o valor acordado será recebido mais à frente, mas a receita imediata está perdida. Clubes e empresas, seja por acordos de confidencialidade ou para evitar a exposição do patrocinador, evitam revelar quais contratos foram suspensos.

    Sabe-se, porém, que o Consórcio Multimarcas "congelou" seu acordo com os mineiros Atlético e Cruzeiro, em um cenário que se repete com alguns patrocinadores de pequeno e médio porte, como a Marjosports, que possui acordo com o Corinthians, e a Autoridade de Turismo da Tailândia, que apoia as divisões de base do Santos. "Tem renegociações, mas nenhum cancelamento. A empresa deixará de pagar, mas fará depois", explica Pedro Melo, gerente de patrocínios do Atlético-MG.

    O momento também passa pela busca de soluções, em negociações com os patrocinadores, com a oferta de novos ativos para a manutenção do vínculo. "Nesta hora temos de entender o momento de cada parceiro comercial, e muitas vezes, enxergar também novas oportunidades que aparecem. O momento não é fácil, mas temos que caminhar juntos e as parcerias podem se fortalecer", argumenta Anísio Ciscotto, gestor do Cruzeiro responsável pelo departamento comercial. "Algumas dicas do departamento estão sendo implementadas no negócio dos nossos patrocinadores", acrescenta.

    Além disso, uma suspensão precisa ser cuidadosa, para não estremecer a relação de parceria. "Isso precisa ser feito da forma mais serena possível. Qualquer movimento brusco ou errado, pode atrapalhar a continuidade do patrocínio no futuro", comenta Wolff. Reforçar a relação entre clube e patrocinador em um momento de crise também pode ser uma importante ferramenta para fortalecer a identificação da marca com o torcedor. "Acredito que os clubes que possuem uma relação verdadeira de parceria com suas patrocinadoras vão em conjunto chegar ao melhor formato econômico nesse momento, seja postergando os acordos, dando algum desconto e compensando posteriormente, seja criando novas entregas", diz Gustavo Herbetta, diretor de comunicação da Lmid, empresa especializada em marketing esportivo.

    O especialista, que foi gerente de marketing do Corinthians, lembra que, mesmo em um momento de crise, clubes, torcedores e patrocinadores têm interesses em comum. Basta usar a criatividade para uni-los. "Todos os elementos envolvidos nessa equação querem a mesma coisa: o clube quer continuar se relacionando com os torcedores, os torcedores querem continuar consumindo algum conteúdo de seus times de coração, e as marcas querem fazer parte dessa relação, se aproximando cada vez mais desses torcedores. O que mudou foi a forma. Pelo distanciamento social isso tem que acontecer de forma virtual", defende.

    O momento de crise também é visto como oportunidade de fortalecimento para alguns patrocinadores. O São Paulo renovou dois contratos, até o fim do ano, com o Banco Inter e a MRV, que fazem parte do mesmo grupo empresarial. E a partir de agora, ambos passarão a exibir suas marcas nos uniformes das equipes feminina de futebol e masculina de basquete. "Humanizar a marca em momentos como esse gera um vínculo sentimental mais duradouro. Mostramos que temos uma preocupação com o clube. Eu não estou preocupado com o dinheiro, não sei quando volta o campeonato, o contrato venceu em abril, poderíamos apenas não renovar, mas queremos estar juntos", comenta Rodrigo Resende, diretor de marketing e novos negócios da MRV.

    Além disso, durante a quarentena, a MRV assumiu a ativação de sua marca e dos clubes ao organizar um campeonato de videogame envolvendo os quatro times que patrocina - os outros são Atlético-MG, Flamengo e Fortaleza -, seus torcedores e jogadores. Depois, produziu máscaras com os escudos das equipes e as distribuiu. "Ao mesmo tempo em que fazemos uma ativação da nossa marca, essas ações passaram duas mensagens: 'Fique em casa, jogue videogame' e 'Se você tiver de sair, use máscara'", diz Rodrigo Resende, diretor de marketing e novos negócios da MRV.

    Atividades lideradas pelos patrocinadores também envolveram o BMG, que promoveu Live conjunta com ídolos de Atlético-MG, Corinthians e Vasco. Já o BS2 lançou uma playlist no Spotify dedicada ao Flamengo.

    Dove ajudou a financiar o filme que ganhou Oscar de melhor curta de animação

    E por que a Unilever não está fazendo (muita) propaganda disso

    Época Negócios  Atualizado em


    Cena de Hair Love, filme que ganhou Oscar de animação em curta metragem (Foto: Reprodução)

    O filme Hair Love foi o vencedor do Oscar na categoria curta metragem de animação, aclamado por celebrar a diversidade e combater preconceitos. Um ponto chamou a atenção na premiação: o filme, criado e produzido pelo ex-atleta Matthew Cherry, foi financiado com recursos recebidos no Kickstarter. O projeto arrecadou quase US$ 300 mil e, mais tarde, recebeu o apoio da Sony Pictures Animation. 

    Entre os 4.981 doadores, está a marca Dove, da Unilever. Em troca do apoio, no entanto, a empresa não pediu nenhum product placement — a inclusão de um produto em cena, mesmo que discretamente. A marca só aparece nos créditos finais. “É simples”, disse Esi Eggleston Bracey, vice-presidente de beleza e cuidados pessoais da Unilever na América do Norte, à Fast Company. “Queríamos ajudar Matthew a fazer seu filme para que várias gerações desfrutassem dele, mas o conteúdo era todo dele. Como outros apoiadores do Kickstarter, recebemos um agradecimento no final do filme”.

    Apesar de a marca não aparecer com destaque na tela, a Dove consegue se aproveitar de ter apoiado o filme em outras iniciativas. Por exemplo, quando o adolescente texano DeAndre Arnold foi suspenso da escola por ter dreads no cabelo, os produtores do filme o convidaram para assistir à premiação do Oscar com eles. “Foi um trabalho em equipe”, afirmou Eggleston Bracey. “Os coprodutores Gabrielle Union e Dwyane Wade custearam a viagem e hospedagem dele e de sua família, e a Dove deu a DeAndre e sua mãe, Sandy, as roupas e a produção de cabelo e maquiagem para a premiação”.

    A Dove também tem trabalhado com Cherry para ajudar a divulgar o curta e vem organizando debates com o diretor e a especialista em auto-estima da marca, Dre Brown. “Estamos assistindo ao sucesso de Hair Love com orgulho e aplaudimos a história profunda e criativa sobre uma questão que é importante para famílias negras e seus filhos”, diz Eggleston Bracey.

     

    JBS divulga Relatório Anual e de Sustentabilidade de 2019


    A JBS acaba de divulgar o Relatório Anual e de Sustentabilidade de 2019, que tem como objetivo reportar como a Companhia conduz suas atividades em acordo com sua missão de garantir os melhores produtos e serviços aos clientes e consumidores, solidez aos fornecedores, rentabilidade aos acionistas e a oportunidade de um futuro melhor a todos os seus colaboradores.

    No Relatório, reafirmamos o compromisso de conduzir nossas operações com foco na alta qualidade, na segurança dos alimentos e nas melhores práticas de sustentabilidade em toda a cadeia de valor.

    Em linha com sua atuação, a JBS reforça a importância de mobilizar o diálogo com seus stakeholders e os diversos setores da cadeia produtiva. Por essa razão, em torno de um debate aberto e baseado na apresentação de soluções estratégicas, neste ano a empresa elaborou o relato das atividades por negócio.

    Nos capítulos 1 e 2, o leitor encontrará informações globais de boas práticas e resultados alcançados de forma completa. No capítulo 3, o conteúdo será mais específico de acordo com cada negócio. Será possível, com isso, abrir espaço para uma discussão que propicia uma leitura mais próxima de cada tópico: descrição da atividade, desempenho das operações, práticas sustentáveis, bem-estar animal e integridade do produto. Desta maneira, os grandes temas como qualidade, inovação, economia, produtividade, competitividade, sustentabilidade e governança estarão contemplados.

    Os resultados contábeis seguem as normas de relatório financeiro do International Financial Reporting Standards (IFRS) – emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) -, e são auditados pela Grant Thornton Auditores Independentes.

    Harley-Davidson Museum® recria um pequeno capítulo na história da Motor Company

    GOL e Faber-Castell se unem na ação “Colorindo o Dia” para motivar pais e filhos a viajarem sem sair de casa

    A iniciativa vai reunir desenhos de crianças de todo Brasil com mensagens positivas durante o isolamento social
     

     
    Reprodução

    Colorir o dia das pessoas com desenhos de crianças para transmitir notícias positivas nesse momento de quarentena. Esse é o objetivo do projeto Colorindo o Dia, fruto de uma parceria entre a GOL Linhas Aéreas e a Faber-Castell.

    Lançada nesta terça-feira (26) por meio de uma plataforma online (aqui), a ação Colorindo o Dia, criada pela agência Purple Cow, oferece videoaulas de desenho às crianças, com os temas “Play na Criatividade” e “Qualquer Forma é Qualquer Coisa”, ministrados por artistas parceiros da Faber-Castell. O intuito é disponibilizar conteúdos divertidos e ensinar novas ferramentas para que as crianças consigam inundar a internet com positividade, do jeito que só elas sabem, desenhando.

    Após assistir às aulas e desenharem, os pequenos artistas poderão enviar suas próprias ilustrações até o fim do mês de julho pelo site do projeto na seção “Envie seu desenho”. As imagens passarão por uma curadoria para que sejam transformadas em “Boas notícias” e assim, publicadas no mural do site.

    De acordo com as marcas, o objetivo é entreter e estimular a criatividade das crianças, bem como oferecer suporte aos pais neste período de distanciamento social. Com as ilustrações, a GOL e a Faber-Castell pretendem imprimir notícias positivas e deixar o dia a dia das pessoas um pouco mais leve.


    sexta-feira, 22 de maio de 2020

    Contra a Covid-19, Campanha #VencendoJuntos busca arrecadar R$ 10 milhões

    Valemobi e TradeMap se juntam ao judoca campeão olímpico Flávio Canto para ajudar 33 mil famílias brasileiras durante a pandemia

     

     

    Maisa faz 18 anos, escolhe carro, e promove festa online com patrocínios

    Pandemia do coronavírus movimentou as marcas para a produção da festa online nesta sexta. A escolha do carro de Maisa fez a Renault lançar promoção

     

    Sucesso das lives guia marketing do Burger King

    Show de artistas em casa inspiram promoções da rede de fast-food, que teve aumento no tráfego nas páginas de delivery

     

     

    Millennials são os que mais respeitam isolamento, diz pesquisa

    Geração entre 21 e 35 anos é mais propensa a ficar em casa. Jovens até 20 anos são os que menos respeitam a quarentena 

     

    Marcas que exibem um lado humano são mais lembradas na pandemia de covid

    Itaú, Ambev e Magazine Luiza estão entre as empresas que se posicionaram de forma consistente e e ganharam reconhecimento do público na crise do coronavírus

    Estratégias de branding para marcas que falam (literalmente)

    Bia do Bradesco, Lia da Leroy Merlin, Virtus da VW: em estágios diferentes, sistemas de inteligência artificial passam a ser incorporados à identidade das empresas 

    Luiz Gustavo Pacete
    20 de agosto de 2018 - 8h51

    Há alguns dias, o Bradesco lançou uma campanha para apresentar ao público a Bia, seu sistema de inteligência artificial. Ela não nasceu ontem. Foi criada em 2014 e, desde então, vem sendo aprimorada. Ou, literalmente, ensinada. Apesar de ainda não ter voz, a Bia deve sair falando em breve. Nos Estados Unidos, a Erica, uma colega da Bia que trabalha para o Bank of America, já tem voz e foi incorporada ao perfil de marca. Mas qual é o grau de complexidade que uma voz adiciona ao branding?


    A Erica, do Bank of America, desempenha as mesmas funções da Bia, do Bradesco, e já possui voz 
    (Crédito: Reprodução)

    Utilizar diversos sentidos na construção de marca já é algo conhecido dos estrategistas. Geralmente, a assinatura sonora, que é composta por música, voz e outros elementos, é algo inerente à estrutura de grandes marcas. No entanto, a ascensão da voice interaction – Alexa, Siri e outras – traz a materialização da personalidade de marca em uma dinâmica mais complexa.

    “Deixamos de falar em voz de marca em sentido abstrato e passamos a viver uma experiência mais concreta – é a voz em sentido literal. Em termos de estratégia, compreende um planejamento mais abrangente e aprofundado, que adiciona a níveis básicos, como gramática e vocabulário, camadas mais complexas relacionadas à construção de uma personalidade viva, do timbre vocálico e do gênero ao humor e às emoções de forma geral”, diz Mateus Potumati, líder criativo da FutureBrand São Paulo.

    Um dos pontos levantados por Mateus é que, como se trata de um algoritmo é uma entidade viva, que se adapta e evolui à medida que interage com o usuário. “A construção da persona pode direcionar a identidade verbal como um todo, incluindo a voz. A Siri, por exemplo, não é exatamente a voz da Apple, mas funciona como um guia para o universo mais amplo da marca. Ela é encarregada de fornecer o tom inicial de relacionamento, que impacta na forma como as pessoas percebem a marca nas jornadas seguintes. Ao mesmo tempo, sintetiza, reinterpreta o brand equity construído pela marca em décadas de atividade”, afirma Mateus.

    Segundo Leonardo Senra, sócio e diretor-executivo da Ana Couto, o tom de voz de uma marca é um só. “Assim como a personalidade da marca deve ser uma só. Se partirmos do principio que marcas são como pessoas, possuem uma essência que as tornam únicas e um jeito de ser e pensar, então o desafio aqui é o da consistência. Assim como podemos nos comportar no digital de um jeito mais informal (o nosso lado B), para as marcas, a lógica deve ser a mesma, Cada assistente de AI deve ser um desdobramento da personalidade daquela marca. Partindo do mesmo arquétipo”, afirma.

    “Em teoria, a sintetização de voz é um problema relativamente simples. A maior dificuldade no Brasil está relacionada a regionalização, vícios de linguagem, gírias e termos técnicos. Se compararmos um gaúcho com um baiano iremos perceber diferentes maneiras de se expressar, diferentes palavras, frases e isso tudo traz uma certa complexidade quando a máquina faz o processo de interpretação da linguagem natural”, diz Diego Figueiredo, da Nexo, empresa especializada em inteligencia artificial.

    Diante dessa discussão, uma dúvida: Por que Siri, Alexa, Cortana e a maioria dos assistentes possuem vozes femininas? E até o Watson, sistema de programação cognitiva da IBM, virou Isabela em português? “A questão do gênero da voz para assistentes virtuais é importante, principalmente para as grandes marcas que buscam desenvolver tecnologia ‘falante’ para interagir com seus consumidores. 

    Pesquisas mostram que a voz feminina é percebida como capaz de nos ajudar a resolver nossos próprios problemas, enquanto a masculina, muitas vezes, é vista como figura de autoridade que nos dá as respostas. Outra curiosidade: você já parou para pensar que a primeira voz que todos nós ouvimos na vida é feminina? Ainda no útero, a gente escuta e responde aos estímulos da voz da mãe, que é associada à nutrição e segurança”, explica Simone Kliass, locutora publicitária e pesquisadora de voz para novas tecnologias. 

    “Voz, o próximo passo da Bia”


    Luca Cavalcanti

    Em entrevista, Luca Cavalcanti, diretor-executivo do Bradesco, fala sobre o presente e futuro da Bia:

    Meio & Mensagem – Quando ela terá voz?
    Luca Cavalcanti – Esse é um dos próximos passos da Bia. Internamente já existe uma voz para a Bia. Está no roadmap de desenvolvimento da plataforma e deve ser ativada em breve.

    M&M- Qual o desafio de criar uma identidade para um sistema de AI?
    Cavalcanti – Estamos justamente neste momento de criar a identidade da Bia. Hoje, já passam de 37 milhões de interações com mais de 7 milhões de usuários, aceitando variações regionais, gírias e abreviações. E esse é o nosso grande desafio: o Brasil é um país de dimensões continentais, com diferenças culturais e de sotaques. A Bia tem que representar o Bradesco para todas essas pessoas e gerar identificação e empatia.

    M&M – Quais os planos do Bradesco para a Bia nos próximos anos? Como vocês pretendem evoluir as funções dela e os serviço que ela pode oferecer?
    Cavalcanti
    Temos um amplo roadmap para tirar o melhor proveito da inteligência artificial. A Bia interage com os usuários por meio do app Bradesco Celular. Originalmente, ela conseguia responder perguntas sobre 11 produtos e serviços e hoje já é capaz de responder sobre mais de 70. Nosso plano é ter um crescimento horizontal, levando a Bia para outras plataformas além do app, e também vertical, sempre ampliando sua base de conhecimento.