Em conferência do WPP feita no Rio de Janeiro, que teve a presença do jogador Ronaldo, Martin Sorrell, o CEO do grupo, salientou que é preciso enfatizar as redes sociais e disse que esta é a década da AL
A abertura da conferência do grupo WPP no Brasil nesta terça-feira, 25, no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, teve como destaque a presença do jogador Ronaldo, que falou da importância da realização da Copa do Mundo em 2104 e das Olimpíadas, em 2016, para o crescimento do Rio e do País.Ronaldo apareceu no meio da plateia e foi aplaudido pelos cerca de 300 executivos que fazem parte do grupo e clientes da WPP. Ao subir ao palco, disse que viu com emoção os vídeos apresentados anteriormente sobre o Brasil e inclusive o de Ricardo Teixeira, com quem ele mesmo disse que acabou de fazer as pazes.
"Espero contribuir para a realização da Copa. Os próximos anos serão muito importantes para o País. Saí do Brasil aos 17 anos e vi a evolução do futebol mundo afora. E também o quanto é importante a Copa do Mundo para o desenvolvimento dos países. Barcelona mudou após a Copa. Temos duas oportunidades de evoluir. O Brasil é carente de estrutura e organização de eventos. Mas do nosso jeito vamos fazer a melhor Copa do Mundo e as melhores Olimpíadas", disse Ronaldo, desculpando-se por não ter desenvoltura em falar com plateia "tão grande".
"Devo estar sendo julgado porque não estou acostumado a falar para tanta gente. Agradeço o Sergio Amado e Fernando Musa, da Ogilvy. Agora, vou chamar um inglesinho que acha que a Inglaterra vai ganhar a Copa, o big boss Martin Sorrell", completou Ronaldo, que entregou uma camisa oficial da seleção brasileira ao CEO da WPP, que tirou o terno e a vestiu imediatamente.
Sorrell disse que o "inglesinho" citado por Ronaldo certamente tinha a ver com sua estatura. Pediu desculpas por não falar em português, justificando que em seu país as habilidades linguísticas são limitadas. Citou números de crescimento do PIB em outras nações com a realização de Jogos Olímpicos e Copas do Mundo e disse que o Brasil tem de pensar mais seriamente em novas mídias porque o trabalho nesse segmento por aqui ainda é fraco.
"Nosso orçamento aqui para novas mídias leva de 7% a 8% da receita. Mas é preciso pensar em novas mídias no Brasil, onde o trabalho ainda é fraco.É preciso enfatizar as redes sociais. Poucos eventos têm escala como esse. O público da TV aberta ainda é importante e o poder da midia antiga ainda se sente na América Latina, Ásia, Europa Ocidental e Oriente Médio. Para anunciantes, eventos como esses são oportunidades caras mas que trazem retorno. É necessário manter ações continuadas para garantir esse retorno", explicou.
Sorrell falou também sobre a importância econômica do evento. "A Copa e as Olimpíadas são dois eventos importantes e marcam a segunda década do novo milênio, a década da América Latina. Um banco norte-americano indica que os países sede da Copa aumentam em 25% suas exportações. Os Jogos Olímpicos estima crescimento de 1,5% do PIB e no caso do Brasil, 3%. Eles contribuem para o superávit e para o crescimento do PIB. O Brasil hoje é um jogador economicamente e do ponto de vista político e social. É preciso dar continuidade a isso após o período eleitoral", disse.
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